terça-feira, 30 de agosto de 2011

SP alerta sobre cuidados com a saúde no tempo seco

Baixa umidade do ar e poluição favorecem infecções, principalmente em crianças, idosos e doentes crônicos

A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias. Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados importantes.

Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.

Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados.

"Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco", diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Heliópolis, unidade da Secretaria na capital paulista.

O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período:

- Ingerir bastante líquido;
- Não faça exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
- Deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
- Não use o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
- Lave as narinas com soro fisiológico e/ou faça inalações com o mesmo produto;
- Mantenha os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
- Evite frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.


Publicado por Assessoria de Imprensa em 30/08/2011

Postado por: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar - São Paulo - Fone (11) 3066 8000 - CEP 05403-000

Doação de Sangue

DRS I - GVS I a VI - CAPITAL
Bairro Unidade Endereço Bairro CEP Telefone
Mandaqui Posto Mandaqui - Fundação Pró-Sangue Rua Voluntários da Pátria, 4227 Mandaqui 02401-400 (11) 0800-55-0300

Paraíso Banco de Sangue da Beneficência Portuguesa Rua Martiniano de Carvalho, 1009 Paraíso 01323-001 (11) 289-7125

Cerqueira César Banco de Sangue do Hospital 9 de Julho Rua Peixoto Gomide, 625, 7o andar Cerqueira César 01409-000 (11) 3285-2922 / 3285-2922

Morumbi Banco de Sangue do Hospital Albert Einstein Av. Albert Einstein, 627/701 Morumbi 05651-901 (11) 3747-0444 / 3747-0444

Paraíso Banco de Sangue do Hospital Alemão Oswaldo Cruz Rua João Julião, 331 – S/ 01 Paraíso 01323-020 (11) 287-7253 / 287-7372

Santo Amaro Banco de Sangue do Hospital Alvorada - Santo Amaro Rua Barão do Rio Branco, 555 Santo Amaro 04753-001 (11) 5686-0269 / 5686-0269

Liberdade Banco de Sangue do Hospital Bandeirantes Rua Galvão Bueno, 257 e 858 Liberdade 01506-000 (11) 3399-4375 / 3399-4375

Liberdade Banco de Sangue do Hospital do Câncer A C Camargo Rua Prof. Antonio Prudente, 211 Liberdade 01509-010 (11) 2189-5000 / 2189-5000

Paraíso Banco de Sangue do Hospital do Coração Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 123 Paraíso 04004-030 (11) 3053-6611 / 3053-6611

Vila Clementino Banco de Sangue do Hospital do Servidor Público Estadual Rua Pedro de Toledo, 1800 Vila Clementino 04029-000 (11) 5088-8000 / 5088-8000

Campo Belo Banco de Sangue do Hospital Evaldo Foz Av. Vereador José Diniz, 3505 Campo Belo 04603-003 (11) 6844-3874 / 6844-3874

Bela Vista Banco de Sangue do Hospital IGESP Rua Dr. Seng, 320 Bela Vista 01331-020 (11) 3147-6330 / 3147-6330

Bela Vista Banco de Sangue do Hospital Paulistano Rua Martiniano de Carvalho, 741, 1o andar Bela Vista 01321-001 (11) 3285-0108 / 3285-0108

Penha Banco de Sangue do Hospital Nossa Senhora da Penha Rua Arnaldo Valarde Portilho, 90 Penha 03632-030 (11) 6190-5000 / 6190-5000

Vila Clementino Banco de Sangue do Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos Rua Borges Lagoa, 1450 Vila Clementino 04038-905 (11) 5080-4435 / 5080-4435

Higienópolis Banco de Sangue do Hospital Samaritano Rua Conselheiro Brotero, 1486, 4o andar Higienópolis 01232-910 (11) 3821-5853 / 3821-5853

Cerqueira César Banco de Sangue do Hospital Santa Catarina Avenida Paulista, 200 - 1º andar Cerqueira César 01310-010 (11) 3016-4111 / 3016-4111

Itaquera Banco de Sangue do Hospital Santa Marcelina Rua Santa Marcelina, 177 Itaquera 08270-070 (11) 6170-6000 / 6170-6000

Itaim Paulista Banco de Sangue do Hospital Santa Marcelina do Itaim Av. Marechal Tito , 6035 Itaim Paulista 08115-100 (11) 6563-6300 / 66563-6300

Vila Olímpia Banco de Sangue do Hospital Santa Paula Av Santo Amaro, 2468 Vila Olímpia 04556-100 (11) 3846-7746 / 3846-7746

Alto da Mooca Banco de Sangue do Hospital São Cristóvão Rua Terenas, 161 Alto da Moca 03128-010 (11) 6128-1444 / 6128-1444

Vila Clementino Hemocentro Unifesp/ Hospital São Paulo Rua Botucatu, 620 Vila Clementino 04024-002 (11) 5539-7289 / 5539-7289

Cerqueira César Banco de Sangue do Hospital Sírio Libanês Rua Dona Adma Jafet, 91, 3o sub solo Cerqueira César 01308-050 (11) 3155-0350 / 3155-0350

Tatuapé Colsan - Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio Av. Celso Garcia, 4815 Tatuapé 03063-000 (11) 2942-8094 / 2091-7000

Santo Amaro Banco de Sangue Paulista Rua Iguatinga, 396 Santo Amaro 04744-040 (11) 5681-6222 / 5681-6222

Jardim América Centro de Hematologia de São Paulo Av.Brigadeiro Luis Antonio,2533 Jardim América 1401000 (11) 3372-6611 / 3372-6611

Vila Buarque Hemocentro da Santa Casa de São Paulo Rua Marquês de Itu, 579 Vila Buarque 01223-001 (11) 2176-7258 / 2176-7258
Cerqueira César Posto Clínicas - Fundação Pró-Sangue Rua Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 155 - 1º andar PAMB Cerqueira César 05403-000 (11) 0800-55-0300

Vila Mariana Posto de Coleta do Banco de Sangue Paulista - Rua Prof. Tranquilli Rua Professor Tranquilli, 99 Vila Mariana 04126-010 (11) 5571-8986 / 5571-8986

Parque Novo Mundo Posto de Coleta do Hosp. Mun.Ver. José Storopolli Rua Soldado Clovis Rosa da Silva n° 216 Pq. Novo Mundo 02181-160 (11 )6636-8253

Bela Vista Posto de Coleta do Hospital Pérola Byington Av. Brigadeiro Luís Antonio, 683 Bela Vista 01317-000 (11) 3248-8111 / 3248-8111

Cambuci Posto de Coleta e Transfusão do Hospital Cruz Azul Av. Lins de Vasconcelos, 356 Cambuci 01538-000 (11) 3348-4109 / 3348-4109

Ermelino Matarazzo Colsan - Hospital Municipal Dr. Alípio Correa Neto Alameda Rodrigo de Brum, 1989 Ermelino Matarazzo 03807-230 (11) 2545-4652 / 2545-4652

Jaçanã Posto de Coleta e Transfusão do Hospital São Luiz Gonzaga Rua Michel Ouchana, 94 Jaçanã 02276-140 (11) 3466-1000 / 3466-1000

Ipiranga Colsan - Hospital Ipiranga Av. Nazaré, 28 - subsolo Ipiranga 04263-200 (11) 2061-2229 / 2061-2229

Ibirapuera Posto Dante Pazzanese - Fundação Pró-Sangue Rua Dante Pazzanese, 500 Ibirapuera 04012-180 (11) 0800-55-0300

Vila Santa Catarina Unidade de Coleta e transfusão do Hospital e Maternidade Santa Marina Av Santa Catarina, 2785 Vila Santa Catarina 04378-500 (11) 5678-4638 / 5678-4638

Santo Amaro Unidade de Coleta e Transfusão do Hospital Regional Sul Rua General Roberto Alves de Carvalho Filho, 270 - 2º andar Santo Amaro 04744-000 (11) 5548-4641 / 5548-4641

Aclimação Colsan - Hospital Servidor Público Municipal Rua Castro Alves, 60 - 4º andar Aclimação 01532-900 (11) 3277-5303 / 3277-5303

São Miguel Paulista Colsan - Hospital Municipal Tide Setúbal Rua Dr. José Guilherme Eiras, 123 São Miguel Paulista 08010-220 (11) 2297-0022 / 2297-0022

Campo Limpo Hospital Municipal Dr. Fernando Mauro P. da Rocha Estrada de Itapecerica, 1661 Campo Limpo 05835-005 (11) 5812-1379 / 5812-1379

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar - São Paulo - Fone (11) 3066-8000 - CEP 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

A importância do diagnóstico precoce em crianças com doenças cardíacas

Nos casos mais graves, atividades físicas e até videogames que exijam esforço devem ser evitados. Por Fernanda Dias


Eles têm apenas algumas horas de vida, mas possuem um grande desafio a curto prazo. Os bebês com níveis mais graves de cardiopatia congênita já nascem precisando de algum tipo de intervenção cirúrgica para sobreviver. Só no Brasil, eles somam aproximadamente 21 mil recém-nascidos, dos quais 6% morrem antes de completar um ano. Os problemas cardíacos em crianças podem matar ainda mais se não forem diagnosticados e tratados a tempo. A grande dificuldade, segundo especialistas ouvidos pelo Opinião e Notícia, é convencer pais e pediatras da importância de exames nessa etapa da vida.

Para a cardiologista infantil e fundadora do Pro Criança Cardíaca, doutora Rosa Célia Barbosa, os testes devem começar já a partir dos sete anos. Segundo ela, os exames que a criança deve fazer nessa idade incluem eletrocardiograma, ecocardiograma, lipidograma e o teste ergométrico:

“Já avaliamos 1.200 crianças entre 7 e 18 anos e vimos que mais de 50% delas têm lipidograma alterado. No futuro, se isso não for tratado, elas podem virar adultos com doenças como hipertensão, diabetes e até mesmo terem um acidente vascular cerebral”, explica Célia.

Segundo o cardiologista Fernando Cruz, do Instituto Nacional de Cardiologia, é recomendável ainda se realizar um check-up antes de a criança ou o adolescente iniciar qualquer atividade física, de escolinha de futebol a aulas de educação física no colégio.

“O atestado de liberação para atividade física deve ser um pré-requisito para o aluno. Ele deve conter o tipo de exercício ou de esporte e a carga que a criança pode fazer”, disse Cruz.

Além das causas congênitas, que são a maioria dos casos, as cardiopatias em crianças podem estar ligadas a síndromes como Down, na qual cerca de 50% dos portadores apresentam problemas cardíacos. As cardiopatias também podem ser adquiridas após doenças como febre reumática e a síndrome de Kawasaki, que inicialmente simula uma virose.

Os pais devem ficar atentos a sintomas como cansaço, resfriados e pneumonias frequentes, além da dificuldade em ganhar peso. Outros indícios são lábios e extremidades arroxeados ao praticar alguma atividade física.

Os cuidados no dia a dia dos pequenos e o tratamento adequado vão variar de acordo com a gravidade do problema no coração. Segundo Fernando Cruz, que também é especialista em morte súbita, até mesmo alguns videogames ou equipamentos eletrônicos que estimulam o movimento intenso podem ser perigosos. De acordo com o especialista, se usado por horas consecutivas, esses jogos podem aumentar o estresse infanto-juvenil e permitir o descontrole da frequência cardíaca, contribuindo para a sobrecarga do coração:

“Crianças que têm doenças cardíacas ou arritmias mediadas por adrenalina devem evitar jogos que produzam estresse, inclusive brinquedos em parques temáticos como montanha russa e de queda livre”, explica Fernando Cruz.

Para os pais, frear o ímpeto das crianças não é uma missão fácil. A psicóloga do Espaço Trocando Ideias Ana Franqueira defende que, nesses casos, que envolvem questões de saúde, não se deve negociar.

“A criança não é capaz de escolher o que é melhor para ela. O que percebemos é a dificuldade dos pais, principalmente nessa situação específica, de colocar limites. Muitas vezes, eles têm pena de seus filhos, e esse sentimento só atrapalha”, disse Ana.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br

Postado por: Leonardo Araújo

Mortalidade infantil cai 62% em 20 anos no Estado de SP

Índice, considerado pela OMS como o principal indicador das ações de saúde pública da população, atingiu menor nível da história em 2010

A mortalidade infantil no Estado de São Paulo caiu 61,8% nos últimos 20 anos e atingiu, em 2010, o menor nível da história. É o que aponta o mais recente balanço realizado pela Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade.

O índice do ano passado ficou em 11,9 óbitos de crianças menores de um ano de idade a cada mil nascidas vivas no Estado, contra 31,2 em 1990. Nos últimos 10 anos a queda foi de 30%. A mortalidade infantil é o principal indicador da saúde pública segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).

Na última década a redução da mortalidade infantil significou 4,8 mil óbitos de crianças paulistas que foram evitados. Foram 11,9 mil mortes de crianças menores de um ano em 2000, contra 7,1 mil entre as 601,3 mil nascidas vivas no Estado em 2010.

Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2009 a taxa havia sido de 12,5 óbitos por mil crianças nascidas vivas. No ano anterior, 12,6. Em 2007, 13. Em 2006, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. A taxa registrada em São Paulo coloca o Estado entre as áreas de menor risco de morte infantil do Brasil.

O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil no Estado.

A região de Barretos apresentou, em 2010, o menor índice de mortalidade infantil do Estado, com 8,1 óbitos por mil nascidos vivos, seguida pela região de São José do Rio Preto, com 9,6, e de Franca, com 11,1.

Sob o ponto de vista municipal, entre as cidades com pelo menos mil nascidos vivos as que apresentaram menores taxas de mortalidade foram Barretos, São José do Rio Preto, São Carlos, São Caetano do Sul e Paulínea, com índices próximos a 7,5. Já aqueles com taxas mais elevadas foram Avaré (21,8), São Roque (20,8), Ibiúna (19,4), Guarujá (19,2), São Vicente (19,1) e Itapeva (19,0).

Na comparação com 2009, as regiões de Franca e da Baixada Santista apresentaram as maiores reduções no índice, de 28,7% e 19,6%, respectivamente. De 17 regiões de Saúde no Estado, 13 tiveram em 2010 redução do índice na comparação com o ano anterior, sendo que nove atingiram os menores patamares da história.

Dos 645 municípios paulistas, 301 apresentaram em 2010 índices de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 15,1. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.

"A prova incondicional dos acertos das políticas públicas de saúde é a diminuição gradual dos índices de morte infantil. Crianças devem viver, e não morrer. São Paulo vem conseguindo, em parceria com as prefeituras e o Ministério da Saúde, reduzir a taxa ao longo dos anos, mas é preciso trabalhar ainda mais para que esses indicadores melhorem sempre", afirma Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde.

Pré-natal


Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde em parceria com a Fundação Seade aponta que 76,1% das grávidas do Estado de São Paulo passam por pelo menos sete consultas de pré-natal nas Unidades Básicas de Saúde, superando o mínimo de seis atendimentos recomendados pelo Ministério da Saúde e o de quatro estabelecidos pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Essa cobertura, referente a 2009 (último dado disponível) é 41% superior ao registrado no ano 2000, quando 53,8% das gestantes recebiam pelo menos 7 consultas de pré-natal no Estado.

Os números são crescentes ano a ano. Em 2001 esta cobertura de pré-natal foi de 58,1% e em 2005, 73,8%.
"O atendimento médico pré-natal é fundamental para a boa saúde da mãe e de seu bebê. A realização de consultas e exames regulares ajuda no desenvolvimento de uma gestação segura e no combate à mortalidade materno-infantil", afirma Tânia Lago, coordenadora do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria.

Capacitação

Desde 2009 a Secretaria adotou um modelo de treinamento internacional para formar especialistas em emergências obstétricas no Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é reduzir a mortalidade materno-infantil no Estado, com ênfase às regiões onde há maior número proporcional de óbitos.

Cerca de 1,5 mil médicos e enfermeiros já participaram do curso Advanced Life Support in Obstetrics, idealizado pela American Academy of Family Phisicians para qualificar a assistência ao parto, atender a emergências obstétricas segundo protocolos internacionais e normatizar técnicas adotadas nas maternidades públicas de São Paulo.

O curso, ministrado em parceria com a Fehosp (Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo) conta com estações que simulam o ambiente de uma maternidade e modelos de gestantes e bebês em tamanhos naturais. Ao final, os participantes passam por uma prova de proficiência teórica e prática, para verificação do desempenho em relação a diferentes situações em uma maternidade.

Inicialmente a Secretaria priorizou cinco regiões - Baixada Santista, Vale do Ribeira, Vale do Paraíba, Sorocaba e Bauru - consideradas prioritárias por registrarem os maiores índices de mortalidade materno-infantil.

Posteriormente, todas as regiões receberam os cursos, inclusive profissionais do município de São Paulo, na Grande São Paulo e nas regiões de Araçatuba, São José do Rio Preto, Barretos, Marília, Presidente Prudente, Campinas, Piracicaba, Franca, Ribeirão Preto, Araraquara e São João da Boa Vista. Também foi realizada a formação em reanimação neonatal para 250 profissionais que fazem assistência ao parto na rede pública.

Em junho de 2010 a Secretaria lançou o kit de apoio às ações de Atenção a Gestante e a Puérpera no Sistema Único de Saúde de São Paulo. O objetivo é orientar os municípios paulistas no atendimento a gestantes e mães de recém-nascidos, definindo medidas essenciais a serem adotadas na rede pública.

O material é composto de um manual técnico destinado a médicos e enfermeiros que trabalham nas Unidades Básicas de Saúde, um manual de orientação ao gestor, o fluxo da linha de cuidados para consulta rápida e dois CD-roms com todo o material disponibilizado.

Para viabilizar algumas das ações propostas nos documentos de apoio à implantação da Linha de cuidados da gestante e puérpera, também foi realizada a aquisição de medicamentos e insumos para os municípios que recebem os medicamentos do programa Dose Certa, como a fita reagente de proteinúria, nitrofurantoína, miconazol, aciclovir e salbutamol spray.

Para todos os municípios do Estado foi realizada a compra de medicamentos para o tratamento da toxoplasmose materna e fetal e a Imunoglobulina-anti D, para as gestantes RH negativas, que tenham indicação de uso.
Foram realizadas, ainda, oficinas municipais e regionais para o apoio a implantação da linha de cuidados da gestante e puérpera no SUS-SP, com participação de gestores, médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde.

Um curso para 400 profissionais médicos e enfermeiros, em parceria com a telemedicina da USP e a escola de educação permanente do Hospital das Clínicas da FMUSP, tem data prevista de início novembro deste ano, inicialmente para os profissionais das regiões de Campinas e Sorocaba.



Ano
1990
1995
2000
2005
2010

Mortalidade infantil em SP (por mil nascidos vivos)
31,2
24,5
17,0
13,4
11,9

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar - São Paulo - Fone (11) 3066 8000 - CEP 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

SP tem mutirão de catarata neste sábado

Expectativa da Secretaria de Estado da Saúde é atender cerca de 500 pessoas no hospital estadual de Taipas, com exames gratuitos

A Secretaria de Estado da Saúde promove neste sábado, no hospital estadual de Taipas, zona norte da capital, um mutirão gratuito para diagnóstico de catarata. Com expectativa de atender cerca de 500 pessoas, a ação é voltada para pacientes acima dos 55 anos de idade.

Das 8h às 16h cerca de 50 profissionais de saúde, entre oftalmologistas, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, vão promover testes de acuidade visual e outros exames para diagnóstico.

Para participar, o interessado precisa apresentar, no dia do mutirão, documento de identificação com foto e o cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Não há necessidade de agendamento prévio.

“Em caso de indicação de procedimento cirúrgico, o paciente contará com toda infraestrutura técnica e equipe médica do próprio hospital para o tratamento”, afirma Maria Cristina Martins, coordenadora do ambulatório de oftalmologia do hospital.

O ambulatório de oftalmologia do Hospital Geral de Taipas se localiza na avenida Elisio Teixeira Leite, 6.999 – 2º andar. Para mais informações sobre o mutirão, basta entrar em contato pelo telefone (11) 3973-0440.

Publicado por Assessoria de Imprensa em 24/08/2011

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar - São Paulo -Fone (11) 3066 8000 - CEP 05403-000




Postado por: Leonardo Araújo

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Os perigos da obesidade. - Com o fim das férias de inverno, médico dá orientações sobre como controlar o peso

Cuidar do corpo com o fim das férias de inverno não é uma mera questão de estética. A obesidade é uma doença caracterizada por aumento da gordura corporal, que pode levar a várias outras patologias e até a morte mais precoce. É o que alerta Mauro Scharf, diretor-médico e endocrinologista do Bronstein Medicina Diagnóstica.

Segundo o especialista, o Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida simples. Consiste na divisão do peso (em quilogramas) pelo quadrado da altura (em metros). Por exemplo: em uma pessoa com 90 kg e 1,70 m, o IMC será: 90 / 1,70 x 1,70 = 32,1. Pessoas com IMC entre 20 e 24,9 têm peso normal; entre 25 e 29,9 têm sobrepeso; e com 30 ou mais são obesas.

Além do IMC, a distribuição da gordura corporal também é importante. A obesidade mais grave é a do tipo visceral, isto é, relacionada com o acúmulo de gordura na região do abdome, que está associada às alterações cardiovasculares. As principais doenças associadas à obesidade são hipertensão arterial, diabetes mellitus, alterações das gorduras no sangue (dislipidemias), doença coronariana (que predispõe ao infarto), e doenças reumatológicas e ortopédicas.

Scharf explica que a obesidade ocorre quando não há um balanço entre o que é ingerido nas refeições e o que o organismo gasta nas suas atividades. “Quando um indivíduo ingere alimentos, esses servem para produzir a energia necessária para o funcionamento do corpo. Se sobra energia, ou porque a ingestão foi grande ou porque a atividade foi insuficiente para usar a energia produzida, esta é transformada em gordura. O acúmulo de energia armazenada sob a forma de gordura leva à obesidade.”

Vários são os fatores que influem para que se instale a obesidade, e o fator genético é um dos mais importantes. Pessoas de famílias com obesidade têm maior tendência a serem, também, obesas. Com menos frequência, outras doenças, como as endócrinas, podem estar associadas com a obesidade. “Alimentar-se corretamente e evitar o sedentarismo são as principais armas para se evitar o aumento progressivo de peso que pode chegar à obesidade”, lembra o endocrinologista.

O tratamento da obesidade somente deverá ser realizado sob orientação médica. Após o diagnóstico diferencial, este poderá estabelecer um programa de reeducação alimentar, com a adequação tanto da quantidade como da qualidade dos alimentos ingeridos. Uma alimentação adequada e a prática de exercícios físicos, também sob indicação e supervisão médica, aumentam a massa muscular e o gasto de calorias, favorecendo o emagrecimento. O tratamento com medicações, tanto as que auxiliam na diminuição da ingestão de calorias, como as que diminuem a absorção das gorduras no intestino, poderá ser prescrito pelo médico assistente em casos selecionados.

Para quem estava sedentário e pretende retomar os exercícios físicos nesta volta das férias, Scharf orienta que se procure um médico e cita que os exames mais comumente solicitados são antes do início das atividades: Ferritina/Ferro Sérico; TSH; Creatinina/Ácido Úrico; TGO e TGP; Vitamina D-25; Triglicerídeos; Insulina e Glicose; Colesterol total e frações; Hemograma completo.

Fonte: http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/os-perigos-da-obesidade/


Postado por: Leonardo Araújo

Comer carne vermelha aumenta o risco de diabetes

por Miguel Mendez, da AFP

Pesquisa feita com 200 mil pessoas nos Estados Unidos mostra que é mais saudável substituir carne vermelha por frutas secas, cereais integrais ou carne branca.
Comer carne vermelha aumenta significantemente o risco de diabetes tipo 2, alertou um estudo feito pela Escola de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos. No entanto, a chance diminui se a carne vermelha for substituída por frutas secas, carnes brancas, lácteos pobres em gordura ou proteínas de grão inteiro.

A possibilidade de desenvolver diabetes tipo 2 aumenta 51% se forem consumidas 50 gramas de carne vermelha processada por dia, e 19% se forem ingeridas cem gramas diárias de carne vermelha in natura, de acordo com a pesquisa publicada na American Journal of Clinical Nutrition no dia 10.

“Claramente, os resultados deste estudo têm implicações na saúde pública, em vista da epidemia crescente de diabetes tipo 2 e do consumo de carnes vermelhas em todo o mundo”, disse o principal autor do estudo, Frank Hu.

A pesquisa consistiu em analisar questionários que profissionais da saúde submeteram a mais de 200 mil pessoas nos Estados Unidos. As pessoas estudadas foram acompanhadas entre as idades de 14 e 28 anos.

A diabetes tipo 2 é uma doença crônica que afeta 350 milhões de adultos em todo o mundo. Nos Estados Unidos, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças estimam que mais de 10% dos adultos maiores de 20 anos sofram com a doença – um total de 25,6 milhões.

* Publicado originalmente pela AFP e retirado do site Opinião e Notícia.
http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/comer-carne-vermelha-aumenta-o-risco-de-diabetes/

Postado por: Leonardo Araújo

(Opinião e Notícia)

Telefones do HC mudam à 0h de domingo

Alteração permitirá ampliação de ramais no maior complexo hospitalar da América Latina

O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, vai mudar o troncos-chaves de suas centrais. Os novos números entrarão em substituição a partir da 0h de domingo, 21 de agosto.

Para o Hospital das Clínicas passa a valer o número (11) 2661-0000, em substituição ao 3069-6000. No Instituto do Coração, o telefone que passa a valer é o (11) 2661-5000. E no Instituto da Criança, o novo número será o (11) 2661-8500.

Para ligar diretamente para um dos ramais, basta o usuário alterar o prefixo para 2661 e manter o número do ramal. Por exemplo, para ligar no ramal 1234, o usuário deverá discar (11) 2661-1234 no lugar de (11) 3069-1234.


A alteração foi necessária para a ampliação de ramais do hospital. O usuário que acessar o prefixo antigo (3069) ouvirá mensagem informando o novo número.


Serviço:
Hospital das Clínicas da FMUSP de: (11) 3069-6000 para (11) 2661-0000
Instituto do Coração de (11) 3069-5000 para (11) 2661-5000
Instituto da Criança de (11) 3069-8500 para (11) 2661-8500

Autoria: Assessoria de Imprensa - 19/08/11

Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

Atendimento a acidentados de moto cresce 150% em 10 anos na capital

Dado é do Hospital das Clínicas da FMUSP, que acaba de lançar propostas para reduzir número de ocorrências

O Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, acaba de finalizar uma série de propostas que visa a redução do número de acidentes envolvendo motociclistas. A ação é resultado do I Fórum Saúde e Trânsito, promovido em junho pelo hospital.

Diante dos números crescentes de acidentes e da alta mortalidade e morbidade, é consenso geral entre os segmentos que participaram do fórum a necessidade de maior rigor para a obtenção da carteira de habilitação para motocicleta, da regulamentação do tráfego deste tipo de veículo levando em conta suas características peculiares, e regulamentação da profissão de moto-frete.

Em dez anos, os atendimentos pré-hospitalares feitos pelo grupo de resgate do corpo de bombeiros a vítimas de acidentes com motocicletas aumentaram 148,6% no município de São Paulo. Em 2010 foram 18.081 ocorrências, contra 7.271 atendimentos realizados em 2001.

Os atendimentos aumentam no segundo semestre. A média de ocorrências neste período é 56% maior que nos meses do primeiro semestre. Nos seis últimos meses do ano, a média foi de 8.896 atendimentos.

A frota de motocicletas no estado de São Paulo também cresceu no mesmo período. O aumento foi de 221%, chegando em 2010 a 6,79 milhões de veículos.

Entre as propostas estão a inclusão de formação de direção defensiva e exame de habilitação adequado às condições de trânsito que serão enfrentadas pelos motociclistas, com maior rigor na primeira habilitação. Pesquisa realizada pelo HC e divulgada em julho demonstrava que apenas 25% dos motoristas de motos aprenderam a dirigir em autoescola. Também é sugestão se criar categorias na habilitação de motociclistas.

De acordo com o texto resultante dos debates, é primordial a definição das áreas de trânsito das motocicletas entre as faixas de rolamento dos automóveis e as regras de circulação das motos nas faixas de rolamento regulares nas vias sem motofaixas exclusivas ou compartilhadas. Já a velocidade máxima de circulação das motocicletas deve ser específica de acordo com a característica de cada via.

As propostas são voltadas para ações de engenharia de trânsito, para ações de educação e consciência e de fiscalização, mas colocadas dentro da perspectiva de redução de acidentes e morbidade. “A importância do I Fórum foi permitir que todos os setores interessados se manifestassem e chegassem a estas propostas, que na verdade é uma tentativa de se criar um movimento de mobilização social, onde todos os participantes tenham consciência do seu papel,” explica a médica fisiatra Julia Greve, coordenadora da ação.


Autoria: Assessoria de Imprensa - 22/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

Contadores de história auxiliam tratamento de adultos com câncer em SP

Atividade realizada no Instituto do Câncer de SP facilita abordagem de temas delicados para os pacientes e acompanhantes

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, inicia na próxima segunda-feira, 22 de agosto, um trabalho de conto de histórias para adultos em tratamento na unidade e seus acompanhantes.

Idealizado pelo Serviço de Hotelaria e Hospitalidade do Icesp, o programa tem como objetivo tornar mais amena a estada dos que vão à instituição para passar por procedimentos rotineiros, reduzindo a ansiedade e os receios de quem está em um ambiente hospitalar.

No último mês, período em que o hospital realizou projeto piloto da ação, 200 pacientes participaram da atividade. A aceitação é grande e tem demonstrado que este pode ser um poderoso aliado para intervenção da equipe de psicologia.

No caso dos pacientes internados, as histórias selecionadas possuem temáticas diferentes e são escolhidas conforme as necessidades de cada pessoa. Este processo de triagem é feito pela área de psicologia, que utiliza o serviço como ferramenta para abordagem de assuntos com os quais os pacientes se sentem pouco à vontade.

Os profissionais que desenvolvem as atividades passam por uma capacitação específica. As sessões se iniciam ao som de um tambor, que soa um tom semelhante às batidas do coração. Em seguida, a narrativa escolhida é contada ao paciente e ao acompanhante. Depois da intervenção, o que se nota é uma abertura maior das pessoas para expor conflitos internos.

Nas salas de espera da Radioterapia e dos ambulatórios, o processo é similar. As histórias são contadas para um grupo de cerca de 10 pessoas. Os atendimentos são realizados diariamente e duram 40 minutos.

“Nosso objetivo é tirar o foco da doença e abrir espaço para a abordagem da Psicologia. É uma forma de acolhermos o paciente e mostrar que nos preocupamos com ele”, explica Vânia Pereira, gerente do setor responsável pelo programa.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 19/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Café da manhã e lanche merecem atenção dos pais na volta às aulas

Com o fim das férias, muitos pais estão preocupados com o frio que anda fazendo em algumas regiões do país – uma dificuldade à parte na hora de acordar as crianças para a escola. Mas, além do frio, o café da manhã e o lanche feito na escola também merecem atenção. “Diversos estudos apontam que a má nutrição afeta o rendimento na escola como um todo”, diz Mary Pat Alfaro, gerente clínica da Divisão de Terapia Nutricional do Hospital Infantil de Cincinnati, nos Estados Unidos.

Segundo Mary, a melhor forma de despertar seu filho é garantindo que ele tenha um café da manhã saudável. “Isto significa oferecer uma variedade de tipos de alimentos, especialmente os ricos em fibras e nutrientes, como os grãos integrais, frutas e derivados do leite.”

E isto não é algo complicado. Segundo um estudo realizado pela nutricionista Suelen Trancoso, do Núcleo de Pesquisa de Nutrição em Produção de Refeições da Universidade Federal de Santa Catarina (Nuppre-UFSC), o café da manhã do brasileiro – pão com manteiga e café com leite – é muito próximo do ideal. “A dica é trocar o pão branco por pães integrais, acrescentar biscoitos, iogurte, suco de frutas natural ou frutas”, completa Mary.

O lanche realizado na escola deve seguir a mesma lógica: alimentos saudáveis e fáceis de serem consumidos pelas crianças. “As frutas como uvas, maçãs, morangos ou melão cortado são uma dica. Podem, ainda, acompanhar um iogurte ou geleia.”

Para os sanduíches, dê preferência para os pães integrais e cuidado com os recheios: evite os alimentos muito gordurosos. “Variar é sempre muito bom. Troque o pão por um biscoito, torta, muffin.” Atenção também com o que seu filho bebe. “Os sucos industrializados geralmente são cheios de açúcar. Encoraje seu filho a tomar leite desnatado, sem achocolatado, ou sucos naturais. E cuidado com as bebidas que contêm cafeína”, finaliza.

Com informações da Cincinnati Children’s Hospital Medical Center.

* Publicado originalmente no site O que eu tenho.

(O que eu tenho) http://oqueeutenho.uol.com.br




Postado por: Leonardo Araújo

Procura por teste de HIV cresce 36% em SP

Mulheres representam apenas um terço dos atendidos em centro estadual de referência na capital paulista

Levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo aponta que o número de testes gratuitos de HIV realizados no Centro de Referência em DST/Aids, na capital paulista, no primeiro semestre deste ano foi 36% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.

Entre janeiro e junho deste ano, 3.407 passaram por testagem na unidade, contra 2.503 nos seis meses iniciais de 2010. O número de resultados positivos representou neste ano 4,8% do total de testes realizados. No primeiro semestre do ano passado esse índice foi de 6,6%.

As mulheres representam apenas 30% da procura pela sorologia neste ano. Neste ano, de janeiro a junho, 1.023 mulheres passaram pelo exame, contra 2.384 homens. O cenário foi equivalente em 2010, quando 720 mulheres realizaram o exame (31%), contra 1.783 homens participantes.

“As mulheres com parceiro único não se consideram vulneráveis ao HIV, mas é importante que todas as pessoas com vida sexual ativa façam o teste. O diagnóstico precoce é extremamente importante na garantia da qualidade de vida dos portadores da doença”, recomenda Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual de DST/Aids.

Os óbitos por Aids no Estado de São Paulo tiveram uma redução entre 1995 e 2008, passando de 22 casos para 8 por 100 mil habitantes. Mas segundo dados da Vigilância Epidemiológica Estadual, 50% dos óbitos decorrentes da Aids estão relacionados ao diagnóstico tardio da infecção.

O teste anti-HIV é gratuito e disponível em toda a rede pública de saúde do Estado, pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Para obter informações sobre o local de oferta do serviço, basta ligar para o Disque DST/Aids – 0800 16 25 50.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 16/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Avecerização social

O Acidente Vascular Cerebral, ou “derrame”, é a doença que mais mata no Brasil: 250 mil pessoas morrem a cada ano; um milhão de sequelados a cada ano, que se tornam “invisíveis” para a sociedade. Em cada três pessoas que morrem no Brasil por problemas no coração, dois são por AVC.

As causas mais frequentes do AVC clínico são: indústria do fumo, indústria do álcool, agronegócios (o Brasil é o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com cerca de cinco quilos por pessoa por ano), transgênicos em quantidade industrial, hipertensão, diabetes, sal caseiro e industrializado.

A população não dispõe de informação, prevenção, medicamentos adequados, reabilitação. Assim, torna-se um dramático e gravíssimo quadro de doença pública.

O princípio básico do Direito é a vida. A Medicina trata das doenças. A Saúde quem promove é a Justiça Social. E a avecerização social?

Parece que as elites consideram que todos nós tivemos um AVC, com perda de equilíbrio, tonteira, perda parcial ou total da consciência, dificuldade na fala e expressão…

Parece que não temos nenhuma informação, não somos capazes de discernir a realidade e nem podemos mudar essa trágica realidade. O pressuposto é que não temos nenhuma noção do real, e nem vamos ter.

O modelo em que vivemos, o modelo capitalista, está e é totalmente contaminado. Está caminhando para uma grande barbárie social. Segundo este modelo, quanto mais avecerização social, melhor para os engenhosos negócios do “tirar mais, bem mais, e pagar muito menos”. O pressuposto de quanto mais perda de equilíbrio na questão salarial, com déficits e dívidas cada vez mais altos, melhor para o famigerado lucro, que ceifa mais vidas que o próprio “derrame”.

O pressuposto de tonteira é responsabilidade das produções de espetáculos e megaespetáculos midiáticos, produzidos pelos “adestradores” ou “amestradores” regiamente pagos pelos grandes patrões, os megaempresários multinacionalizados que embolsam o que era devido para a Saúde, a Educação, para o homem do campo, para os salários, para os direitos humanos. E as dívidas e os pagamentos desta festa caríssima crescem assustadoramente.

O pressuposto de perda parcial ou total da consciência inicia-se com os “arcos do triunfo” de uma corrupção generalizada, pois a premissa básica do modelo capitalista é a corrupção, a sedução, a compra e venda a qualquer preço de “benesses”, no qual “o mais forte vence, a qualquer preço”. É a lei “do mais forte”, melhor dizendo, do mais corrupto.

O pressuposto da dificuldade de fala e expressão provém da manipulação das leis pelas elites, pois as leis foram feitas para elas, em nome delas. E se por acaso alguma coisa não sair bem, mudam-se as leis para beneficiá-las mais ainda. E se ainda não for suficiente, cria-se então uma guerra, o apanágio do capitalismo vigente para mostrar sua força, rapinagem, seu desprezo à vida e adoração à conquista de lucros e bens.

Estamos vivendo uma guerra não declarada , a avecerização social está mais do que presente, com toda sua força e destruição, subsidiada pelo AVC clínico ou “derrame” que continua matando, e matando com a total omissão dos “donos” do poder.

O princípio básico do Direito é vida com dignidade e bem-estar. A Saúde é quem promove a Justiça Social, combatendo a injustiça, os privilégios, a arrogância, a prepotência.

As mudanças dos pressupostos básicos trarão certamente um aumento expressivo dos índices de um melhor viver.

E para a Medicina, deixamos o tratamento do AVC clínico, com informação, prevenção, medicamentos adequados e reabilitação em todas as Unidades de Saúde do Brasil.

* Daniel Chutorianscy é médico. E-mail: trenzinhocaipira@vnet.com.br.




* Publicado originalmente no site Correio da Cidadania.



Postado por: Leonardo Araújo

(Correio da Cidadania)

Documento lançado por médicos auxilia no atendimento emergencial a queimados

São Paulo – Médicos de todo o país contam agora com o auxílio de um conjunto de regras para ajudar no cuidado com as vítimas de queimaduras. O documento, elaborado pela Câmara Técnica de Queimaduras do Conselho Federal de Medicina (CFM), quer servir como parâmetro e ajudar no atendimento, principalmente, nas redes públicas. O Protocolo de Tratamento de Emergência das Queimaduras tem o objetivo de reduzir os riscos e as sequelas decorrentes desse tipo de ferimento a partir de um atendimento adequado prestado ao paciente. O documento já foi encaminhado ao Ministério da Saúde para que seja incorporado às diretrizes de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 1996 e 2008, 13.735 pessoas morreram por causa de queimaduras. Os Estados que registraram mais vítimas foram São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná. Cada paciente custa, por dia, de R$ 1.200 a R$ 1.500. Os dados mostram ainda que a maioria dos acidentes ocorre na cozinha, com crianças até 12 anos (33%), e que o principal agente das queimaduras são os líquidos superaquecidos, que aparecem em 37% dos casos.

De acordo com o CFM, o documento apresenta todos os passos no cuidado com a vítima de queimaduras, principalmente no atendimento de urgência e emergência. Com o protocolo, médicos de áreas distantes e que não contam com especialistas poderão atender ao paciente de maneira eficaz. “Em postos de saúde do interior, não há possibilidade de haver um tratamento específico para queimados e o manual permite que qualquer acidentado receba um primeiro atendimento de qualidade para que possa ser removido posteriormente, caso seja necessário, com condições de se recuperar depois.”

O coordenador da câmara técnica do CFM, Antônio Gonçalves Pinheiro, disse que o objetivo do grupo foi estabelecer regras possíveis de serem executadas em qualquer lugar, em acordo com o previsto pelo Curso Nacional de Normatização de Atendimento ao Queimado (CNNAQ), da Sociedade Brasileira de Queimaduras, com a uniformização do atendimento nas emergências.

Pinheiro explicou que a câmara conhece as dificuldades do atendimento aos queimados e sabe que são poucos os centros de tratamento voltados para essa área. “Por ser muito grande, o país tem muitas crianças que ficam em casa enquanto os pais trabalham, em casas de madeira, palha e com ligações elétricas indevidas, fatores que propiciam acidentes com queimaduras, tanto em crianças e idosos quanto em adultos.”

O médico disse ainda que os riscos de um atendimento precário são grandes porque, além da queimadura na pele, seja com produtos químicos ou fogo, a vítima também pode ter inalado gás ou produtos químicos e corre o risco de uma intoxicação respiratória.

“Há situações em que o local precisa ser lavado para evitar que a queimadura se aprofunde. Outros precisam de atenção especial nas vias aéreas, outros precisam ter atenção com o tórax. Se a pessoa não for atendida logo e adequadamente, pode ter lesões internas sérias. Então, o primeiro atendimento deve ser feito para garantir as funções vitais. De acordo com a profundidade, deve-se iniciar um procedimento diferente.”

O documento está disponível para download no site www.portalmedico.org.br .



Edição: Lílian Beraldo.

* Publicado originalmente no site Agência Brasil.

Dicas para melhorar o desempenho das memórias

Quando falamos em memória vem logo à cabeça que esta é uma função isolada do cérebro e que, quando está falha, temos a sensação de que estamos perdidos! As falhas são percebidas como mais desesperadoras quando entramos na faixa etária dos 60, pois logo vem à mente: “Tenho o alemão, tenho Alzheimer”!

Devo desmistificar todas essas afirmações, até porque precisarei convencer você, leitor, que há sempre o que fazer quando apresentamos falhas em nossa “CPU cerebral”. Primeiro: não temos uma única memória, temos várias, distribuídas em várias regiões cerebrais. Segundo: a queixa de memória não é sinônimo da demência por doença de Alzheimer. E, terceiro, há sempre o que fazer em momentos desesperadores de “brancos”.

Vamos à primeira parte. Os tipos de memória podem ser classificados em: memória dependente do tempo, memória dependente do conteúdo e memória de todo dia, segundo o pesquisador Solberg.

A memória dependente do tempo pode ser dividida em dois subtipos, a de curto prazo, ou memória de trabalho, e a de longo prazo. A memória de curto prazo é limitada em seu armazenamento restringindo as informações por um período de até poucos minutos e a informação ainda pode ser manipulada; é a memória de trabalho. Quando estamos lendo um texto, muitas vezes temos que retomar o parágrafo anterior, pois percebemos que estamos lendo, mas não estamos compreendendo. Neste momento, podemos analisar se não estamos com excesso de estímulos interferentes ao redor, pois estes podem prejudicar a concentração da leitura.

Dica para leitura

Quando você vai ler um documento importante, dirija-se a um ambiente em que não há interferências (não há televisão ligada, o telefone não toca incessantemente e sem pessoas falando ao redor). Mantenha a postura correta na cadeira, para que o incômodo provocado pela má postura não o deixe irrequieto e atrapalhe a compreensão do texto. Use uma folha de papel sulfite branca para tampar as linhas que você ainda não está lendo, ou seja, visualize uma linha por vez e tente marcar com uma caneta marca texto, pelo menos duas palavras importantes de cada parágrafo e depois releia as palavras grifadas para absorver melhor a informação.

Já a memória de longo prazo é ilimitada e pode ser dividida segundo o conteúdo em memória não declarativa e declarativa. A memória não declarativa está envolvida em atividades que você desempenha no automático, como dirigir um carro e não perceber os detalhes do caminho percorrido. Mas, neste momento, lembre-se: por não estar prestando atenção, você pode fazer caminhos rotineiros como ir para o trabalho ao invés de ir ao shopping.

Para acionarmos a memória declarativa, por outro lado, gastamos certa energia, pois precisamos parar e pensar para buscar a informação no cérebro. Quando alguém nos pergunta o que o chefe disse na reunião de ontem ou quando temos que recordar a que temperatura a água ferve, estamos utilizando, no primeiro caso, a memória declarativa episódica e, no segundo, a memória declarativa semântica. Esta última continua a crescer ligeiramente, mesmo com o aumento da idade e, nas pessoas com diagnóstico de demência por doença de Alzheimer, falha somente em estágios mais avançados da doença. Para melhorá-la, a pessoa pode realizar palavras cruzadas, pois aumenta o conhecimento de fatos históricos e enriquece o vocabulário. A memória episódica, por outro lado, é a que mais falha ao longo da vida e é um dos primeiros sinais da demência por doença de Alzheimer. Quando a frequência das falhas é alta, pode ser auxiliada com estratégias simples.

Durante o dia, por algumas vezes, você pode parar a atividade que está realizando e se perguntar: “O que eu estava fazendo antes desta tarefa?”. Também pode escrever na agenda todas as atividades realizadas e, antes de dormir, retomar de memória tudo que foi feito, com o maior número de detalhes possíveis. Para aumentar os detalhes, tente lembrar quem viu, em que lugares foi, o que comeu durante as refeições. Aproveitando, você também pode se perguntar “O que supostamente tenho que fazer depois?”, e, com esta questão, você trabalha a memória prospectiva, mais conhecida como memória do dia todo.

Esta memória é dividida em prospectiva para evento e tempo. Nesta primeira, você deve se lembrar de dar alguma informação quando ocorre um evento específico, ou seja, se durante o dia alguém lhe pede para dar um recado a uma determinada pessoa, quando você a encontra (evento), imediatamente tem que dar o recado. Pode ocorrer, por outro lado, de ter que lembrar de pagar uma conta num momento específico. Portanto, o tempo deverá disparar uma recordação de algo a fazer. Para melhorar o desempenho, tente trabalhar com as duas situações simultaneamente. Se você tem que tomar um remédio em um tempo específico, por exemplo, às 21 horas (tempo) e sabe que neste momento estará assistindo à novela (evento), deixe os remédios na frente da televisão e não na pia do banheiro, onde você nem vai passar.

Procure inserir todas estas estratégias no seu cotidiano, mas se ainda sentir necessidade de aprender outras técnicas para desviar-se dos lapsos de memória no dia a dia, procure um programa de estímulo à atenção e à memória. Com o suporte de especialistas, é possível traçar estratégias para diminuir o estresse, melhorar o sono, saber sobre os perigos da interação medicamentosa, além de ter recomendações de dietas e exercícios físicos específicos, com a finalidade de melhorar o desempenho cognitivo.

· Gislaine Gil é neuropsicóloga, coordenadora do Programa de Estímulo à Atenção e à Memória do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e autora do livro “Memória – tudo que você gostaria de saber, mas esqueceu de perguntar”, da editora Campus-Elsevier.

Fonte: http://envolverde.com.br/saude/



Autora: Gislaine Gil

Postado por: Leonardo Araújo

HC recruta 100 obesos com problemas de memória para pesquisa e tratamento

Estudo irá avaliar os efeitos do tratamento da obesidade na memória de pessoas com 60 anos ou mais

O Ambulatório de Obesidade do Serviço de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, está recrutando pessoas obesas, com 60 anos ou mais de idade, e com problemas de memória ou de desempenho cognitivo (problema de atenção, capacidade de elaborar e tomar decisões), para participarem de pesquisa clínica que irá avaliar os efeitos do tratamento da obesidade na memória.

O estudo incluirá tratamento médico e dietético. Para o estudo serão recrutados 100 pacientes.

A coordenação é da endocrinologista Cintia Cercatto. Os interessados devem ligar para o telefone (11) 2365-8517 ou enviar e-mail para o endereço nidia.horie@usp.br.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 12/08/11


Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

SP prorroga campanha de vacinação contra a paralisia infantil

Crianças menores de cinco anos que ainda não tomaram a vacina podem ser levadas aos postos de saúde até a próxima sexta-feira, dia 19

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo decidiu indicar aos municípios paulistas que prorroguem a segunda fase da campanha de vacinação contra a paralisia infantil até a próxima sexta-feira, 19 de agosto.

Balanço da pasta com base nos dados informados até o momento pelas salas de vacinação aponta que no sábado, dia 13, foram imunizadas 1,8 milhão de crianças menores de cinco anos em todo o Estado, o que representa cobertura de 64,7% do total.

A meta da Secretaria é imunizar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil em todo o Estado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária. No sábado as menores coberturas foram registradas entre crianças de 1 ano até 23 meses de vida (56,5%) e nas menores de um ano de idade (63%).

Todas as crianças incluídas menores de cinco, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde neste sábado. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.

Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças menores de cinco anos de idade foram vacinadas. Para esta segunda fase foram mobilizados 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.

“Os pais e responsáveis devem proteger seus filhos contra a poliomielite, levando as crianças para tomar a segunda dose da vacina Sabin. Desta forma, todos colaboram para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria.

São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.



Autoria: Assessoria de Imprensa - 15/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

sábado, 6 de agosto de 2011

Saúde terá ‘plantão médico’ em praça do Pari para orientar sobre álcool e drogas

Ação acontece neste domingo, 7 de agosto, a partir das 13h

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo fará neste domingo, 7 de agosto, uma espécie de “plantão médico” na praça Kantuta, no Pari, para orientar a população local sobre os riscos do uso de drogas, tabaco e do consumo abusivo de bebidas alcoólicas.

Profissionais do Cratod (Centro de Referência em Álcool, Tabaco e outras Drogas), unidade da Secretaria, estarão no local promovendo a distribuição de panfletos informativos, aplicação de questionários para verificação de abuso de drogas, teste de bafômetro e também a medição do nível de monóxido de carbono no ar exalado, avaliação voltada para fumantes e pessoas que trabalham em ambientes considerados poluídos.

Além disso, a equipe do Cratod irá para esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre o tratamento contra a dependência química e encaminhar pessoas com quadros considerados de risco para tratamento em unidades especializadas.

“Nosso objetivo é conscientizar a população sobre a importância da prevenção contra o fumo, álcool e outras drogas, contando com seu apoio nesta luta. Com isso, esperamos afastar os jovens dos males provocados à saúde por substâncias psicoativas que causam dependência”, afirma Marta Jezierski, diretora do Cratod.
A ação comunitária acontecerá das 13h às 16h. A praça Kantuta fica na altura do número 600 da rua Pedro Vicente, nas proximidades da estação Armênia do Metrô.


Autoria: Assessoria de Imprensa - 05/08/11
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

SP promove mutirão de oftalmologia para 4,5 mil alunos de escolas públicas

Ação faz parte do Programa Visão do Futuro, do Fundo Social de Solidariedade, para identificar e prevenir a deficiência visual nos estudantes.

A cidade de São Paulo terá neste sábado, 6 de agosto, um mutirão de oftalmologia que irá atender cerca de 4,5 mil estudantes da 1ª série do ensino fundamental da rede pública paulista. Somente no Hospital das Clínicas da FMUSP serão 1,5 mil atendimentos.

A ação faz parte do Programa Visão do Futuro, iniciativa do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo em parceria com as secretarias estaduais e municipais de Educação e Saúde. O objetivo do projeto é identificar e prevenir a deficiência visual nos alunos para diminuição dos índices de evasão escolar.

Os estudantes, já previamente selecionados pelas escolas, serão submetidos a exames de acuidade visual, motilidade ocular, dilatação, fundoscopia, biomicroscopia, auto-refrator, refração e mapeamento de retina. Também receberão os óculos de graça, neste ano doados pela Secretaria de Estado da Saúde, ao longo do ano letivo.

No Hospital das Clínica as consultas irão acontecer no Prédio dos Ambulatórios do Instituto Central do HC, a partir das 8h00.

Os outros serviços participantes, que também farão atendimento no dia 06/08/11 são:


UNIFESP
INSTITUTO SUEL DE OFTALMOLOGIA
INSTITUTO DE OFTALMOLOGIA TADEU CVINTAL
INSTITUTO CEMA
AME LESTE – HOSPITAL SANTA MARCELINA


Autoria: Assessoria de Imprensa - 05/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dia 05 de agosto Dia Nacional da Saúde: homenagem a Oswaldo Cruz



A data é importante: 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde. O que nem todos sabem é que foi escolhida em homenagem ao médico sanitarista Oswaldo Cruz, que nasceu em 5 de agosto de 1872 e foi pioneiro no estudo de moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil.

Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, hoje Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Sua trajetória se confunde com a história da saúde pública brasileira.

Oswaldo Cruz: o médico do Brasil

Oswaldo Cruz nasceu em São Luis do Paraitinga, interior de São Paulo. Filho do médico Bento Gonçalves Cruz e de Amália Taborda de Bulhões Cruz, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro aos 15 anos. Antes de concluir o curso, publicou dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.

Formou-se em 24 de dezembro de 1892, defendendo a tese "Veiculação Microbiana pelas Águas". Em 1896, foi para Paris especializar-se em bacteriologia no Instituto Pasteur, que na época reunia grandes nomes da ciência.

Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública em 1903, cargo que corresponde atualmente ao de Ministro da Saúde. Utilizando o Instituto Soroterápico Federal, atual Fiocruz, como base de apoio técnico-científico, deflagrou memoráveis campanhas de saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica foi reduzida com o extermínio dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.

Em 1904, com o recrudescimento dos surtos de varíola, o sanitarista tentou promover a vacinação em massa da população. Os jornais lançaram uma campanha contra a medida.

O congresso protestou e foi organizada a Liga contra a vacinação obrigatória. No dia 13 de novembro estourou a rebelião popular (a Revolta da Vacina) e, no dia 14, a Escola Militar da Praia Vermelha se levantou. O Governo derrotou a rebelião, mas suspendeu a obrigatoriedade da vacina.

Em 1909, Oswaldo Cruz deixou a Diretoria Geral de Saúde Pública, passando a se dedicar apenas ao Instituto (Fiocruz), onde lançou importantes expedições científicas que possibilitaram a ocupação do interior do país. Erradicou a febre amarela no Pará e realizou a campanha de saneamento da Amazônia.

Como conseqüência, as obras da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cuja construção havia sido interrompida pelo grande número de mortes de operários pela malária, puderam ser finalizadas.

Em 1913 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras. Em 1915, por motivos de saúde, abandonou a direção do Instituto Soroterápico e mudou-se para Petrópolis. Como prefeito da cidade, traçou vasto plano de urbanização, que não pode ver executado.

Oswaldo Cruz morreu de insuficiência renal em 11 de fevereiro de 1917, em Petrópolis, com apenas 44 anos.

Fonte: http://www.ensp.fiocruz.br/






Postado por: Leonardo Araújo

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

SP quer vacinar 2,8 milhões de crianças em 2ª fase contra paralisia infantil

Campanha acontece no próximo dia 13 de agosto em todo o Estado

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo pretende vacinar 2,83 milhões de crianças menores de cinco anos contra a paralisia infantil durante a segunda etapa da campanha de imunização, que acontece no próximo dia 13 de agosto, um sábado. O número corresponde a 95% do total de 2,98 milhões de paulistas nessa faixa etária.

Na primeira etapa da campanha, realizada em junho, 2,85 milhões de crianças entre 0 e 4 anos de idade foram vacinadas. Para a segunda fase serão mobilizados aproximadamente 14,8 mil postos fixos e volantes e 58,3 mil profissionais em todo o Estado, em parceria com as prefeituras.

Todas as crianças menores incluídas na vacinação, independentemente de terem sido ou não imunizadas na primeira fase da campanha, devem retornar aos postos de saúde no próximo dia 13. As salas de vacina irão funcionar das 8h às 17h. Será possível também atualizar a caderneta de vacinação, gratuitamente.

“É muito importante que os pais e responsáveis estejam atentos e levem seus filhos para tomar as duas gotas da vacina Sabin, protegendo as crianças contra a poliomielite e colaborando para evitar o retorno da circulação do vírus causador da doença ao Estado”, afirma Maristela Rossi, da Divisão de Imunização da Secretaria.

São Paulo não registra nenhum caso de paralisia infantil desde 1988. No entanto, como o vírus da poliomielite ainda circula em países da África e da Ásia, é fundamental que todas as crianças menores de cinco anos sejam imunizadas todos os anos.

População de crianças menores de cinco anos no Estado (por região)
Obs.: meta é vacinar 95% desse total


Capital
859.148

Grande ABC
182.556

Alto Tiete e Guarulhos
217.336

Franco da Rocha
41.587

Osasco
235.047

Araçatuba
43.752

Araraquara
59.006

Assis
30.435

Barretos
26.296

Bauru
69.213

Botucatu
38.285

Campinas
271.167

Franca
46.422

Marília
37.097

Piracicaba
92.820

Presidente Prudente
44.898

Vale do Ribeira
21.557

Ribeirão Preto
87.915

Baixada Santista
123.324

São João da Boa Vista
48.364

São José dos Campos
161.108

São José do Rio Preto
85.356

Sorocaba
159.489





Autoria: Assessoria de Imprensa - 03/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000


Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 2 de agosto de 2011

SP reforça vacinação contra o sarampo na volta às aulas

Crianças de 1 a 6 anos devem ser vacinadas em todo o Estado; menores coberturas são registradas na faixa etária de 5 e 6 anos

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realiza, a partir desta segunda-feira, 01/08, uma mobilização no período de volta às aulas para incentivar os pais de crianças entre 1 e 6 anos, que ainda não tomaram a vacina contra o sarampo, a levarem seus filhos aos postos de vacinação.

A mobilização, que será realizada até a próxima sexta-feira, 05/08, é feita em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, secretarias municipais de saúde e educação, além de sindicatos representantes de instituições de ensino particulares. Até o momento, 3.114.700 crianças já foram imunizadas, chegando a 93,28% da estimativa de público-alvo. A meta é de 95%.

Desde o início da campanha de vacinação, em 18/06, as menores coberturas foram registradas nas faixas etárias de 1 ano, 5 e 6 anos. O menor índice de vacinados é verificado entre crianças de 6 anos, com 72,87%. As faixas etárias de 1 e 5 anos também merecem atenção, apresentando, respectivamente, taxas de 91,53% e 83,83% de imunizados. Dentre as crianças de 2 a 4 anos, a meta de 95% já foi atingida, porém, quem ainda não recebeu a vacina pode ir às salas de vacinação.

“Contando com o apoio das instituições de ensino, queremos aproveitar o período de volta às aulas para conscientizar pais e mães da importância da vacinação contra o sarampo. A vacina tríplice viral, além do sarampo, protege as crianças também contra a rubéola e caxumba”, afirma Maristela Rossi, técnica da divisão de imunização da Secretaria de Estado da Saúde.

Os postos de saúde abrem de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Na capital a sala de vacinação do Instituto Pasteur, na avenida Paulista, 393, funciona inclusive aos sábados e domingos, das 8h às 20h.

Sintomas

A Secretaria orienta a população para que esteja atenta aos sintomas do sarampo. Os principais são febre e exantema (manchas avermelhadas no corpo), acompanhados ou não de tosse, coriza e conjuntivite. Nesses casos a recomendação é para que a pessoa procure imediatamente um posto de saúde e evite contato desnecessário com outras pessoas até que receba avaliação médica.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 29/07/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000




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SP lança plano de combate ao álcool na infância e adolescência

Projeto com programa exclusivo de tratamento e educação tem apoio do MP e entidades representativas de bares, restaurantes e supermercados; nova lei prevê multa de até R$ 87 mil e fechamento de estabelecimentos que permitirem consumo de álcool por menores

O governo do Estado de São Paulo lançou nesta segunda-feira, 1º de agosto, um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adolescência. O projeto, que conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes, envolve também diversas secretariais estaduais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Justiça e Comunicação, além de órgãos como o Procon-SP e a Vigilância Sanitária Estadual.

Segundo o projeto apresentado pelo governador Geraldo Alckmin, serão desenvolvidas ações para tratamento, educação e fiscalização do consumo indevido por álcool por adolescentes nos estabelecimentos comerciais do Estado. Haverá também a abertura de clínicas de tratamento, com mais leitos para dependentes e ações específicas nas escolas, além de intensificação das blitze da polícia para flagrar e punir motoristas alcoolizados.

A proposta foi discutida ao longo dos últimos seis meses por representantes da sociedade civil, agentes do governo e especialistas em dependência causada por álcool e suas consequências. Levantamento feito pela Secretaria da Saúde aponta que uma pessoa é internada no Estado por problemas decorrentes do uso do álcool a cada 20 minutos. Os motivos vão desde intoxicação por abuso pontual até cirrose alcoólica, problemas cardíacos e câncer. A OMS (Organização Mundial de Saúde) estima que 4% das mortes ocorridas no mundo (cerca de 2,5 milhões de pessoas) são ocasionadas pela bebida, sem contar crimes passionais e acidentes de trânsito potencializados por ela.

Os jovens, principal alvo deste programa estadual, merecem atenção especial. O Cratod (Centro de Referência em Tratamento de Álcool, Tabaco e Outras Drogas) detectou que 80% dos pacientes diagnosticados alcoólatras deram o primeiro gole antes dos 18 anos, parte deles muito jovens, com 11 ou 12 anos.

Pesquisa do Instituto Ibope, feita a pedido do governo do estado, apontou que 18% dos adolescentes entre 12 e 17 anos bebem regularmente, e que quatro entre dez menores compram livremente bebidas alcoólicas no comércio. Segundo a pesquisa, o consumo de álcool acontece, em média, aos 13 anos.

Um projeto de lei, encaminhado à Assembléia Legislativa pelo governador nesta segunda-feira, prevê aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qualquer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.

Atualmente, o comerciante só pode vender bebidas alcoólicas a maiores de 18 anos. No entanto, se essa pessoa repassa o álcool ao adolescente ou criança no estabelecimento, ele não tem qualquer responsabilidade. A nova legislação muda esse ponto e obriga o comerciante a pedir documento de identificação para realizar a venda ou deixar que o produto seja consumido no local. Essas medidas têm como objetivo evitar que adolescentes tenham acesso a bebidas alcoólicas, que podem causar dependência, doenças, problemas familiares, violência, acidentes e mortes.

O projeto de lei paulista determina sanções administrativas, além das punições civis e penais já previstas pela legislação brasileira, a quem vende bebidas alcoólicas a menores de idade.

Os fornecedores de produtos ou serviços no Estado deverão afixar avisos de proibição de venda, oferecimento e permissão de consumo de bebidas alcoólicas a menores de idade, com indicação da nova lei, orientar os funcionários para que informem permanentemente aos consumidores sobre a restrição e exigir documento oficial com foto para comprovar a maioridade do interessado em consumir bebida alcoólica. Os estabelecimentos poderão abster-se de vender ou fornecer bebidas alcoólicas a quem se recuse a apresentar documento de identificação.

Além disso, caberá aos responsáveis pelos estabelecimentos demonstrar, sempre que abordado por agentes fiscalizadores, que a venda ou o consumo de bebidas alcoólicas no local não fere a nova legislação, especialmente em relação à idade dos consumidores que no momento da fiscalização estejam fazendo uso desses produtos. Caso o estabelecimento se recuse a comprovar a maioridade das pessoas que estejam consumindo bebida alcoólica, estará sujeito a multa e interdição. Todos os estabelecimentos que operam como autoserviço, como supermercados, padarias e lojas de conveniência, entre outros, deverão expor as bebidas alcoólicas em espaço separado dos demais produtos, com a devida sinalização sobre a lei.


Penalidades

O descumprimento da nova legislação sujeitará os infratores a multa de no mínimo 100 e no máximo 5.000 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp) para cada infração cometida, além de interdição do estabelecimento por até 30 dias. Atualmente uma Ufesp equivale a R$ 17,45. O valor da multa, que dobrará em caso de reincidência, será estipulado conforme o faturamento do estabelecimento e a natureza da infração, que poderá ser classificada como leve, média ou grave.

Estabelecimentos que descumprirem a obrigatoriedade de afixação de avisos sobre a nova lei ou não os afixarem em número suficiente, infração considerada leve, poderão ser multados em 100, 500 ou 1.500 Ufesp, conforme sua receita bruta anual. Já a não separação das bebidas alcoólicas dos demais produtos em local específico, infração média, irá gerar multas de 150, 750 ou 1.500 unidades fiscais.

A infração mais grave, que é a venda, oferecimento ou permissão de consumo de álcool por menores no interior do estabelecimento, ou ainda a não comprovação por parte do estabelecimento de que as pessoas consumindo bebidas alcoólicas no local são maiores de idade, será punida com multa de 200, 1.000 ou 2.500 Ufesp e interdição por até 30 dias.

Se o estabelecimento descumprir a interdição ou insistir em continuar vendendo, oferecendo ou permitindo o consumo de bebidas alcoólicas entre menores de idade, poderá, após nova fiscalização, perder o registro de sua inscrição junto ao cadastro de contribuintes do ICMS.

Depois de aprovada e sancionada, a lei será regulamentada para definição da forma de fiscalização, instâncias fiscalizadoras e tamanho dos avisos a serem afixados nos estabelecimentos, entre outros itens. O início da aplicação das penalidades previstas na nova lei será precedido de ampla campanha educativa, realizada pelo governo do Estado, nos meios de comunicação para esclarecimento sobre os deveres, proibições e sanções.
"É uma lei extremamente importante, que tem caráter de saúde pública, protegendo crianças e adolescentes da ingestão precoce de bebidas alcoólicas. Não se deve permitir que jovens tenham acesso a substâncias psicoativas que viciam e podem causar sérios danos à saúde, além de problemas de convívio social e familiar", afirma o governador Geraldo Alckmin.

"Parte das pessoas que começam a beber na infância e na juventude torna-se, mais tarde, abusadora dessas substâncias, ingerindo regularmente quantidade diária de álcool acima da considerada tolerável pela Organização Mundial de Saúde. Daí para a dependência química é um pulo. E é isso, exatamente, que pretendemos evitar", diz Giovanni Guido Cerri, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Autoria: Assessoria de Imprensa - 01/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

HC ganha tratamento inovador para transtornos do equilíbrio

Tecnologia inédita na América Latina beneficia pacientes com maior precisão dos resultados

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, acaba de adotar tecnologia pioneira na América Latina para maior precisão no diagnóstico dos transtornos do equilíbrio e tonturas, responsáveis pelo desequilíbrio e quedas principalmente de idosos.

O paciente é colocado em uma cadeira computadorizada giratória capaz de produzir situações que predispõem a tontura. O equipamento dispõe de óculos especiais, com câmaras e espelhos que permitem registrar o movimento involuntário dos olhos do paciente no momento da rotação. Esse movimento é captado, digitalizado, registrado e convertido em gráficos e números. A análise computadorizada determina o tipo de distúrbio funcional que esta provocando as queixas do paciente.

O diagnóstico mais preciso da disfunção labiríntica pode levar a um tratamento curativo das vertigens na maioria dos casos, explica o Dr. Marco Aurélio Bottino, diretor do setor de otoneurologia do HCFMUSP.

Outra vantagem é que o aparelho, além da condição diagnóstica, tem a função de acompanhar a evolução do tratamento, o que permite ao médico alterar condutas e indicar novas estratégias.

A inovação também abrirá um vasto campo na investigação das causas dos distúrbios, especialmente na terceira idade. “O desequilíbrio, seguido de queda, pode ser fatal para o idoso”, enfatiza o médico. O Setor de Otoneurologia do Hospital das Clínicas atende, em media, 300 pacientes por mês.



Autoria: Assessoria de Imprensa - 02/08/11

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

Cardíacos desconhecem alimentos que fazem bem ao coração

Estudo foi feito no hospital estadual Dante Pazzanese, que criou ‘cardápios’ para que pacientes possam manter a saúde do coração em dia

Uma pesquisa da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realizada com pacientes cardiopatas do hospital estadual Dante Pazzanese, referência em tratamento cardíaco na capital paulista, aponta falta de conhecimento sobre os alimentos que previnem e auxiliam no tratamento das doenças cardiovasculares.

Em um questionário aplicado com cerca de 50 pacientes em tratamento, todos afirmaram conhecer ao menos um de uma lista de 17 alimentos mais recomendados para o cuidado com o coração, mas desconheciam os benefícios da grande maioria deles.

O estudo revelou também que a maioria dos pacientes não sabe qual a quantidade diária recomendada de cada alimento. Segundo o levantamento, os alimentos cardioprotetores mais consumidos pelos pacientes dentro das quantidades recomendadas foram o azeite (87,23%), o alho (82,98%), a linhaça (76,60%), os produtos integrais (72,34%) e a aveia (70,21%).

No trabalho de orientação alimentar realizado pela equipe de nutricionistas Dante Pazzanese, a dieta ideal para o cardíaco deve ser composta principalmente de alimentos como: linhaça, peixes (como o salmão, a sardinha e o atum), chá verde, chocolate amargo, azeite, alho, abacate, aveia, soja, cereais e produtos integrais, óleos vegetais, iogurte, tomate, vinho, suco de uva e margarina com fitosteróis (componente que tem ação para diminuição do colesterol ruim).

Os alimentos cardioprotetores são compostos bioativos que possuem ação sobre a diminuição da pressão arterial, do colesterol LDL (conhecido como colesterol ruim), triglicérides e controle do peso. Também contribuem na melhora do HDL (colesterol bom) e a diminuição da agregação plaquetária, que é responsável por controlar a boa circulação sanguínea para evitar coágulos e derrames.

Segundo Renata Alves, nutricionista e responsável pela pesquisa no Dante Pazzanese, alguns desses alimentos possuem até mais de um composto, e os benefícios para o paciente cardíaco dependem do consumo frequente e nas quantidades recomendadas por um nutricionista após uma avaliação individual. “Uma alimentação saudável, quando aliada ao tratamento clínico, melhora não só quadro geral do cardiopata, mas possibilita qualidade de vida ao longo do tratamento, principalmente nos casos crônicos”, explica.

Nutrólogos e cardiologistas do Instituto Dante Pazzanese fazem um alerta sobre o assunto e sugerem cardápios para a saúde do coração, ricos em compostos bioativos para as refeições diárias. Seguem, abaixo, dois exemplos:

Cardápio para a saúde do coração (sugestão da equipe de nutrição do hospital estadual Dante Pazzanese)

Opção 1

Café da manhã:
- Pão francês pode ser substituído por pão integral, bolacha de água e sal ou torrada com margarina com fitosteróis (para diminuição do colesterol ruim).
- Leite desnatado ou queijo branco, leite de soja, ou iogurte natural.
- Pode-se substituir café por chá verde. Cereais, ou aveia;

Lanche da manhã: fruta da época ou suco natural (uva, ou suco de uva);

Almoço e jantar:
- Arroz (preferencialmente integral) ou batata ou mandioca ou milho ou inhame ou cará. Feijão pode ser trocado por ervilha, soja, grão de bico, ou lentilha.
- Carnes magras e grelhadas, cozidas e assadas, preferencialmente frango ou peixe.
- Ovo cozido ou omelete. Incluir legumes crus e cozidos como: tomate, cenoura, beterraba, nabo, rabanete, abobrinha, abóbora, chuchu, berinjela, quiabo, vagem, pepino, jiló. A sugestão é que sejam temperados com um pouco de azeite e alho;
- Verduras cruas e cozidas como: alface, acelga, agrião, escarola, mostarda, espinafre, couve, rúcula ou almeirão;
Fruta ou suco natural;
Importante: Uma colher de farinha de linhaça na refeição do almoço ajuda a diminuir a absorção de gorduras e carboidratos;
Lanche da tarde: fruta ou suco natural;
Lanche da noite: chá e torradas. Substituir o pão francês por pão integral.

Opção 2

Café da manhã: iogurte com morangos e cereais sem açúcar, ou vitamina de leite de soja com aveia em flocos e banana, ou leite desnatado com pão integral e margarina light.

Almoço ou jantar: salada verde com abacaxi e azeite para temperar. Arroz (preferencialmente integral), ou batata cozida, ou purê de mandioca ou purê de mandioquinha. Feijão ou vinagrete de grão (lentilha, soja, feijão branco ou ervilha). Filé de peixe assado empanado com linhaça e gergelim, ou filé de frango grelhado. Tomate recheado com queijo branco ou legumes cozidos (cenoura, beterraba, chuchu, abobrinha). Suco de laranja com couve. Queijo branco com geleia de goiaba sem açúcar ou fruta da época;

Lanche da tarde: abacate ou fruta com farinha de linhaça, ou suco de limão com água de coco;

Ceia: chá verde com suco de maracujá;

Sugestão de lanches saudáveis: pastel assado de berinjela, sanduíche de pão integral com atum enlatado em água e sal, cebola e alface. Sopa de abóbora com gengibre.



Autoria: Assessoria de Imprensa - 02/08/11

Fonte:Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000




Postado por: Leonardo Araújo