domingo, 31 de outubro de 2010

A História do Lápis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou: -
Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim? A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto: -
Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse. O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida! - Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade ".
"Segunda qualidade: De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
Fonte:Rufino Gomes Soares Neto
Postado por: Leonardo Araújo

Saúde e Igreja Católica se unem para combater hanseníase

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo firmou parceria inédita com a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) para conscientização da população sobre os riscos da hanseníase durante a campanha estadual de combate a doença, que acontece neste mês em todo o Estado.

Ao todo, todas as 2,8 mil paróquias vinculadas às 247 dioceses de São Paulo, receberam material informativo sobre a doença para distribuição aos frequentadores durante as missas e encontros. A intenção do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria é diversificar cada vez mais o público atingido com as informações.

“No ano passado firmamos parceria com a Secretaria de Educação e falamos para crianças de 5 mil escolas estaduais. Desta vez, nosso alvo são os adultos, que têm voz ativa dentro da família. Assim, atingimos um público cada vez mais diversificado”, explicou a coordenadora do Programa Estadual de Combate à Hanseníase, Mary Lise Marzliak.

O número de casos absolutos da doença caiu entre 2008 e 2009. Foram 2.022 casos novos diagnosticados há dois anos e 1.843 descobertos no ano passado. A atenção especial à doença, no entanto, se faz necessária por persistir a ocorrência em crianças menores de 15 anos. Foram 89 casos identificados no ano passado.

“Como a hanseníase não é uma doença infantil, este fato mostra que há adultos não tratados em casa, o que faz com que nos mantenhamos alertas”, afirmou a coordenadora.

Nos panfletos, a população tem acesso às informações básicas da doença, como, por exemplo, suspeitar de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas e com pouca sensibilidade. Elas podem ser um sinal da doença.

O diagnóstico precoce pode evitar, por exemplo, que a doença traga limitações físicas ao paciente. O tratamento oferecido pelo Estado é completo, gratuito e dura entre 6 meses e 1 ano. A campanha segue até domingo, dia 31.


Autoria: Assessoria de Imprensa - 29/10/10
Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - Cerqueira César - São Paulo - Fone: (11) 3066-8000 - CEP: 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

13 dúvidas e respostas sobre a superbactéria KPC

Infecção pode matar e tem se alastrado, fique atento e saiba como se prevenir Desde o ano passado, a superbactéria KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase) começou a assustar os pacientes e médicos. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), 24 pessoas infectadas pela superbactéria morreram no Estado de São Paulo desde julho de 2009 - mesmo não se sabendo se todos os casos de morte foram causados pela bactéria. Nesse mesmo período, 70 casos de contaminação foram confirmados.

No Brasil, até o momento, já são 43 mortes associadas à KPC. No Distrito Federal, o número de contaminações é ainda maior - 183 casos, das quais 18 morreram. A KPC já apareceu em vários estados: São Paulo, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e Santa Catarina.

A Anvisa prevê multa de R$ 1,5 milhão para farmácias que venderem antibióticos (remédios que atuam principalmente contra bactérias e fungos) sem reter a receita médica. Atualmente, a regra estabelece que o paciente apresente a receita médica, mas ele pode ficar com ela. Isso tudo é para conter o uso indiscriminado desse tipo de medicamento - apontado pelo Ministério da Saúde como um dos fatores do surgimento de organismos resistentes, como a KPC.

Outra resolução da agência obriga clínicas e hospitais a disponibilizarem álcool líquido ou em gel para médicos e enfermeiros limparem as mãos. Mas o que fazer para prevenir-se contra a doença? Quais são os riscos? Confira abaixo 13 dúvidas esclarecidas pela infectologista Ana Cristina Gales, da Unifesp.
1 - O que é a bactéria KPC?

KPC não é o nome da bactéria, mas de uma enzima produzida por ela, que é capaz de inativar os antibióticos mais potentes disponíveis para o tratamento de infecções graves, principalmente aquelas adquiridas no ambiente hospitalar.

2 - Ela é chamada de superbactéria? Por quê?

As superbactérias só são assim denominadas quando produzem uma enzima tão potente capaz de inativar a eficácia de outros antibióticos, limitando, assim, as possíveis opções para o tratamento de infecções graves.

3 - A KPC é uma mutação?

Não se trata de uma mutação. "Ninguém sabe ao certo como a primeira dessas bactérias surgiu, mas acredita-se que o uso dos antibióticos do tipo carbapenens, de uso comum, favoreceu sua aparição, mas ninguém sabe a origem do gene, nem como isto ocorreu exatamente", diz a especialista.
4 - Qual a velocidade de reprodução dessa bactéria?

As bactérias como as KPC, geralmente se multiplicam muito rápido, duplicando de número a cada 20 minutos.

5 - Qualquer pessoa pode ser infectada pela KPC? Há grupo de risco?

As pessoas que estão hospitalizadas, ou em contato com ambiente hospitalar têm maiores riscos. "Porém, pacientes hospitalizados em UTI?s com doenças debilitantes como câncer ou com transplante, e que receberam antibióticos apresentam maior risco de ser contaminado com a bactéria", diz Ana.

6 - Como ocorre a transmissão entre as pessoas?

A transmissão ocorre por meio do contato direto, como tocar a outra pessoa, ou por contato indireto, por meio do uso de um objeto comum, por exemplo. Assim, é bom evitar tocar superfícies de hospitais, como camas, portas e paredes. Para evitar a maior proliferação, não tome antibióticos por conta própria e siga as orientações médicas. Caso precise entrar em contato com pacientes, lave bem as mãos antes e depois.
7 - A KPC está espalhada nas ruas ou em qualquer ambiente?

Até o momento, as bactérias produtoras de KPC foram observadas somente em pacientes hospitalizados ou que estiveram no ambiente hospitalar. "No ambiente, provavelmente esta bactéria teria menos chance de sobreviver quando ?competisse? com outras, pois não criou ainda resistência", explica a médica.

8 - Quais são os maiores riscos?

O maior risco reside na não detecção da superbactéria, o que pode ocorrer com frequência por ser um organismo ainda desconhecido, causando eventual tratamento inadequado do paciente, o que aumenta as chances de morte do paciente.

9 - Como é feito o diagnóstico?

Existem testes especiais feitos caso o paciente apresente sinais e sintomas de infecção urinária, por exemplo. O médico irá solicitar exames urina e o antibiograma, que é o teste realizado para confirmar se a bactéria é sensível ou resistente a determinado antibiótico. "Por outro lado, se quero saber se um paciente está contaminado com a bactéria porque está ao lado de um paciente infectado por esta bactéria ou colonizado (que tem a bactéria no organismo, mas não apresenta infecção), solicitamos a realização de outro exame, o swab retal (introdução de um "cotonete"), para que seja avaliado se há o crescimento desta bactéria", afirma a especialista.


10 - Quais procedimentos devem ser adotados se houver o diagnóstico positivo?

Independentemente de o paciente estar infectado ou colonizado no ambiente hospitalar, ele será isolado em um quarto, as visitas serão restringidas, os profissionais da área saúde que o atenderem usarão medidas de barreira como avental e luvas que deverão ser desprezados antes de saírem do quarto do paciente. Se possível, estes profissionais não deverão prestar atendimento a pacientes não infectados ou colonizados, para não contaminá-los também.

11 - Como é o tratamento?

A maioria das amostras de KPC encontradas até agora são sensíveis aos antibióticos como aminoglicosídeos, polimixinas e tigeciclinas. "Porém, existe o risco de a bactéria desenvolver resistência a estas drogas, ou de o gene ser adquirido por uma espécie bacteriana que é naturalmente resistente à tigeciclina ou às polimixinas", diz Ana.

12 - Os hospitais devem fazer exames específicos nas pessoas em geral?

Não, uma vez que não existem casos de infecção fora dos quadros de risco descritos no país.

13 - Como posso me prevenir?

A lavagem das mãos, com sabão ou álcool gel, é a medida mais simples, mais barata e mais eficaz no controle da disseminação de das bactérias. Além disso, os profissionais de saúde devem manter todo o protocolo de medidas preventivas.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/
Postado por: Leonardo Araújo

Coma cinco variedades de frutas todos os dias

Elas são capazes de reduzir os riscos de câncer

Um estudo publicado no Journal of Clinical Nutrition mostra que consumir cinco variedades de frutas todos os dias diminui as taxas de colesterol, os riscos de problemas vasculares, prolonga a vida e ainda melhora o pique para fazer as tarefas do dia a dia. Quer mais motivos para ir à feira?

A nutricionista Daniela Jobst afirma que as frutas em geral, por conter fibras e fitoquímicos, são capazes de reduzir os riscos de diversos tipos de câncer, além de constituírem importantes aliadas na luta contra o envelhecimento, já que têm ação antioxidante, agentes que combatem os radicais livres.



Por que os radicais livres são tão temidos?
A nutricionista Márcia Curzio explica que as células precisam de oxigênio para converter os nutrientes absorvidos dos alimentos em energia.

"A queima desse oxigênio libera radicais livres. Esse processo danifica as células sadias, podendo atingir e prejudicar o DNA e até desencadear doenças", afirma a especialista.

Os alimentos com propriedade antioxidante anulam a ação dos radicais livres. Uma alimentação rica em frutas, legumes, vegetais, hortaliças e cereais garantem esta proteção extra ao organismo.

Dentre tantas excelentes opções, Antônio Carlos do Nascimento, endocrinologista da clinica Montenegro, ressalta a importância do consumo de frutas ricas em vitamina C.

"As frutas cítricas protegem o corpo contra gripes e outras infecções. A concentração desta vitamina é essencial para o bom funcionamento do sistema imunológico".

No entanto, o hábito de comer frutas ainda é pequeno no Brasil. Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, apenas 18,9 % da população consome cinco porções diárias - o equivalente aos 400 gramas recomendados pela Organização Mundial da Saúde.


Fonte: www.minhavida.com.br

Postado por: Leonardo Araújo

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Saúde da Família diminui mortalidade infantil

Duas semanas atrás, ao discutir a lista das principais doenças das crianças brasileiras, eu disse que a Saúde da Família (“PSF”) estava colaborando para a diminuição da mortalidade infantil, ou seja, em menores de um ano de idade, mas não mostrei qualquer estudo científico que justificasse a afirmação. Não que faltasse comprovação científica; pelo contrário. Achei melhor escrever um artigo só sobre o assunto, de tão importante que ele é.

A expansão da Saúde da Família tem contribuído com a queda da mortalidade em menores de um ano e em menores de 5 anos de idade, e o efeito é ainda maior se não considerarmos as mortes ocorridas no primeiro mês de vida, muitas das quais são inevitáveis. Em especial, a Saúde da Família contribui para a queda da mortalidade por pneumonia e diarreia, que são as duas maiores responsáveis pela carga de doença das crianças brasileiras.


Nos resultados apresentados a seguir já foi descontada a contribuição de uma série de fatores sociais, econômicos e demográficos, e mesmo de algumas características do sistema de saúde de cada cidade, como a proporção de médicos por habitante, a cobertura vacinal e a proporção de mulheres que fazem pré-natal.

Na primeira pesquisa, publicada em janeiro de 2009 pelo American Journal of Public Health, três pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) analisaram registros de mortalidade no período de 1996 a 2004, para todo o país. Confirmou-se que a taxa de mortalidade infantil dos municípios diminuiu à medida que aumentou a cobertura pela Saúde da Família. Os municípios com cobertura igual ou superior a 70% da população tiveram uma taxa de mortalidade infantil 22,0% menor que a dos sem Saúde da Família, enquanto os municípios com cobertura intermediária tiveram reduções também intermediárias.


Dois desses pesquisadores se juntaram a um terceiro, também da UFBA, para realizar mais duas pesquisas sobre a relação entre Saúde da Família e mortalidade de crianças brasileiras menores de 5 anos de idade. Em uma dessas pesquisas, o aumento da cobertura Saúde da Família se mostrou associado à diminuição da proporção de crianças que morreram por causas mal definidas, no período de 2000 a 2006. Os municípios com 70% ou mais da população coberta pela Saúde da Família apresentaram proporções de óbitos por causas mal definidas 50% menores, e proporções de óbitos sem assistência médica 50% menores. Ao contrário do que muita gente acreditaria, o efeito da Saúde da Família foi até um pouco maior em municípios com IDH acima da média brasileira (0,713).

Outra pesquisa, publicada em setembro deste ano no periódico Pediatrics, estudou a relação entre a expansão da Saúde da Família e a diminuição da mortalidade em menores de 5 anos de idade, no período de 2000 a 2005. Quando comparados aos municípios sem Saúde da Família, aqueles com cobertura maior ou igual a 70% apresentaram taxas de mortalidade geral 13% menores, taxas de mortalidade por diarreia 31% menores, e taxas de mortalidade por pneumonia 19% menores, sempre em crianças com menos de 5 anos de idade. O efeito foi ainda maior para a mortalidade pós-neonatal, ou seja, desconsiderando os óbitos com até 28 dias de vida. (No primeiro mês de vida, a proporção de óbitos evitáveis é bem menor.)

Mas os baianos não são os únicos que pesquisam o assunto. Duas semanas atrás escrevi um artigo em homenagem a Dia Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde, e nele comentei um estudo do americano James Macinko e do brasileiro Frederico Guanais sobre a relação entre os agentes comunitários de saúde e as taxas de internação hospitalar. Pois bem, eles se juntaram a outros dois pesquisadores e estudaram a relação entre a queda da mortalidade infantil nos anos de 1999 a 2004 e a expansão da Saúde da Família. A pesquisa descobriu que, para cada 10% de aumento da cobertura da Saúde da Família, a taxa de mortalidade infantil geral cai em 4,5 por 1000 nascidos vivos, a taxa de de mortalidade pós-neonatal geral (de 28 dias até 11 meses e 29 dias de idade) cai em 5,9 por 1000, e a taxa de mortalidade infantil por diarreia cai em 10,3 por 1000.

Para se ter uma noção da magnitude dessa contribuição, hoje em dia pouco mais de metade da população brasileira tem Saúde da Família, e a taxa de mortalidade infantil é menor que 20 por 1000. Estender a Saúde da Família para toda a população brasileira poderia praticamente acabar com a mortalidade infantil no país.

Por mais que algumas mortes sejam inevitáveis, os países mais desenvolvidos estão aí para mostrar que ainda podemos diminuir, em muito, a mortalidade infantil. E a Saúde da Família é uma das estratégias para alcançarmos esse objetivo.

Fonte: http://leonardo.med.br/

Postado por: Leonardo Araújo

domingo, 24 de outubro de 2010

Apresentação da Pastoral da Saúde - dia 16/10/2010




No último dia 16/10/2010 os membros Caetano, Lucila, Antônio, Roseli e Celina, apresentaram um histórico de São Camilo patrono da pastoral, formação do membros no XXX Congresso Brasileiro da Saúde e a V Conferência da Associação dos Profissionais da Saúde , hábitos saudáveis, alimentação, qualidade de vida e como visitar um doente.


A apresentação contou com a presença de 37 pessoas de nossa comunidade sendo que, este tipo de formação vem contribuir para que todos possam buscar informações úteis sobre os diversos temas ligados a saúde e ao mesmo serem multiplicadores em compartilhar com o próximo.

Agradecemos o apoio do Padre Renato e principalmente a Deus.
O nosso muito obrigado!

Deus abençoe a todos.

Paz e Saúde!

Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Trabalhar demais pode significar aumento de peso

Estudo mostra que passar o dia todo sentado na cadeira estimula o sendentarismo

Trabalhando das nove às cinco pode ser o caminho para ganhar a vida, mas pode significar mais do que dinheiro do bolso. Segundo um novo estudo da Universidade de Montreal, pessoas que trabalham em escritórios, passando mais horas sentadas, tornaram-se menos ativas nos últimas três décadas, o que, em parte, pode explicar o aumento da obesidade.

Para chegar nessa hipótese, os pesquisadores do estudo usaram várias bases de dados do Instituro Estatístico do Canadá sobre a saúde dos canadenses. Depois de avaliar 132 mil pessoas, foi concluído que a falta de atividade física durante o expediente poderia explicar o fato de que a obesidade aumentou 10% entre 1978 e 2004.

A pesquisa ainda mostrou que o aumento do uso de transporte motorizado também prejudicou, e muito, os hábitos das pessoas. Ainda assim, homens e mulheres têm cada vez mais adotado comportamentos saudáveis, como caminhadas e ciclismo, que é definitivamente uma boa notícia.



A solução não é imediata

Para combater o sedentarismo e o aumento de obesidade, os pesquisadores sugerem uma solução possível: integrar trabalho, esporte e transporte. Por exemplo, pode ser mais eficaz praticar esforço físico em doses menores ao longo do dia, em vez de deixar o treino forte para o fim de semana. Caminhar na hora do almoço e trocar o elevador pelas escadas pode ter grandes benefícios à saúde.


Trabalho em excesso

Além de obesidade, pessoas que vivem de trabalho podem ter problemas mais sérios. Um estudo britânico do European Heart Jounal mostrou que ter uma jornada de trabalho de dez horas ou mais, eleva em 60% o risco de desenvolver problemas cardíacos.

Quem trabalha mais do que a jornada padrão, de 8 horas, na maioria das legislações trabalhistas geralmente são homens, mais jovens e que ocupam postos de maior responsabilidade. A relação entre as horas adicionais de trabalho e as enfermidades cardiovasculares parece clara, mas a causa nem tanto, segundo os autores. Há a suspeita de que o trabalho adicional afetaria o metabolismo ou dificultaria o diagnóstico de problemas emocionais, como ansiedade, depressão ou de falta de sono.

Você fica muito tempo sentado (a)?

Para quem precisa trabalhar sentado, mudar de emprego não dá, claro. O caminho não é bem por aí. É muito mais simples que esse, na verdade. Confira algumas dicas:
- A cada duas ou três horas, tente levantar e dar uma volta rápida, fazendo alguns exercícios de alongamento. Isso vai dar maior oxigenação ao organismo;
- Regule o assento e o encosto da sua cadeira para que ele fique mais adequado ao seu corpo, evitando erros posturais. "A cadeira não pode ser nem alta nem baixa. O ideal é que os pés da pessoa fique acomodados no chão. O encosto precisa dar apoio para que o corpo do funcionário forme um ângulo de 90". Para quem trabalha em frente ao computador, a tela precisa estar na linha dos olhos?, ensina o fisiologista do exercício Raul Santo de Oliveira;
- Use roupas confortáveis. Assim, o sangue circulará pelo corpo sem maiores dificuldades.

Fonte: http://www.minhavida.com.br/

Postado por: Leonardo Araújo

Uma retrato do aborto no Brasil

Esse ano foi realizada a primeira Pesquisa Nacional de Aborto, abrangendo 2002 mulheres de todo o território nacional. A pesquisa consistiu num inquérito domiciliar, semelhante aos realizados pelo IBGE, mas usando uma técnica com urna para garantir a sinceridade da entrevistada. Os primeiros resultados foram publicados em junho na revista científica Ciência & Saúde Coletiva.


© Suparna Sinha (CC-BY-SA-2.0)

A informação que mais chama a atenção é que, ao completarem 40 anos de idade, mais de um quinto das mulheres brasileiras já induziram pelo menos um aborto. A proporção foi maior entre mulheres com menor escolaridade, mas não houve muita diferença entre religiões.


Uma das preocupações da pesquisa foi simplificar as perguntas, para não confundir as mulheres com menor escolaridade. Dessa forma, os resultados não incluem o número de abortos induzidos por cada mulher. Além disso, as mulheres analfabetas não foram entrevistadas, por não poderem responder sozinhas às perguntas do papel que deveriam depositar na urna.

Das 2002 mulheres entrevistadas, 296 admitiram já ter abortado pelo menos uma gravidez, ou seja, 14,8%. Esse número é uma média para todas as entrevistadas, que tinham entre 18 e 39 anos de idade. Apenas 5,7% das mulheres com 18 a 19 anos de idade já abortaram uma gravidez, mas na faixa etária dos 35 aos 39 anos essa proporção chega aos 22,2%.

As mulheres com até 4 anos de estudo foram as que mais admitiram ter abortado: 23,0%. Essa proporção vai caindo com o aumento da escolaridade: 18,6% para as com 5 a 8 anos de estudo, e 11,8% para as com ensino médio. Depois a estatística volta a subir: 14,0% das mulheres com nível superior completo ou incompleto já induziram pelo menos um aborto. A maior parte das entrevistadas tinha nível médio, de forma que essa é a escolaridade de 38,8% das mulheres que já realizaram pelo menos um aborto.

Essa variação não chega a ser tão grande com relação à religião da entrevistada. 15,0% das mulheres católicas e 13,1% das mulheres protestantes ou evangélicas já abortaram uma ou mais gravidezes. Essa proporção é de 17,8% entre as sem religião (ou que não informaram sua religião), e 16,0% para as com outras religiões. Como o catolicismo continua sendo a religião mais professada no Brasil, 59,1% das mulheres que já induziram um ou mais abortos são católicas.

A pesquisa também coletou dados sobre o último aborto realizado pelas mulheres. O método utilizado incluiu algum medicamento em 47,6% dos casos, e a internação foi necessária em 55,4% dos abortos (contando tanto os com medicamento quanto os com outros métodos). Dentre as mulheres que informaram quando foi seu último aborto, 19,8% disseram que foi entre os 12 e os 17 anos de idade, e 60,1% disseram que foi entre os 18 e os 29 anos. (A idade média da primeira relação sexual no Brasil é de 13 anos.) 14,5% das mulheres que realizaram pelo menos um aborto não disseram com que idade ele foi induzido.

Essas são estatísticas descritivas, e por isso não nos permitem saber, por exemplo, se o ensino superior realmente está associado com as chances de uma mulher ter realizado um aborto (ou vice-versa). Mulheres com ensino superior provavelmente têm idade superior à das que contam apenas com o ensino médio, e a proporção de mulheres que já interrompeu uma gravidez aumenta com a idade. Imagino que em breve teremos estatísticas analisando ao mesmo tempo a participação da idade, da escolaridade e da religião nas chances da mulher ter induzido um ou mais abortos. Além disso, seria muito bom saber se o método empregado ou as chances da mulher precisar de uma internação dependem de características da mulher, bem como saber se as chances de internação estão associadas ao método empregado.

Espero que edições futuras da Pesquisa Nacional de Aborto abordem outras questões, como cor da pele ou a classe socioeconômica, que parecem estar associadas às chances da mulher induzir um aborto, ou morrer ou ser internada em decorrência de um aborto. Até lá, recomendo a leitura do relatório “Aborto e saúde pública no Brasil: 20 anos”, publicado pelo Ministério da Saúde em 2009. Usando uma linguagem bem acessível, o documento resume as pesquisas científicas mais importantes sobre o tema no Brasil, até o ano de 2007.

Esse é um assunto bem polêmico, e por isso peço a todos que leiam os termos de uso do Doutor Leonardo antes de fazer comentários.

Aproveito para anunciar que daqui a alguns dias publicarei, a pedido de uma leitora, um artigo sobre a contracepção de emergência, mais conhecida como pílula do dia seguinte.



Participe!
Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Medicina Humanizada

Temos hoje no Brasil, aproximadamente 321 mil médicos. A medicina brasileira nos últimos 141 anos utilizou-se de oito diferentes códigos de ética. O perfil do médico delineado no Primeiro Código de Ética Médica de 1867 é de um verdadeiro sacerdote.
Atente-se para expressões: "ministro de esperança e conforto", "alentando o espírito de desfalece", "dever sagrado", "evitar o que possa deprimir-lhe o espírito".
Hoje passamos por crise de humanismo na área de cuidados da saúde. Urge redescobrirmos o valor da pessoa frente ao endeusamento da tecnologia.
Há que se resgatar o respeito pelos valores do paciente e exercício profissional com competência técnico-científica e ética. Por que não cuidar com ciência e ternura humana?

Fonte: Leo Pessini, Camiliano
pessini@scamilo.edu.br

Postado por: Leonardo Araújo

domingo, 17 de outubro de 2010

HOMENAGEM A UM MÉDICO.

Quando nascemos, recebemos
diferentes missões.

A sua missão é de salvar vidas!

Pelo talento de suas mãos,
transforma todo homem
em bonança.

Sua alma não se contém diante
do desespero de uma criança
ou de um idoso.

Por isso, você vai operando
milagres, trazendo esperança
a corações desesperançados.

Falar de seu ofício de médico
não é fácil.

Existem muitas dificuldades
e seu trabalho é incansável.

Sabemos que você o faz por
amor ao ser humano,
altruísta sempre.

Não há tempos, nem momentos
para fazer o bem, por isso,
devemos a você nossa saúde.

Você não escolhe dia para exercer a sua profissão.
Para você, todo dia é dia
de salvar vidas.

Por isso, seremos sempre
gratos e rendemos nossas
homenagens.

Nosso sincero agradecimento
de quem sabe que, sem você,
nossa vida não seria tão feliz.
Feliz dia do médico! (desconheço o outor)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Parabéns pelo seu dia Professor!

Trago-te um recado de muita gente.
Houve gente que praticou uma boa ação,
Manda dizer-te que foi porque
Teu exemplo convenceu.
Houve alguém que venceu na vida,
E manda dizer-te que foi porque
Tuas lições permaneceram
E houve mais alguém que superou a dor,
E manda dizer-te que foi a lembrança
De tua coragem que ajudou.
Por isso que és importante...
O teu trabalho é o mais nobre,
De ti nasce a razão e o progresso.
A união e a harmonia de um povo!
E agora... Sorria!!
Esqueça o cansaço e a preocupação,
Porque há muita gente pedindo a Deus
Para que você seja muito Feliz!!!

Parabéns pelo seu dia!!!!(Autor desconhecido)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Conheça sete motivos para consumir linhaça

A semente acelera a dieta, faz bem para o coração e até renova a pele

De uns tempos para cá, a linhaça ganhou destaque nos cardápios, supermercados e pesquisas científicas. E não é à toa: a sementinha tem muitos benefícios a oferecer ao organismo. A linhaça é ótima fonte de ômegas 3 e 6, por isso, ela só traz vantagens à sua dieta, além de ser um importante agente antioxidante e renovador celular. "Ela é rica em fibras e gorduras boas, as insaturadas. Assim, o consumo desse alimento ajuda a melhorar a alimentação", explica a nutricionista do Dieta e Saúde, Roberta Stella. Porém, além de boa pedida para a dieta, a semente tem outros benefícios importantes. Confira abaixo:

1.Combate o excesso de peso
Para quem precisa perder uns quilinhos, a linhaça pode ser mais do que uma aliada, como descobriu um estudo recente realizado pela Unicamp. De acordo com os pesquisadores, os ácidos graxos insaturados, ou seja, ômegas-3, 6 e 9, são capazes de interromper ou até mesmo reverter um processo inflamatório do hipotálamo, causada pela ingestão das gorduras saturadas que consumimos juntas com fast food, carnes vermelhas e derivados do leite.

Mas, o que o hipotálamo tem a ver com a dieta? Na verdade, muita coisa, já que uma das funções dessa região do cérebro é responsável por sinalizar ao organismo o quanto de comida tem no seu organismo. Em outras palavras, o hipotálamo - que liga o sistema nervoso ao sistema endócrino - controla o apetite. Quando a região está inflamada, parte dos neurônios morre, entre eles, os que estão ligados à sensação de saciedade, facilitando, portanto, o consumo de alimentos em excesso.
2.Previne doenças do coração
A grande quantidade de ômega-3 também faz com que esse alimento seja um forte combatente das doenças cardíacas. "A linhaça reduz e evita a formação de coágulos ao diminuir as taxas de colesterol total e de LDL, o colesterol ruim, além de contribuir também para a diminuição de pressão arterial. Tudo isso, deixa o coração mais protegido", explica a nutricionista da rede Mundo Verde, Flávia Morais.
3.Ajuda na saúde dos olhos e no sistema imunológico
Não é só cenoura que faz bem para os olhos. A linhaça também não fica atrás. O consumo do óleo é uma boa alternativa para o tratamento de deficiência lacrimal e ainda reduz a inflamação ocular. Tudo graças às suas propriedades antioxidantes que, ainda por cima, dão aquele reforço ao sistema imunológico, diminuindo as chances de doenças em geral.
4.Equilibra o sódio do organismo
O consumo de sódio em excesso pode ser um gatilho para doenças cardiovasculares, como hipertensão e infarto. Porém, a nutricionista Roberta Stella explica que o consumo regular de linhaça auxilia os rins a excretar água e sódio, evitando a retenção de líquido.
5.Alivia sintomas da TPM
Aliada da mulher, a linhaça desempenha papel importante no equilíbrio hormonal, devido à grande concentração de substâncias chamadas lignanas, que imitam a ação do estrógeno, hormônio feminino. Quando as mulheres estão em período de baixa de estrógeno, no período pré-menstrual ou na menopausa, a linhaça age como se fizesse uma reposição natural desse hormônio, ajudando na prevenção de ondas de calor e fraqueza emocional.
6. Renova a pele
A clínica geral Marcia Franckevicius explica que o consumo regular de semente de linhaça deixa a pele mais hidratada e suave. " Por isso, a semente pode melhorar o quadro de quem tem psoríase ou eczema, condições que deixam a pele muito seca e com rachaduras", explica.
7. Garante mais energia para o dia a dia
De acordo com a especialista Marcia Franckevicius, a linhaça, ainda por cima, garante ao corpo um aumento de energia e de vitalidade. "A linhaça acelera o metabolismo, o que garante eficácia na produção de energia celular e ajuda a recuperar a fadiga muscular."

Linhaça para todos os gostos
A boa notícia é que ela é versátil também no que diz respeito à culinária. "Triturando a semente é possível utilizá-la no preparo de diversas receitas como bolos, tortas, recheios, farofas. Por outro lado, utilizar a semente inteira pode deixar a preparação crocante. Consumir com frutas, iogurtes, misturadas a cereais matinais são boas formas de ingestão para quem não gosta muito gosto dela", explica Roberta Stella, do Dieta e Saúde. Para te ajudar a incluir essa maravilha no seu cardápio, a nutricionista do Dieta e Saúde selecionou algumas receitas. Confira abaixo:
Molho de Linhaça

Ingredientes:
2 colheres (sopa) de vinagre de maçã
½ xícara (chá) de sementes de linhaça
½ xícara (chá) de azeite
1 colher (sopa) de manjericão picado
1 dente de alho
Sal a gosto Pimenta-do-reino branca a gosto

Modo de preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.
Rendimento: 12 porções
Total de pontos por porção: 4
Valor calórico e nutricional (por porção): Calorias: 124,8 Kcal, Carboidratos: 3,1 g, Proteínas: 1,4g, Gorduras: 11,7 g

Vitamina com Linhaça

Ingredientes:
1 copo de leite desnatado
1 colher (sopa) de mel
1 unidade de banana nanica
1 colher (sopa) de sementes de linhaça

Modo de fazer: Bata todos os ingredientes no liquidificador e sirva.
Rendimento: 2 porções
Total de pontos por porção: 5
Valor calórico e nutricional (por porção): Calorias: 164,4 Kcal, Carboidratos: 26,6 g, Proteínas: 5,7 g, Gorduras: 4,3 g

Torta de milho com linhaça

Ingredientes:
3 xícara (chá) de milho cozido
1 pote de iogurte natural desnatado
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
1 xícara (chá) de trigo integral
3 colheres (sopa) de semente de linhaça
1 cebola picada
1 colher (sopa) de fermento em pó Salsa a gosto

Modo de fazer:
Bata o milho no liquidificador e acrescente o restante dos ingredientes na ordem acima. Bata por alguns minutos. Desligue o aparelho e misture a salsa. Coloque numa assadeira média untada e asse em forno pré-aquecido até dourar.

Rendimento: 2 porções
Total de pontos por porção: 4
Valor calórico e nutricional (por porção): Calorias: 145,8 Kcal Carboidratos: 23,9 g Proteínas: 5,2 g Gorduras: 4,4 g
Postado por: Leonardo Araújo

As 10 principais doenças das crianças no Brasil



por Leonardo Fontenelle
.OK, eu prometo que no próximo Dia das Crianças publico alguma coisa menos mórbida. Mas vocês sabem que ultimamente estou revirando os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a carga de doença e a mortalidade de cada país em 2004. Com essas planilhas, e os documentos que as descrevem, é possível saber a importância de cada doença para diversas partes da população brasileira. Já listei as doenças mais importantes para os homens e para as mulheres, já listei para os idosos, e agora é a vez das crianças. (Em seguida: adultos.)


© Dûrzan cîrano (CC-BY-SA-3.0)
“Criança”, aqui, significa menores de 15 anos de idade, ou seja, os adolescentes estão um pouco incluídos também.


1.Pneumonia (11,5%) — As infecções respiratórias inferiores incluem não apenas as pneumonias bacterianas, mas também as pneumonias virais, como a bronquiolite.
2.Diarreia (10,9%)
3.Prematuridade e baixo peso ao nascer (8,6%) — Nascer antes do tempo (prematuridade) ou com peso baixo para a idade não costumam ser bem diferenciados em países com sistemas de saúde mal estruturados, daí a OMS ter agrupado as duas condições. Elas predispõem o recém-nascido a uma série de complicações, além da morte súbita.
4.Infecções e outros problemas dos recém-nascidos (6,1%) — Quando um recém-nascido nasce doente, muitas vezes uma doença leva à outra, daí elas serem contadas em conjunto. Como quase todos os partos do Brasil são feitos numa maternidade, esses bebês ficam internados até estarem saudáveis o suficiente para ir para casa.
5.Anomalias congênitas (5,8%) — Os defeitos de nascença podem até não ser comuns, mas infelizmente podem ser muito graves. Alguns, inclusive, podem ser prevenidos, como a anencefalia. (Dica: marque uma consulta antes de engravidar.)
6.Complicações do parto (5,1%) — A asfixia (falta de oxigênio) ou o trauma (acidentes) durante o parto são sempre um risco latente, e é por isso que a pessoa precisa de assistência obstétrica de qualidade.
7.Asma (4,2%)
8.Desnutrição proteico-calórica (3,7%) — Existem outros tipos de desnutrição, mas é nesse tipo que todo o mundo pensa quando se fala em desnutrição.
9.Depressão (2,2%) — Sim, crianças e adolescentes também podem ter depressão. Vale apena lembrar que um dos fatores de risco para depressão é a história pessoal de abuso sexual.
10.Cárie (1,7%)
Como de costume, o número entre parênteses é a proporção da carga de doença total das crianças brasileiras causada por cada doença. A carga de doença é medida em anos de vida perdidos por morte precoce, com um acréscimo pelo grau de incapacidade dos sobreviventes.

Gostaria de citar ainda quatro doenças que chegaram perto de entrar na lista: acidentes de trânsito, anemia por falta de ferro, meningite e enxaqueca. Também gostaria de explicar a exclusão de dois itens: “outros acidentes” e “transtornos endócrinos”. Não são exatamente doenças ou outros tipos de problemas; são grupos bem diversificados de problemas. O primeiro inclui todos os acidentes que não trânsito, afogamento, queda, envenenamento ou incêndio. O outro inclui tanto os mais variados problemas glandulares (como hipotiroidismo congênito) quanto todas as doenças do sangue exceto anemia ferropriva (por exemplo, anemia falciforme).

Várias doenças listadas já deveriam ter deixado de ser problemas de saúde pública há muito tempo. No caso da pneumonia e da diarreia, por exemplo, com raras exceções a morte de uma criança significa que ela não recebeu atendimento adequado. No caso de prematuridade, baixo peso e doenças típicas do recém-nascido, o percentual de mortes preveníveis ainda é menor, mas mesmo assim um pré-natal e um parto bem feitos fazem muita diferença. A asma deixa de ser incapacitante (ou letal) se receber tratamento adequado, e hoje em dia é difícil uma família realmente não ter dinheiro para dar comida para uma criança, então boa parte daquela desnutrição é falta de orientação da mãe (ou então alguma doença que não foi diagnosticada e tratada).

Na verdade, acredito que de 2004 para cá a situação tenha melhorado. Confira a conclusão de um artigo publicado no Boletim da Organização Mundial da Saúde de abril deste ano:

No Brasil, o desenvolvimento socioeconômico associado a políticas públicas orientadas à justiça social têm sido acompanhadas por melhorias nítidas nas condições de vida e um declínio substancial na desnutrição infantil, assim como uma redução no hiato do estado nutricional entre as crianças mais ricas e as mais pobres. Estudos futuros mostrarão se esses ganhos serão mantidos sob a atual crise econômica global.

Uma dessas “políticas públicas orientadas à justiça social” é a expansão e qualificação da atenção primária à saúde através da estratégia Saúde da Família. Outro dia escrevo mais sobre o papel da Saúde da Família na mortalidade infantil. Por hora, vamos nos focar na desnutrição infantil. Além de ser um dos problemas de saúde mais importantes das crianças brasileiras, a desnutrição também torna a criança mais suscetível a morrer por pneumonia e diarreia, que são as duas principais doenças das crianças brasileiras (ou eram, em 2004).

O artigo do Boletim da Organização Mundial da Saúde é uma adaptação de outro, no qual pesquisadores da USP compararam os inquéritos de saúde do IBGE de 1996 e de 1996/7, e encontraram uma redução de 50% na proporção de crianças desnutridas. Em seguida, analisaram os fatores associados a essa redução, e chegaram à conclusão de que o aumento do poder aquisitivo das famílias foi responsável por 21,7% da redução da desnutrição infantil; o aumento da escolaridade materna foi responsável por 25,7% da redução; as melhorias da assistência à saúde foram responsáveis por 11,6%; e o aumento da cobertura por saneamento foi responsável por 4,3% da redução da desnutrição infantil.

O Brasil ainda tem muito o que melhorar nesses quatro parâmetros, mas acredito que estejamos no caminho certo.
Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 12 de outubro de 2010

12 de outubro - Nossa Senhora da Conceição Aparecida


No dia 12 de outubro, comemoram-se três datas, embora poucos lembrem-se de todas elas: Nossa Senhora Aparecida, padroeira oficial do Brasil, o Dia das Crianças e o Descobrimento da América. Nosso feriado nacional, no entanto, deve-se somente à primeira data, e, embora a devoção à santa remonte aos idos do século XVIII, só foi decretado em 1980.

Há duas fontes sobre o achado da imagem, que se encontram no Arquivo da Cúria Metropolitana de Aparecida e no Arquivo Romano da Companhia de Jesus, em Roma.

Segundo estas fontes, em 1717 os pescadores Domingos Martins García, João Alves e Filipe Pedroso pescavam no rio Paraíba, na época chamado de rio Itaguaçu. Ou melhor, tentavam pescar, pois toda vez que jogavam a rede, ela voltava vazia, até que lhes trouxe a imagem de uma santa, sem a cabeça. Jogando a rede uma vez mais, um pouco abaixo do ponto onde haviam pescado a santa, pescaram, desta vez, a cabeça que faltava à imagem e as redes, até então vazias, passaram a voltar ao barco repletas de peixes. Esse é considerado o primeiro milagre da santa. Eles limparam a imagem apanhada no rio e notaram que se tratava da imagem de Nossa Senhora da Conceição, de cor escura.

Durante os próximos 15 anos, a imagem permaneceu com a família de Felipe
Pedroso, um dos pescadores, e passou a ser alvo das orações de toda a comunidade. A devoção cresceu à medida que a fama dos milagres realizados pela santa se espalhava. A família construiu um oratório, que, logo constatou-se, era pequeno para abrigar os fiéis que chegavam em número cada vez maior. Em meados de 1734, o vigário de Guaratinguetá mandou construir uma capela no alto do Morro dos Coqueiros para abrigar a imagem da santa e receber seus fiéis. A imagem passou a ser chamada de Aparecida e deu origem à cidade de mesmo nome.

Em 1834 iniciou-se a construção da igreja que hoje é conhecida como Basílica Velha. Em 06 de novembro de 1888, a princesa Isabel visitou pela segunda vez a basílica e deixou para a santa uma coroa de ouro cravejada de diamantes e rubis, juntamente com o manto azul. Em 8 de setembro de 1904 foi realizada a solene coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e, em 1930, o papa Pio XI decreta-a padroeira do Brasil, declaração esta reafirmada, em 1931, pelo presidente Getúlio Vargas.

A construção da atual Basílica iniciou-se em 1946, com projeto assinado pelo
Engenheiro Benedito Calixto de Jesus. A inauguração aconteceu em 1967, por ocasião da comemoração do 250.º Aniversário do encontro milagroso da imagem,
ainda com o templo inacabado. O Papa Paulo VI ofertou à santa uma rosa de ouro, símbolo de amor e confiança pelas inúmeras bênçãos e graças por ela concedidas. A partir de 1950 já se pensava na construção de um novo templo mariano devido ao crescente número de romarias. O majestoso templo foi consagrado pelo Papa, após mais de vinte e cinco anos de construção, no dia 4 de julho de 1980, na primeira visita de João Paulo II ao Brasil.

A data comemorativa à Nossa Senhora Aparecida (aniversário do aparecimento
da imagem no Rio) foi fixada pela Santa Sé em 1954, como sendo 12 de outubro, embora as informações sobre tal data sejam controversas. É nesta época do ano que a Basílica registra a presença de uma multidão incontável de fiéis, embora eles marquem presença notável durante todo ano.

A imagem encontrada e até hoje reverenciada é de terracota e mede 40 cm de
altura. A cor original foi certamente afetada pelo tempo em que a imagem esteve mergulhada na água do rio, bem como pela fumaça das velas e dos candeeiros que durante tantos anos foram os símbolos da devoção dos fiéis à santa. Em 1978, após o atentado que a reduziu a quase 200 pedaços, ela foi reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni, na época, restauradora do Museu de Arte de São Paulo. Peritos afirmam que ela foi moldada com argila da região, pelo monge beneditino Frei Agostinho de Jesus, embora esta autoria seja de difícil comprovação.

Seja qual for a autoria da imagem ou a história de sua origem, a esta altura ela pouco importa, pois as graças alcançadas por seu intermédio têm trazido esperança e alento a um sem número de pessoas. Se quiser saber mais detalhes sobre a Basílica e sua programação, visite o site www.santuarionacional.com.br, no qual também é possível acender uma vela virtual. E já que a fé, assim como a internet, não conhece fronteiras, eu já acendi a minha, por um mais paz e igualdade no mundo. Acenda a sua e que Nossa Senhora Aparecida nos ouça e ilumine o mundo, que está precisando tanto de cuidados.

Além da farta pescaria, muitos outros milagres são atribuídos à Nossa Senhora Aparecida. Veja alguns abaixo:

A libertação do escravo Zacarias
O escravo Zacarias havia fugido de uma fazenda no Paraná e acabou sendo
capturado no Vale do Paraíba. Foi caçado e capturado por um famoso capitão
do mato e, ao ser levado de volta, preso por correntes nos pulsos e nos pés,
e como passassem perto da capela da Santa, pediu permissão para rezar diante
da imagem. Rezou com tanta devoção que as correntes milagrosamente se
romperam, deixando-o livre. Diante do ocorrido, seu senhor acabou por
libertá-lo.

O cavaleiro ateu
Um cavaleiro que passava por Aparecida, vendo a fé dos romeiros, zombou
deles e tentou entrar na igreja a cavalo para destruir a imagem da santa. Na
tentativa, as patas do cavalo ficaram presas na escadaria da igreja. Até
hoje pode-se ver a marca de uma das ferraduras em uma pedra, na sala dos
milagres da Basílica Nova.

A cura da menina cega
Uma menina cega, ao aproximar-se, com a mãe, da Basílica, olhou em direção a
ela e, de repente, exclamou "Mãe, como aquela igreja é bonita." Estava
enxergando, perfeitamente curada.


Oração à Nossa Senhora Aparecida

Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida.
Vós que nos amais e nos guiais todos os dias,
vós que sois a mais bela das Mães,
a quem eu amo de todo o meu coração.
Eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar uma graça.
Sei que me ajudareis e sei que me acompanhareis sempre,
até a hora da minha morte.



Baseado no artigo de Márcia Busanello
Fonte: site Ao Mestre Com Carinho - www.aomestrecomcarinho.com.br
Postado por: Leonardo Araújo

Dia das Crianças: qual o melhor passeio para o seu filho?

O Dia das Crianças é dia de festa para a garotada. É nessa hora que os pais se perguntam: qual é o tipo de programa mais indicado para fazer com os filhos? Desde os primeiros meses até a adolescência, é muito importante que os pais consigam passar um tempo com os filhos e se divirtam com isso.

Para a psicóloga da família e da criança, Virgínia Maria Martinelli, da PUC do Rio de Janeiro, o que importa não são as atividades ou presentes, e sim a atenção que os pais dão aos filhos. "Por mais que os programas mudem de acordo com a idade, os pais devem deixar claro que o tempo que estão passando com os filhos é uma diversão e não uma obrigação", explica.

"Grande parte dos pais que ficam muito tempo fora de casa enxergam nos feriados, principalmente o Dia das Crianças, a oportunidade de tirar o atraso, e pensam que a atividade com o filho é uma obrigação. Mas eles devem saber que desde os primeiros anos de vida, a criança já percebe quando os pais também estão se divertindo", diz Virginia.

Para a psicóloga Rita Romaro, da Unifesp, antes de escolher os tipos de atividades para os feriados e finais de semana, os pais devem pensar em programas em que eles mesmos também se divirtam. "É muito mais fácil e prazeroso, para os adultos e para a criança, realizar aquelas brincadeiras ou aqueles programas que tanto os pais quanto os filhos se sintam bem fazendo juntos", diz Rita. A seguir, veja sugestões de programas de acordo com a faixa etária das crianças.

Programas de 0 a 4 anos

Nessa idade, o que mais vale é a interação entre os pais e os filhos. Não é preciso sair de casa para que adultos e crianças se divirtam. "A criança nessa faixa etária não precisa de muito para se divertir. Inventar programas mirabolantes pode trazer menos diversão que um dia de brincadeiras em casa", diz Virgínia.

Os especialistas apontam atividades simples como banho de mangueira no quintal, montar uma piscina de lona, fazer uma bagunça na cozinha, construir uma pipa ou fazer esculturas de argila como soluções criativas que normalmente agradam as crianças.

Se resolverem sair de casa, os pais devem ter certeza que o programa vai agradar o filho. Sempre que for ao cinema e ao teatro, os adultos devem procurar musicais infantis ou desenhos que não sejam muito longos. Segundo Virgínia, a partir dos três anos nós já conseguimos entender melhor estímulos visuais e auditivos, presentes em apresentações de dança e música.

Por isso, levar o filho a um teatro infantil é uma boa saída. Além de divertir os filhos, os pais normalmente aproveitam o espetáculo. Para escolher o que fazer, no entanto, os adultos precisam refletir sobre a rotina da família. Pais que trabalham muito e se sentem pouco presentes, podem optar por um programa em que os laços familiares se fortaleçam.

"Às vezes, é mais importante para a criança passar um tempo desenhando, assistindo televisão, brincando com bonecos ou esconde-esconde com os pais do que ir ao teatro. Ela deve entender que os pais também estão se divertindo com as atividades que ela faz na escola ou na creche", explica Virginia.

De 4 a 8 anos

Quando a criança fica um pouco mais velha, ela começa a desenvolver gostos próprios e já tem uma personalidade mais bem definida. Essas características devem ser observadas com atenção pelos pais. "Dos quatro aos oito anos, fica muito mais fácil escolher um programa no feriado que agrade aos filhos se os pais conhecem o perfil de cada um de seus pequenos", explica Virginia.

Para os mais calmos, programas como ir teatro, ver um filme no cinema e ir ao museu normalmente são mais legais, assim como ir a uma feira de ciência ou a um parque temático. Já para crianças mais agitadas, esses programas podem não ser tão divertidos, e muitas vezes são até cansativos.

Crianças com esse perfil se divertem mais com atividades físicas, como caminhadas e piqueniques em áreas verdes, jogos de tabuleiro, esportes coletivos, visitas a parques temáticos e participações em gincanas com outras crianças. "Ficar muito tempo em uma fila ou esperar o filme acabar pode ser muito chato para uma criança mais agitada. Isso não quer dizer que uma criança mais elétrica não possa gostar de ir ao cinema, ou uma criança mais calma não possa gostar de fazer atividades físicas", diz Virgínia.

De 8 a 12 anos

Pais com filhos entre oito e 12 anos devem começar a pedir mais a opinião das crianças para escolher os programas do feriado e finais de semana. É nessa época da vida que as crianças começam a querer mudar o cotidiano e se tornarem um pouco mais independentes.

Com essas mudanças fica ainda mais difícil para os pais saberem quais são as opções para passar mais tempo com os filhos. Os adultos normalmente têm dois tipos de comportamentos quando o filho chega a essa idade: ou tentam continuar fazendo os mesmos programas com os filhos ou procuram planos mirabolantes para conseguir passar mais tempo com a criança. Essas duas tentativas não são indicadas para essa faixa etária.

Fazer sempre o mesmo programa pode se tornar tedioso para a criança, enquanto fazer algo muito diferente pode ser cansativo. "É importante que os pais continuem mostrando interesse em sair com os filhos, mas o melhor a fazer nessa idade é deixar a criança escolher o programa", explica Virginia.

Ir ao cinema continua sendo uma boa opção, mas agora quem deve escolher os filmes é a criança. O mesmo vale para o teatro ou na hora de alugar um filme. "Quando a criança vê que tem voz ativa na relação com os pais, ela passa a gostar mais do tempo gasto em família."

12 anos em diante

Segundo Rita Romaro, é mais fácil tratar o Dia das Crianças com um tom de brincadeira ou gozação, e não como uma tradição familiar rígida. "O pré-adolescente não é mais uma criança, e precisa ser conscientizado desse novo papel que ocupa na família. Dar um presente de brincadeira e abordar o assunto de forma mais leve é muito importante", diz Ria.

Com mais de 12 anos, os filhos já tem uma capacidade, tanto intelectual como motora, para fazer atividades mais parecidas com as dos adultos. Por isso, fazer caminhadas, assistir a um jogo, ir ao cinema ver um filme mais sério e até jogar vídeo-game são boas alternativas para os pais aproveitaram a comemoração e o feriado com os filhos.

Esses programas também podem ser um meio de conversar mais com os filhos sem que eles se sintam sufocados ou vigiados pelos pais. "Se sair com os pais com frequência já é um costume, os adolescentes não vão achar estranho conversar com os pais sobre assuntos delicados, como escola, namoro e círculo de amigos com os pais nessas saídas. Elas reforçam os vínculos entre pais e filhos", completa Virginia.

Fonte: www.minhavida.com.br

Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Saiba dar valor para as pequenas e grandes vitórias

A superação é fruto de muita luta e vontade de superar as fraquezas

Certa vez eu ouvi "é assim que é, paciência" e confesso que fiquei chocada. Acostumada a ter as rédeas de muita coisa na minha vida em minhas mãos, ouvir que não tenho controle sobre tantas coisas foi um balde de água fria para mim. Mas imagine que pretensão a minha, se até as flores da minha casa independem de minha vontade, o que dirá o futuro.

O fato é que eu entendi a frase, mesmo que ela tenha sido dita de uma maneira desagradável. Na verdade sempre concordei com ela, afinal há que se ter paciência para viver bem. Todo mundo sabe disso, mas a gente se morde de raiva por causa disso. Quem é que nunca quis pular no tempo, dar um salto e, como num passe de mágica, ver a vida diferente?

Entretanto, correndo todo o risco do mundo de parecer piegas, nada traz mais sabor à conquista do que a luta, a vitória pela persistência, os buracos que parecem não ter saída, os degraus gigantes e os nem tanto. Tenho certeza de que quem me lê concorda também.

O problema é que a gente se esquece disso quando está lá, se arrastando pela montanha sem fim. Pois, o negócio é tratar de lembrar, assim como eu pelejo todos os dias para não esquecer: o que nos engrandece é a superação daquilo que só a gente sabe. A satisfação está em vencer naquilo que é mais escondido, que ninguém vê, ninguém desconfia, mas só a gente.

É isso que me enche de amor e orgulho, perceber que há um avanço dentro de mim, um crescimento que não precisa de aplauso. Pois o que é uma honra pra mim pode ser desimportante demais para o outro, e tudo bem. Mesmo.

Olhar para a superação eleva a auto-estima, isso é fato. A pena é que a maioria de nós não gosta de olhar de onde a superação vem: de uma fragilidade anterior da qual se envergonha. Por isso, ao invés de assumir as dificuldades a gente prefere se esconder e se fantasiar de super-homem, super-mulher, mega isso e aquilo.

Poucas vezes ouvi alguém falar de suas deficiências com o coração aberto, sem armas nem armaduras, só para dividir mesmo. Falar para o outro que a vida é feita de escadas, braçadas, respiros, suspiros, deleites, lágrimas e alma lavada. Amizade, certa tristeza, e um tanto de alegria. Felicidade, no final das contas. Afinal, tudo isso é felicidade, sim, e repartir é companheirismo, deixar de parecer onipotente, até porque ninguém é mesmo e isso, todo mundo sabe.

Desmistificar a perfeição, assumir que cada um tem necessidades próprias. Não idealizar: tudo isso nos ajuda a baixar a guarda e aceitar melhor a vida, afinal, cada um sabe o que mais lhe apetece. Como já dizia Voltaire, "Para o sapo, o ideal de beleza é a sapa".

Fonte: http://www.minhavida.com.br/

Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Reunião da Pastoral da Saúde

Em 05 de outubro de 2010 realizamos a quarta reunião da Pastoral da Saúde, onde contamos com a presença de 9 membros, para avaliarmos os trabalhos realizados neste ano. Aproveitamos a oportunidade também, para definir a distribuição das tarefas a serem realizadas por cada um.
Desta forma, estaremos mais unidos nos objetivos dos trabalhos que a pastoral pretende implantar.
Agradecemos a Deus pela união dos membros e pelo espírito de equipe.
Postado por: Leonardo Araújo

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Sentimentos reprimidos podem causar dor emocional e doenças físicas

Desabafar mágoa e ser sincero consigo mesmo é sempre a melhor saída para vive bem

O relacionamento que vai mal, o chefe que faz a maior pressão no trabalho e aquele problema que você tenta resolver há meses te tiram o sono? Que tal desabafar?

Muita gente fica remoendo a mágoa e prefere reprimir a dor por medo de expor os sentimentos ou por não conseguir colocar para fora toda a angústia que está ali martelando sem parar e acaba não percebendo que estocar mágoas e sofrimentos faz mal para a saúde e para o coração.

"Nosso organismo não foi feito para guardar mágoas e sentimentos ruins. Tanto o corpo quanto a mente vão pesando na medida em que eles se acumulam e uma hora a panela de pressão transborda na tentativa de aliviar o sofrimento. É um processo natural", explica a psicóloga e coordenadora do Setor de Gerenciamento de Qualidade de Vida da Unifesp, Denise Diniz.

"O grande problema é que na hora da explosão, a pessoa se sente tão sufocada que sai atirando para todos os lados magoando as pessoas que estão ao seu redor sem perceber. É preciso tempo e paciência para aprender a lidar com os sentimentos sem ferir as pessoas e nem a si mesmo", continua.

Quem cala consente a dor
Os sentimentos ruins são frutos de expectativas frustradas. Colocamos no outro ou naquela oportunidade a responsabilidade de resolver nossos problemas como se eles não fossem consequências dos nossos próprios atos, daí a mágoa e o ressentimento.

Na medida em que não extravasamos este sentimento e vamos dando a ele uma conotação negativa maior do que de fato ele deveria ter, sufocamos nossos limites emocionais e daí aparecem os sintomas físicos. "Todos nós criamos expectativas sobre a vida e toleramos até certo limite algumas frustrações. Quando elas extrapolam este limite, que é pessoal, e nos fazem sofrer, significa que algo está em desequilíbrio e é preciso resolver", explica Denise.

"O problema é que a maioria das pessoas acha que resolver os ressentimentos é resolver com o outro aquilo que está pendente, o que deve ser feito mesmo, porém, antes disso, é preciso entender o que te de fato te fez mal e porque ganhou tamanha dimensão na sua vida para daí buscar o equilíbrio", afirma a especialista da Unifesp.

Por que não consigo expressar meus sentimentos?
Muita gente costuma guardar a mágoa e os sentimentos ruins por não conseguir extravasar, daí vem à tristeza e a angústia. Isso acontece porque temos temperamentos e limites diferentes fazendo com que alguns levem sem traumas as decepções do dia a dia, enquanto outros guardem e fiquem remoendo as dores.

"É algo muito pessoal a forma que cada um reage às adversidades. Se você é tímido, reage de um jeito; se é inseguro, age de outra maneira. O importante nesta questão é perceber que quem cria a conotação negativa que gera a mágoa e o ressentimento somos nós. A pessoa pode até ter errado com você, mas a intensidade disso na sua vida quem dá é você mesmo", explica a psicóloga.

Sentimento reprimido = saúde em perigo
Segundo a psicóloga da Unifesp, a dor emocional se torna física quando a intensidade que damos ao fato que nos magoa chega a interferir na atividade cerebral de modo a dificultar o envio de estímulos nervosos responsáveis pela execução de algumas funções de nosso organismo. "O cérebro deixa de comandar alguma função e o corpo reage sinalizando onde está o problema", explica.

"A gente se adapta as novas situações, isso é um processo natural, porém, quando algo nos machuca a ponto de extrapolar nossos limites, a dor emocional bloqueia alguma função física que já é propensa a ter problemas ou intensifica os sintomas de alguma doença já existente", explica Denise.

Para ela, os sintomas emocionais podem acometer três áreas interdependentes das nossas vidas de modo a influenciar umas as outras de acordo com a origem do problema emocional. "Quando a pessoa tem uma doença que tem origem emocional, dificilmente consegue desempenhar com total desenvoltura suas atividades sociais e começa a dar sinais físicos. É um conjunto de fatores que se somam e vão se acumulando. Quando o corpo reage com sintomas de alguma doença é porque a pessoa extrapolou seu limite emocional e o organismo responde tentando eliminar a dor", explica

Sintomas que podem estar relacionados à dor reprimida:
-Físicos: úlcera, hipertensão, alergias, asma, estresse, e a longo prazo, câncer.

-Psíquicos: irritabilidade, ansiedade, agressividade, nervosismo.

-Sociais: queda de desempenho no trabalho, tendência ao isolamento, apatia, conflitos domésticos, dentre outros.

Colocar em pratos limpos
É muito comum ouvirmos as pessoas dizendo que se temos um problema com alguém é melhor resolver e conversar para não guardar mágoa porque isso faz mal, porém, esta máxima nem sempre é a melhor opção para quem sofre com problema.

De acordo com Denise Diniz nem sempre as pessoas conseguem lidar com a dor que sentem. "Além disso, conversar com o outro que os magoou significa trair seus valores morais e isso as maltrata mais do que a mágoa ou a dor reprimida", explica ela. Nestes casos, é melhor trabalhar para que ela supere a dor e siga em frente.

Extravasar sim! Magoar não
Uma hora você estoura! Pois é, isso não é o problema, o grave é quando você o faz e desconta nos outros as dores que são suas, magoando as pessoas ao seu redor. Para evitar que isso aconteça e te ajudar a extravasar, a psicóloga dá algumas dicas:

1.Aceite que algo lhe incomoda sem medo de expor seus sentimentos, assim você não intensifica a dor remoendo mágoa dos outros.

2. Detecte o que de fato lhe fez mal para não sair atirando para todos os lados.

3. Não crie expectativas em relação ao outro para não se decepcionar depois. "Só você pode curar sua dor, não adianta achar que o outro vai te livrar do sofrimento", diz Denise.

4.Busque em você e na sua vida todos os recursos que podem te ajudar a superar esta dor: amigos, praticar esportes, terapia, entre outros. "Se pergunte quais destas possibilidades fariam mais efeito na hora de trabalhar a dor que está te maltratando e corra atrás dela. Nem sempre o que lhe indicam é o melhor para você e, às vezes, uma conversa franca é mais útil do que uma consulta", explica.

5-Trabalhe sua autoestima: "As pessoas te maltratam se você deixa que isso aconteça. É você quem escolhe as relações que quer estabelecer com as pessoas, por isso, em vez de culpar o outro pelo seu sofrimento, olhe para si mesmo e se ajude", afirma Denise.

6-Perdoe. A psicóloga lembra que perdoar não é esquecer o que te fez mal e sim superar e se libertar daquele sentimento ruim: "só nos curamos quando viramos a página e, para isso, é preciso disposição e paciência. Não dá para achar que superou só porque você quer se sentir assim, tem que ser sincero para ser verdadeiro".
Postado por: Leonardo Araújo

sábado, 2 de outubro de 2010

Adote 12 medidas para proteger a saúde do coração

O Ministério da Saúde estima que 31,5% dos óbitos no Brasil são provocados por doenças cardiovasculares, tornando-se a primeira causa de morte entre a população brasileira. A doença mata por ano, 7.6 milhões de pessoas no mundo todo, devido às suas complicações como AVC, infarto, entre outras.

A hipertensão arterial e obesidade são consideradas duas das maiores vilãs da saúde do coração.
Mudanças muito simples mesmo fazem ele bater mais forte.
Segundo dados do Ministério, cerca de 30 milhões de brasileiros têm hipertensão e há outros 12 milhões de brasileiros que ainda não sabem que possuem a doença no Brasil. Quando não controlada, a pressão arterial causa lesões na artéria aorta e provoca a sobrecarga do coração, que fica com o músculo mais rígido, aumenta de tamanho e fica inchado. Já o excesso de peso, principal causador da hipertensão, exige um esforço maior não só do coração, mas também de todo o sistema circulatório, sendo a principal causa do aumento da pressão e podendo levar ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca, ou seja, da diminuição da capacidade do coração de cumprir a sua função de bombear efetivamente o sangue, que corre por todo o corpo, alimentando órgãos e tecidos vitais. Por isso, manter hábitos saudáveis é fundamental para blindar o coração. A seguir, confira 12 maneiras de proteger esse órgão vital.
Postado por: Leonardo Araújo

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Fonte de Fé

Pe. Antônio Francisco Bohn
O coração de Jesus nos ensina a crer. E a fé controi pontes. Ela é caminho seguro.
Aquele que tem fé nunca está só, crer em Jesus significa também crer no mundo, crer na vida, na beleza e na felicidade. Uma vez firmados na fé, nada mais nos pode enganar.
É da fé que extraímos a doçura da vida, o sabor do sagrado, o sentido da existência e a fé que nos oferece o desejo da eternidade.
Muitos procuram a Jesus e não sabem onde encontra-lo. Procuram buscá-lo e por não encontrá-lo, caem na descrença.
Na descrença o ofendem, na ofensa, tropeçam e no tropeço caem.
Na queda sentem-se fracos e na fraqueza, buscam socorro. No socorro encontram carinho.
No carinho, renasce o amor e no amor de Jesus reencontram a fé.
Postado por: Leonardo Araújo