Morte precoce e impotência estão ligados aos maus hábitos de sono
Que dormir é um dos maiores prazeres da vida, todos sabemos. Poder acordar tarde, sem preocupações com horário é uma delícia, mas para a grande maioria isso só é possível nos raros dias de folga. Entretanto, dormir bem não significa necessariamente se esbaldar de dormir ou deixar de fazer as tarefas para sucumbir à preguiça, e sim manter uma boa rotina de sono para encarar o dia a dia estressante. Além do prazer, a ciência comprova que dormir bem só traz benefícios à sua saúde e bem-estar - o que vale para pessoas de todas as idades, das crianças aos mais velhos.
Uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.
Para o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista. A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "Na fase REM, quando acontecem os sonhos, as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Renato ainda diferencia os tipos de insônia: existe a transiente, que tem um prazo curto e em geral é desencadeada por algum episódio, a intermitente, ou seja, aquela que passa mas volta de tempos em tempos, e a crônica, que é constante.
Estudos também apontam a importância de se cultivar bons hábitos de sono desde a tenra idade. Os hábitos de sono na infância podem ser decisivos para a vida adulta. "Os pais que não colocam regras de sono para os filhos, criam neles o hábito de dormir tarde. Após alguns anos, no entanto, eles precisarão acordar cedo para ir à escola ou trabalhar. Porém, não conseguem dormir cedo, pois foram acostumados assim", afirma o neurologista.
Um estudo do Instituto de Pesquisa da Criança de Seattle, EUA, descobriu que crianças e adolescentes que não dormem o suficiente têm mais chances de se tornarem obesos. Depois de avaliar dados sobre os padrões de sono, a alimentação e os níveis de atividades físicas de 723 jovens com média de idade de 14 anos, os especialistas observaram uma relação do sono com um maior índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) e maior percentual de gordura.
Outro estudo, da University of Helsinki e do National Institute of Health and Welfare, da Finlândia, concluiu que, entre as 280 crianças participantes, as que dormiam menos de oito horas por noite eram mais hiperativas. Os especialistas responsáveis acreditam que o sono adequado poderia melhorar o comportamento das crianças saudáveis e reduzir os sintomas das que sofrem do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Por conta de problemas de sono, o desempenho da criança pode cair e ela pode ser diagnosticada como hiperativa em razão da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração.
Um ponto importante no sono das crianças é o papel dos pais. Um estudo do American Academy of Sleep Medicine mostrou que as crianças de famílias que estabelecem horários de dormir regrados desenvolvem melhor o aprendizado. O desenvolvimento da linguagem, consciência fonológica e habilidades matemáticas precoce foram mais detectados em crianças cujos pais relataram ter regras sobre o tempo de ir para a cama. Além disso, dormir uma hora mais cedo contribuiu para maiores medidas de desenvolvimento.
O médico diz que a quantidade ideal de sono para as crianças é de 9 a 11 horas de sono. "As crianças costumam ficar irritadiças quando dormem menos que isso, além de terem comprometimento de seu crescimento, pois durante uma das fases do sono há a liberação do hormônio GH, responsável pelo crescimento."
Aliviando a pressão
A qualidade do sono também tem influência no controle da pressão arterial. Um estudo da Universidade de Chicago (Estados Unidos) confirma que uma boa noite de sono associa-se a menores níveis da pressão arterial. O estudo avaliou 578 adultos de meia-idade. Os resultados mostraram que, após a exclusão dos pacientes que estavam tomando medicação anti-hipertensiva, a duração menor do sono e a pior qualidade do mesmo foram decisivos para um maior risco de elevação da pressão arterial sistólica e diastólica ao longo do tempo. Uma curta duração do sono também associou-se a um aumento do risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Para cada hora a menos de sono, observou-se um aumento do risco relativo da incidência de hipertensão arterial em 37%.
Que dormir é um dos maiores prazeres da vida, todos sabemos. Poder acordar tarde, sem preocupações com horário é uma delícia, mas para a grande maioria isso só é possível nos raros dias de folga. Entretanto, dormir bem não significa necessariamente se esbaldar de dormir ou deixar de fazer as tarefas para sucumbir à preguiça, e sim manter uma boa rotina de sono para encarar o dia a dia estressante. Além do prazer, a ciência comprova que dormir bem só traz benefícios à sua saúde e bem-estar - o que vale para pessoas de todas as idades, das crianças aos mais velhos.
Uma noite bem dormida tem a ver com viver mais, de acordo com um estudo da Universidade de Warwick e da Universidade Federico II, na Itália. De acordo com os pesquisadores, quem dorme menos de seis horas ou mais de oito ao dia tem 12% a mais de chance de morrer. Com a qualidade do sono prejudicado, crescem os ricos de acidentes, por conta da sonolência, e de ataques cardíacos em função do estresse.
Para o neurologista Renato Lima Ferraz, a quantidade ideal de horas de sono varia de pessoa para pessoa. "Mas o mínimo recomendado é de seis horas ao dia, sendo importante não ultrapassar nove para adultos, porque quem dorme mais que isso acaba ficando, na verdade, menos descansado", explica o especialista. A importância do sono, também se estende ao aprendizado. "Na fase REM, quando acontecem os sonhos, as coisas que foram aprendidas durante o dia são processadas e armazenadas. Quando dormimos menos que o necessário, a memória de curto prazo não é processada e não conseguimos transformar em conhecimento aquilo que foi aprendido", explica o neurologista.
Renato ainda diferencia os tipos de insônia: existe a transiente, que tem um prazo curto e em geral é desencadeada por algum episódio, a intermitente, ou seja, aquela que passa mas volta de tempos em tempos, e a crônica, que é constante.
Estudos também apontam a importância de se cultivar bons hábitos de sono desde a tenra idade. Os hábitos de sono na infância podem ser decisivos para a vida adulta. "Os pais que não colocam regras de sono para os filhos, criam neles o hábito de dormir tarde. Após alguns anos, no entanto, eles precisarão acordar cedo para ir à escola ou trabalhar. Porém, não conseguem dormir cedo, pois foram acostumados assim", afirma o neurologista.
Um estudo do Instituto de Pesquisa da Criança de Seattle, EUA, descobriu que crianças e adolescentes que não dormem o suficiente têm mais chances de se tornarem obesos. Depois de avaliar dados sobre os padrões de sono, a alimentação e os níveis de atividades físicas de 723 jovens com média de idade de 14 anos, os especialistas observaram uma relação do sono com um maior índice de massa corporal (medida do peso em relação à altura) e maior percentual de gordura.
Outro estudo, da University of Helsinki e do National Institute of Health and Welfare, da Finlândia, concluiu que, entre as 280 crianças participantes, as que dormiam menos de oito horas por noite eram mais hiperativas. Os especialistas responsáveis acreditam que o sono adequado poderia melhorar o comportamento das crianças saudáveis e reduzir os sintomas das que sofrem do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Por conta de problemas de sono, o desempenho da criança pode cair e ela pode ser diagnosticada como hiperativa em razão da irritabilidade e de sua dificuldade de concentração.
Um ponto importante no sono das crianças é o papel dos pais. Um estudo do American Academy of Sleep Medicine mostrou que as crianças de famílias que estabelecem horários de dormir regrados desenvolvem melhor o aprendizado. O desenvolvimento da linguagem, consciência fonológica e habilidades matemáticas precoce foram mais detectados em crianças cujos pais relataram ter regras sobre o tempo de ir para a cama. Além disso, dormir uma hora mais cedo contribuiu para maiores medidas de desenvolvimento.
O médico diz que a quantidade ideal de sono para as crianças é de 9 a 11 horas de sono. "As crianças costumam ficar irritadiças quando dormem menos que isso, além de terem comprometimento de seu crescimento, pois durante uma das fases do sono há a liberação do hormônio GH, responsável pelo crescimento."
Aliviando a pressão
A qualidade do sono também tem influência no controle da pressão arterial. Um estudo da Universidade de Chicago (Estados Unidos) confirma que uma boa noite de sono associa-se a menores níveis da pressão arterial. O estudo avaliou 578 adultos de meia-idade. Os resultados mostraram que, após a exclusão dos pacientes que estavam tomando medicação anti-hipertensiva, a duração menor do sono e a pior qualidade do mesmo foram decisivos para um maior risco de elevação da pressão arterial sistólica e diastólica ao longo do tempo. Uma curta duração do sono também associou-se a um aumento do risco de desenvolvimento da hipertensão arterial. Para cada hora a menos de sono, observou-se um aumento do risco relativo da incidência de hipertensão arterial em 37%.
Fonte: http://minhavida.com.br
Postado por: Leonardo Araújo
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