sábado, 12 de junho de 2010

Os Desafios da Pastoral da Saúde no Mundo Atual

Os agentes da evenagelhização no mudo da saúde devem começar por situar-se eles mesmos, isto é, saber aonde se encontram, qual é o ambiente no qual irão trabalhar. Para isso devem ter presente alguns desafios que irão enfrentar no atual contexto de evangelização.
Secularização da medicina
Acontece com a consequente perda da mística e capacidade de atração para os agentes de saúde. Hoje, nem todos tem a preocupação de cuidar do doente por vocação ou por missão, mas por outros motivos.
Desumanização da medicina
Existe uma hipertrofia (aumento) técnica. O homem tem sido afastado pela máquina, criou-se uma mentalidade técnica onde o impessoal, o estresse e o sentir-se um robô impedem a aproximação ao doente e realizar uma assitência integral. A assistência está se tornando cada vez mais técnica e menos humana.
Falta de preparação ética dos profissionais
Incide em critérios negativos sobre temas tão importantes para a vida como a genética, a eutanásia, o aborto, a morte. Ou temas que derivam da profissão: a responsabilidade, o respeito, a justiça, a lealdade.
Evelhecimento do pessoal religioso
Ocorre na maioria dos institutos com a consequente retirada dos postos de trabalho. A rápida e profunda troca que tem acontecido na assistência à saúde e a falta de adapatação ao mesmo ritmo e nível por parte de muitos institutos religiosos de saúde; tem faltado um salto de qualidade para saber acompanhar as novas exigências de saúde.
Este aspecto negativo num grupo importante como é a vida religiosa incide depois na pastoral também.
Vocação
Sentir-se chamado a evangelhizar este setor do mundo da saúde. Não serve só o mandato, o envio; é necessário que o evangelhizador se sinta atraído, vocacionado. A partir da "vocação" nascerá depois um grande desejo de preparação, de estudo, de preocupação, de entusiasmo.
Se não há ardor, é difícil a integração e a organização pastoral; caminha-se para a "manutenção" e não para a criatividade e menos ainda para a profecia.
Autor: José Medrado (Bioética)
Postado por: Leonardo Araújo

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