O Dia das Crianças é dia de festa para a garotada. É nessa hora que os pais se perguntam: qual é o tipo de programa mais indicado para fazer com os filhos? Desde os primeiros meses até a adolescência, é muito importante que os pais consigam passar um tempo com os filhos e se divirtam com isso.
Para a psicóloga da família e da criança, Virgínia Maria Martinelli, da PUC do Rio de Janeiro, o que importa não são as atividades ou presentes, e sim a atenção que os pais dão aos filhos. "Por mais que os programas mudem de acordo com a idade, os pais devem deixar claro que o tempo que estão passando com os filhos é uma diversão e não uma obrigação", explica.
"Grande parte dos pais que ficam muito tempo fora de casa enxergam nos feriados, principalmente o Dia das Crianças, a oportunidade de tirar o atraso, e pensam que a atividade com o filho é uma obrigação. Mas eles devem saber que desde os primeiros anos de vida, a criança já percebe quando os pais também estão se divertindo", diz Virginia.
Para a psicóloga Rita Romaro, da Unifesp, antes de escolher os tipos de atividades para os feriados e finais de semana, os pais devem pensar em programas em que eles mesmos também se divirtam. "É muito mais fácil e prazeroso, para os adultos e para a criança, realizar aquelas brincadeiras ou aqueles programas que tanto os pais quanto os filhos se sintam bem fazendo juntos", diz Rita. A seguir, veja sugestões de programas de acordo com a faixa etária das crianças.
Programas de 0 a 4 anos
Nessa idade, o que mais vale é a interação entre os pais e os filhos. Não é preciso sair de casa para que adultos e crianças se divirtam. "A criança nessa faixa etária não precisa de muito para se divertir. Inventar programas mirabolantes pode trazer menos diversão que um dia de brincadeiras em casa", diz Virgínia.
Os especialistas apontam atividades simples como banho de mangueira no quintal, montar uma piscina de lona, fazer uma bagunça na cozinha, construir uma pipa ou fazer esculturas de argila como soluções criativas que normalmente agradam as crianças.
Se resolverem sair de casa, os pais devem ter certeza que o programa vai agradar o filho. Sempre que for ao cinema e ao teatro, os adultos devem procurar musicais infantis ou desenhos que não sejam muito longos. Segundo Virgínia, a partir dos três anos nós já conseguimos entender melhor estímulos visuais e auditivos, presentes em apresentações de dança e música.
Por isso, levar o filho a um teatro infantil é uma boa saída. Além de divertir os filhos, os pais normalmente aproveitam o espetáculo. Para escolher o que fazer, no entanto, os adultos precisam refletir sobre a rotina da família. Pais que trabalham muito e se sentem pouco presentes, podem optar por um programa em que os laços familiares se fortaleçam.
"Às vezes, é mais importante para a criança passar um tempo desenhando, assistindo televisão, brincando com bonecos ou esconde-esconde com os pais do que ir ao teatro. Ela deve entender que os pais também estão se divertindo com as atividades que ela faz na escola ou na creche", explica Virginia.
De 4 a 8 anos
Quando a criança fica um pouco mais velha, ela começa a desenvolver gostos próprios e já tem uma personalidade mais bem definida. Essas características devem ser observadas com atenção pelos pais. "Dos quatro aos oito anos, fica muito mais fácil escolher um programa no feriado que agrade aos filhos se os pais conhecem o perfil de cada um de seus pequenos", explica Virginia.
Para os mais calmos, programas como ir teatro, ver um filme no cinema e ir ao museu normalmente são mais legais, assim como ir a uma feira de ciência ou a um parque temático. Já para crianças mais agitadas, esses programas podem não ser tão divertidos, e muitas vezes são até cansativos.
Crianças com esse perfil se divertem mais com atividades físicas, como caminhadas e piqueniques em áreas verdes, jogos de tabuleiro, esportes coletivos, visitas a parques temáticos e participações em gincanas com outras crianças. "Ficar muito tempo em uma fila ou esperar o filme acabar pode ser muito chato para uma criança mais agitada. Isso não quer dizer que uma criança mais elétrica não possa gostar de ir ao cinema, ou uma criança mais calma não possa gostar de fazer atividades físicas", diz Virgínia.
De 8 a 12 anos
Para a psicóloga da família e da criança, Virgínia Maria Martinelli, da PUC do Rio de Janeiro, o que importa não são as atividades ou presentes, e sim a atenção que os pais dão aos filhos. "Por mais que os programas mudem de acordo com a idade, os pais devem deixar claro que o tempo que estão passando com os filhos é uma diversão e não uma obrigação", explica.
"Grande parte dos pais que ficam muito tempo fora de casa enxergam nos feriados, principalmente o Dia das Crianças, a oportunidade de tirar o atraso, e pensam que a atividade com o filho é uma obrigação. Mas eles devem saber que desde os primeiros anos de vida, a criança já percebe quando os pais também estão se divertindo", diz Virginia.
Para a psicóloga Rita Romaro, da Unifesp, antes de escolher os tipos de atividades para os feriados e finais de semana, os pais devem pensar em programas em que eles mesmos também se divirtam. "É muito mais fácil e prazeroso, para os adultos e para a criança, realizar aquelas brincadeiras ou aqueles programas que tanto os pais quanto os filhos se sintam bem fazendo juntos", diz Rita. A seguir, veja sugestões de programas de acordo com a faixa etária das crianças.
Programas de 0 a 4 anos
Nessa idade, o que mais vale é a interação entre os pais e os filhos. Não é preciso sair de casa para que adultos e crianças se divirtam. "A criança nessa faixa etária não precisa de muito para se divertir. Inventar programas mirabolantes pode trazer menos diversão que um dia de brincadeiras em casa", diz Virgínia.
Os especialistas apontam atividades simples como banho de mangueira no quintal, montar uma piscina de lona, fazer uma bagunça na cozinha, construir uma pipa ou fazer esculturas de argila como soluções criativas que normalmente agradam as crianças.
Se resolverem sair de casa, os pais devem ter certeza que o programa vai agradar o filho. Sempre que for ao cinema e ao teatro, os adultos devem procurar musicais infantis ou desenhos que não sejam muito longos. Segundo Virgínia, a partir dos três anos nós já conseguimos entender melhor estímulos visuais e auditivos, presentes em apresentações de dança e música.
Por isso, levar o filho a um teatro infantil é uma boa saída. Além de divertir os filhos, os pais normalmente aproveitam o espetáculo. Para escolher o que fazer, no entanto, os adultos precisam refletir sobre a rotina da família. Pais que trabalham muito e se sentem pouco presentes, podem optar por um programa em que os laços familiares se fortaleçam.
"Às vezes, é mais importante para a criança passar um tempo desenhando, assistindo televisão, brincando com bonecos ou esconde-esconde com os pais do que ir ao teatro. Ela deve entender que os pais também estão se divertindo com as atividades que ela faz na escola ou na creche", explica Virginia.
De 4 a 8 anos
Quando a criança fica um pouco mais velha, ela começa a desenvolver gostos próprios e já tem uma personalidade mais bem definida. Essas características devem ser observadas com atenção pelos pais. "Dos quatro aos oito anos, fica muito mais fácil escolher um programa no feriado que agrade aos filhos se os pais conhecem o perfil de cada um de seus pequenos", explica Virginia.
Para os mais calmos, programas como ir teatro, ver um filme no cinema e ir ao museu normalmente são mais legais, assim como ir a uma feira de ciência ou a um parque temático. Já para crianças mais agitadas, esses programas podem não ser tão divertidos, e muitas vezes são até cansativos.
Crianças com esse perfil se divertem mais com atividades físicas, como caminhadas e piqueniques em áreas verdes, jogos de tabuleiro, esportes coletivos, visitas a parques temáticos e participações em gincanas com outras crianças. "Ficar muito tempo em uma fila ou esperar o filme acabar pode ser muito chato para uma criança mais agitada. Isso não quer dizer que uma criança mais elétrica não possa gostar de ir ao cinema, ou uma criança mais calma não possa gostar de fazer atividades físicas", diz Virgínia.
De 8 a 12 anos
Pais com filhos entre oito e 12 anos devem começar a pedir mais a opinião das crianças para escolher os programas do feriado e finais de semana. É nessa época da vida que as crianças começam a querer mudar o cotidiano e se tornarem um pouco mais independentes.
Com essas mudanças fica ainda mais difícil para os pais saberem quais são as opções para passar mais tempo com os filhos. Os adultos normalmente têm dois tipos de comportamentos quando o filho chega a essa idade: ou tentam continuar fazendo os mesmos programas com os filhos ou procuram planos mirabolantes para conseguir passar mais tempo com a criança. Essas duas tentativas não são indicadas para essa faixa etária.
Fazer sempre o mesmo programa pode se tornar tedioso para a criança, enquanto fazer algo muito diferente pode ser cansativo. "É importante que os pais continuem mostrando interesse em sair com os filhos, mas o melhor a fazer nessa idade é deixar a criança escolher o programa", explica Virginia.
Ir ao cinema continua sendo uma boa opção, mas agora quem deve escolher os filmes é a criança. O mesmo vale para o teatro ou na hora de alugar um filme. "Quando a criança vê que tem voz ativa na relação com os pais, ela passa a gostar mais do tempo gasto em família."
12 anos em diante
Segundo Rita Romaro, é mais fácil tratar o Dia das Crianças com um tom de brincadeira ou gozação, e não como uma tradição familiar rígida. "O pré-adolescente não é mais uma criança, e precisa ser conscientizado desse novo papel que ocupa na família. Dar um presente de brincadeira e abordar o assunto de forma mais leve é muito importante", diz Ria.
Com mais de 12 anos, os filhos já tem uma capacidade, tanto intelectual como motora, para fazer atividades mais parecidas com as dos adultos. Por isso, fazer caminhadas, assistir a um jogo, ir ao cinema ver um filme mais sério e até jogar vídeo-game são boas alternativas para os pais aproveitaram a comemoração e o feriado com os filhos.
Esses programas também podem ser um meio de conversar mais com os filhos sem que eles se sintam sufocados ou vigiados pelos pais. "Se sair com os pais com frequência já é um costume, os adolescentes não vão achar estranho conversar com os pais sobre assuntos delicados, como escola, namoro e círculo de amigos com os pais nessas saídas. Elas reforçam os vínculos entre pais e filhos", completa Virginia.
Fonte: www.minhavida.com.br
Postado por: Leonardo Araújo
Com essas mudanças fica ainda mais difícil para os pais saberem quais são as opções para passar mais tempo com os filhos. Os adultos normalmente têm dois tipos de comportamentos quando o filho chega a essa idade: ou tentam continuar fazendo os mesmos programas com os filhos ou procuram planos mirabolantes para conseguir passar mais tempo com a criança. Essas duas tentativas não são indicadas para essa faixa etária.
Fazer sempre o mesmo programa pode se tornar tedioso para a criança, enquanto fazer algo muito diferente pode ser cansativo. "É importante que os pais continuem mostrando interesse em sair com os filhos, mas o melhor a fazer nessa idade é deixar a criança escolher o programa", explica Virginia.
Ir ao cinema continua sendo uma boa opção, mas agora quem deve escolher os filmes é a criança. O mesmo vale para o teatro ou na hora de alugar um filme. "Quando a criança vê que tem voz ativa na relação com os pais, ela passa a gostar mais do tempo gasto em família."
12 anos em diante
Segundo Rita Romaro, é mais fácil tratar o Dia das Crianças com um tom de brincadeira ou gozação, e não como uma tradição familiar rígida. "O pré-adolescente não é mais uma criança, e precisa ser conscientizado desse novo papel que ocupa na família. Dar um presente de brincadeira e abordar o assunto de forma mais leve é muito importante", diz Ria.
Com mais de 12 anos, os filhos já tem uma capacidade, tanto intelectual como motora, para fazer atividades mais parecidas com as dos adultos. Por isso, fazer caminhadas, assistir a um jogo, ir ao cinema ver um filme mais sério e até jogar vídeo-game são boas alternativas para os pais aproveitaram a comemoração e o feriado com os filhos.
Esses programas também podem ser um meio de conversar mais com os filhos sem que eles se sintam sufocados ou vigiados pelos pais. "Se sair com os pais com frequência já é um costume, os adolescentes não vão achar estranho conversar com os pais sobre assuntos delicados, como escola, namoro e círculo de amigos com os pais nessas saídas. Elas reforçam os vínculos entre pais e filhos", completa Virginia.
Fonte: www.minhavida.com.br
Postado por: Leonardo Araújo
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