por Redação Saúde em Pauta Online
A sensação de angústia por estar sem o aparelho pode ser indício de doença.
Mãe empurrando carrinho com bebê que, sem ela perceber, atola nos buracos da calçada enquanto ela fala compenetrada ao celular. Pessoas atravessando a rua distraidamente e, por muito pouco, não são atropeladas por estarem prestando mais atenção na conversa ao telefone móvel. Alguns já devem ter presenciado essas cenas que ilustram muito bem como cada vez mais usuários estão se tornando totalmente dependentes desse aparelho telefônico.
Mas como identificar quando esta atitude pode ser considerada normal ou uma evidência de doença? Qual a diferença entre sofrer com a ausência do aparelho e ser completamente escravo dele? “Percebe-se quando o uso é excessivo quando a pessoa passa praticamente o dia inteiro fazendo e recebendo ligações e trocando mensagens, tem vários aparelhos, deixa de fazer tarefas básicas do cotidiano por não desgrudar do aparelho e sofre mal-estar quando esquece o celular em casa. Estes são fortes indícios de que o hábito virou uma doença”, revela Miriam Barros, psicóloga especialista em distúrbios do humor.
A patologia tem nome: nomofobia, que significa medo ou sensação de angústia de ficar incomunicável, estar longe do aparelho ou mesmo desconectado da internet. “Ultimamente essa fobia está sendo associada ao transtorno de ansiedade porque a pessoa chega a ter taquicardia e suar frio quando está longe do celular. São as mesmas sensações de quando se está no meio do stress, tristeza ou pressão no trabalho e se busca artifícios de escape como fumar, comer em excesso ou ingerir um chocolate para manter a calma. Isso mostra que é hora de procurar um médico”, alerta a psicóloga.
E como não cair nessa armadilha tão prazerosa, já que os celulares têm aparatos tecnológicos cada vez mais imprescindíveis para os nossos dias? “Preste mais atenção na vida que você está levando. É preciso dosar todas as atitudes no lar, trabalho, lazer e vida amorosa. Todas as atividades cotidianas têm que ser balanceadas e satisfatórias, incluindo uma atividade física que alivie as tensões”, recomenda a Dra. Miriam.
É inegável que o celular também é uma forma de nos acalmar e integrar em várias situações nesses tempos modernos, onde somos cobrados de tantas coisas. Neles dispomos de rádio, câmera, internet e tudo mais que dá uma sensação de ter controle de tudo e capacidade para resolver qualquer problema, incluindo as carências afetivas. Por isso mesmo, como recomenda a Dra. Miriam, é importante ter cautela na sua utilização e lembrar que há algum tempo eles não existiam e mesmo assim mantínhamos contato com o mundo.
* Publicado originalmente no site Saúde em Pauta Online.
http://www.saudeempautaonline.com.br/categoria/19/da_redacao/277/Celular-Necessidade-ou-Vicio.aspx
http://envolverde.com.br/saude/
A sensação de angústia por estar sem o aparelho pode ser indício de doença.
Mãe empurrando carrinho com bebê que, sem ela perceber, atola nos buracos da calçada enquanto ela fala compenetrada ao celular. Pessoas atravessando a rua distraidamente e, por muito pouco, não são atropeladas por estarem prestando mais atenção na conversa ao telefone móvel. Alguns já devem ter presenciado essas cenas que ilustram muito bem como cada vez mais usuários estão se tornando totalmente dependentes desse aparelho telefônico.
Mas como identificar quando esta atitude pode ser considerada normal ou uma evidência de doença? Qual a diferença entre sofrer com a ausência do aparelho e ser completamente escravo dele? “Percebe-se quando o uso é excessivo quando a pessoa passa praticamente o dia inteiro fazendo e recebendo ligações e trocando mensagens, tem vários aparelhos, deixa de fazer tarefas básicas do cotidiano por não desgrudar do aparelho e sofre mal-estar quando esquece o celular em casa. Estes são fortes indícios de que o hábito virou uma doença”, revela Miriam Barros, psicóloga especialista em distúrbios do humor.
A patologia tem nome: nomofobia, que significa medo ou sensação de angústia de ficar incomunicável, estar longe do aparelho ou mesmo desconectado da internet. “Ultimamente essa fobia está sendo associada ao transtorno de ansiedade porque a pessoa chega a ter taquicardia e suar frio quando está longe do celular. São as mesmas sensações de quando se está no meio do stress, tristeza ou pressão no trabalho e se busca artifícios de escape como fumar, comer em excesso ou ingerir um chocolate para manter a calma. Isso mostra que é hora de procurar um médico”, alerta a psicóloga.
E como não cair nessa armadilha tão prazerosa, já que os celulares têm aparatos tecnológicos cada vez mais imprescindíveis para os nossos dias? “Preste mais atenção na vida que você está levando. É preciso dosar todas as atitudes no lar, trabalho, lazer e vida amorosa. Todas as atividades cotidianas têm que ser balanceadas e satisfatórias, incluindo uma atividade física que alivie as tensões”, recomenda a Dra. Miriam.
É inegável que o celular também é uma forma de nos acalmar e integrar em várias situações nesses tempos modernos, onde somos cobrados de tantas coisas. Neles dispomos de rádio, câmera, internet e tudo mais que dá uma sensação de ter controle de tudo e capacidade para resolver qualquer problema, incluindo as carências afetivas. Por isso mesmo, como recomenda a Dra. Miriam, é importante ter cautela na sua utilização e lembrar que há algum tempo eles não existiam e mesmo assim mantínhamos contato com o mundo.
* Publicado originalmente no site Saúde em Pauta Online.
http://www.saudeempautaonline.com.br/categoria/19/da_redacao/277/Celular-Necessidade-ou-Vicio.aspx
http://envolverde.com.br/saude/
Postado por: Leonardo Araújo
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