Segundo estudo, essa informação é importante, principalmente, para hipertensos que praticam exercícios como medida terapêutica.
A redução da pressão arterial promovida pelo exercício físico é comprovada por vários estudos. Segundo Alexandre Sérgio Silva e colegas da Universidade Federal da Paraíba, alguns mecanismos neuro-humorais explicam essa resposta hipotensora. Estes mecanismos são responsáveis, por exemplo, pelo aumento de fatores de relaxamento, impactando a atividade simpática (ligada ao controle da pressão arterial) e promovendo a vasodilatação (o que diminui a pressão arterial).
Porém, no estudo, “Influência da cafeína na resposta pressórica ao exercício aeróbio em sujeitos hipertensos”, publicado na edição de outubro deste ano na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, eles explicam que a ingestão de alimentos pode inibir a ação de alguns destes mecanismos vasodilatadores induzidos pelo exercício. A cafeína, que foi o objeto de estudo, é encontrada no café, refrigerante de cola, chás e chocolates.
“Isto implica dizer que sujeitos que realizam exercícios físicos com o objetivo de reduzir a pressão arterial, mas que ingerem produtos à base de cafeína, geram uma atividade concorrente entre a vasodilatação, induzida pelo exercício, e a vasoconstrição (o que resulta no aumento da pressão arterial), em resposta a ingestão destes tipos de alimentos”, explicam.
No estudo, os pesquisadores analisaram a influência da cafeína na resposta hipotensora promovida por uma sessão de exercício aeróbio em sete pessoas hipertensas. Todos ingeriram 4mg/kg de cafeína, aproximadamente três xícaras e meia de café, antes do exercício.
Os resultados mostram, segundo o grupo, que a administração de cafeína não somente aboliu o efeito hipotensor, como reverteu a atividade hemodinâmica para uma hipertensão pós-exercício em relação ao estado de repouso.
“Este é um dado que deve ser encarado como muito importante, uma vez que o aumento desta natureza, tanto para Pressão Arterial Sistólica (PAS) quanto para Pressão arterial Diastólica (PAD) é de grande relevância clínica para hipertensos que praticam exercício físico como medida terapêutica”, concluem.
Fonte: Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
Fonte: www.velhosamigos.com.br
Postado por: Leonardo Araújo
A redução da pressão arterial promovida pelo exercício físico é comprovada por vários estudos. Segundo Alexandre Sérgio Silva e colegas da Universidade Federal da Paraíba, alguns mecanismos neuro-humorais explicam essa resposta hipotensora. Estes mecanismos são responsáveis, por exemplo, pelo aumento de fatores de relaxamento, impactando a atividade simpática (ligada ao controle da pressão arterial) e promovendo a vasodilatação (o que diminui a pressão arterial).
Porém, no estudo, “Influência da cafeína na resposta pressórica ao exercício aeróbio em sujeitos hipertensos”, publicado na edição de outubro deste ano na Revista Brasileira de Medicina do Esporte, eles explicam que a ingestão de alimentos pode inibir a ação de alguns destes mecanismos vasodilatadores induzidos pelo exercício. A cafeína, que foi o objeto de estudo, é encontrada no café, refrigerante de cola, chás e chocolates.
“Isto implica dizer que sujeitos que realizam exercícios físicos com o objetivo de reduzir a pressão arterial, mas que ingerem produtos à base de cafeína, geram uma atividade concorrente entre a vasodilatação, induzida pelo exercício, e a vasoconstrição (o que resulta no aumento da pressão arterial), em resposta a ingestão destes tipos de alimentos”, explicam.
No estudo, os pesquisadores analisaram a influência da cafeína na resposta hipotensora promovida por uma sessão de exercício aeróbio em sete pessoas hipertensas. Todos ingeriram 4mg/kg de cafeína, aproximadamente três xícaras e meia de café, antes do exercício.
Os resultados mostram, segundo o grupo, que a administração de cafeína não somente aboliu o efeito hipotensor, como reverteu a atividade hemodinâmica para uma hipertensão pós-exercício em relação ao estado de repouso.
“Este é um dado que deve ser encarado como muito importante, uma vez que o aumento desta natureza, tanto para Pressão Arterial Sistólica (PAS) quanto para Pressão arterial Diastólica (PAD) é de grande relevância clínica para hipertensos que praticam exercício físico como medida terapêutica”, concluem.
Fonte: Agência Notisa (science journalism – jornalismo científico)
Fonte: www.velhosamigos.com.br
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