domingo, 27 de novembro de 2011

27/11/2011 1º Domingo do Advento



Inauguramos um novo tempo. Hoje iniciamos uma nova jornada, um novo ano litúrgico, o Ano “B”. Neste primeiro Domingo do Advento, iniciamos uma jornada de quatro semanas de preparação para o Natal – para a chegada do Menino-Deus que, mais uma vez, vem nascer em nossos corações, a fim de tornar melhores. Neste novo tempo a liturgia faz forte apelo à vigilância... Faz forte apelo para estarmos vigilantes e acordados, pois Deus vem e se fará presente em nosso meio por intermédio da singeleza de uma criança que repousará nas manjedouras de nossos corações. Aproveitemos este tempo para abrir nossas mentes e corações para acolhermos a graça e a paz que vêm da parte de Deus.

Evangelho

Irmãos e irmãs, eu vos + anuncio e proclamo o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, escrito pelo evangelista Mateus.

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Cuidado! Ficai atentos, porque não sabeis quando chegará o momento. É como um homem que, ao partir para o estrangeiro, deixou sua casa sob a responsabilidade de seus empregados, distribuindo a cada uma sua tarefa. E mando ou porteiro ficar vigiando. Vigiai, portanto, porque não sabeis quando o dono da casa vem: à tarde, à meia-noite, de madrugada ou ao amanhecer. Para que não suceda que, vindo de repente, ele vos encontre dormindo. O que vos digo, digo a todos: vigiai!”

Esta, irmãos e irmãs, é a Palavra da Salvação...
Glória a Vós, Senhor.

Apenas um breve comentário...

Jesus exige nossa contínua vigilância, como se tudo fosse acontecer nesta mesma noite. Observem: “Prestem atenção! Não fiquem dormindo, porque vocês não sabem quando vai ser o momento”. Só a contínua perseverança na realização daquilo que nos foi incumbido poderá nos deixar tranqüilos. O seguimento de Jesus é uma tarefa que implica a vida inteira e não apenas alguns momentos ou um dia antes do fim da vida; ou, ainda, do fim do mundo.

Depois do domingo 20/11 até o dia de ontem, refletimos sobre a escatologia do evangelista Lucas, especialmente de 22 a 26/11. Por que a liturgia nos exorta à essas reflexões?

Veja bem: Hoje, 27/11, estamos inaugurando um novo Ano Litúrgico e já começamos em fase de preparação e, para ficarmos bem preparados, neste domingo, sob a égide do evangelista Marcos, que nos acompanhará no decorrer de todo Ano “B”, que hoje inauguramos, somos convidados a iniciar essa fase de preparação que, de antemão, nos exorta à vigilância e à atenção.

Pois bem, vamos procurar entender a que estamos sendo exortados.

Normalmente, a grande maioria dos cristãos freqüenta, celebrações, missas, participam de encontros, reuniões, círculos bíblicos etc., e há, ainda, aqueles que estão, de uma forma e outra, mais engajados, ou seja, são mais dedicados, participativos, estão sempre presentes. E, ainda, há os que assumem e ocupam ministérios instituídos. Enfim é possível observar que somos um misto de vocações e dons que partilhamos da mesma mesa da Palavra e Eucaristia. Mas o que isso tem a ver com a liturgia que nos exorta a sermos vigilantes e atentos? Vamos explicar:

Contextualizando, de um lado, observemos que o texto, apesar ter sido escrito há cerca de dois mil anos, é bastante atual. Atual, por quê? Ora, Jesus era um homem muito inteligente. Um homem que não estava alheio à realidade em que vivia. Jesus era um excelente observador, porém, não um observador do que é externo ao ser humano, mas, sim, do que lhe é interno, ou seja, daquilo que o homem interioriza. Por isso, ele percebia com muita facilidade os corações dos homens e mulheres de seu tempo.

De outro, se cada um de nós olharmos para dentro de si mesmo, será possível perceber que, apesar de todo nosso cristianismo, toda nossa dedicação e participação e que, apesar de tudo a que nos disponibilizamos fazer quando freqüentamos as reuniões, os encontros, os círculos bíblicos, as pastorais ou ministérios, perceberemos que falta algo em cada um de nós. O que falta? A resposta para essa questão poderá ser dada somente pela consciência de cada um de nós. Para tanto, devemos nos reportar à exortação: “Prestem atenção! Não fiquem dormindo, porque vocês não sabem quando vai ser o momento”.

Prestar atenção e não dormir é ser vigilante de si mesmo. É policiar-se a si mesmo. Como? Ora, questione-se, corrija-se, busque ser mais autêntico, mais sincero, verdadeiro em seus gestos e atos, palavras e ações. Não se mascare e não tente tapar o sol com a peneira. Não peques hoje sabendo que vai obter o perdão amanhã. Não pense e não faça coisas erradas, agora, para garantir financeiramente o seu futuro. Não leve uma vida de orgias, torpezas e de atos ilícitos alimentando a idéia de pedir perdão na última hora. Não pense que você é o esperto, porque você não é. Não tente fazer Deus de o idiota, porque Ele não é. Essa é atitude de quem será encontrado dormindo. Quem na face da terra poderá dizer como vai ser o dia de amanhã? Retomemos as exortações escatológicas de 22 a 26/11 e vejamos onde nos enquadramos.

A bem da verdade, se refletirmos bem e com honestidade perceberemos que estamos distantes dos caminhos do Senhor, conforme nos ensina a primeira leitura; se refletirmos bem perceberemos que todos nós somos chamados à comunhão plena com Jesus, conforme nos ensina a segunda leitura.

Inauguramos um novo tempo! Portanto, estejamos atentos e vigiemos para não cairmos em tentação. Na tentação da mentira, corrupção, adultério, orgias, torpezas, da ganância pelo poder, da cobiça pela coisa alheia, na tentação de lesar os cofres públicos, da adulteração de produtos, da emissão de notas frias, do auto-convencimento, do auto-favorecimento, da calúnia, do falar mal do outro, do desafeto, desamor e da falta de caridade e, sobretudo, na tentação de não querer partilhar.

Com certeza, a misericórdia de Deus é muito grande, mas sou levado a imaginar que o inferno, com certeza, espera aqueles não estão atentos e vigilantes para as coisas de Deus. Preparemo-nos, então, para um novo tempo.

Oração

Senhor dá-me forças para vencer as tentações, que desviam minha atenção e me fazem dormir diante da realidade de vosso Reino. Ajuda-me, Senhor, a ficar atento e vigilante para a sua chegada. Amém.

Fonte: http://www.teologiafeevida.com.br/modules/news/article.php?storyid=472


Postado por: Leonardo Araújo

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue: Ministério da saúde usa aplicativo em rede social para incentivar doação




Hoje, 25 de novembro, é o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue. Que tal aproveitar a data para fazer sua parte e colaborar com a campanha? Doar sangue salva vidas, mas infelizmente não está entre as prioridades da maioria. Tem gente que não doa por acreditar que não fará diferença, outros porque realmente não sabem da importância deste gesto e ainda, a mais triste das situações, há quem não doe por simplesmente achar que nunca precisará.

“O que desejamos é que jamais alguém precise de doação de sangue, no entanto temos que lidar com o ato de doar de maneira altruísta. Se não conseguimos nos colocar no lugar do próximo, que ao menos consigamos fazer o bem sem olhar para quem. É um ato de solidariedade”, fala o Dr. Carlos Roberto Jorge, hematologista do Hemocentro de São Paulo.

Durante os meses de férias as doações de sangue nos hemocentros do país caem consideravelmente, comprometendo muito os estoques. “Nessa época de férias as pessoas estão viajando então as doações caem muito. Mas a violência e os acidentes continuam. Precisamos do estoque abastecido para diminuir o risco de morte daqueles que chegam aos hospitais”, explica o médico.

QUEM PODE DOAR

Para estar apta a doar sangue, a pessoa precisa cumprir alguns pré-requisitos básicos. Além de estar em boas condições de saúde, é preciso ter idade entre 16 e 68 anos, peso mínimo de 50 quilos, estar descansado e alimentado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e deve levar ao hemocentro ou hospital escolhido um documento original com foto emitido por órgão oficial.

Algumas questões impedem temporariamente a possibilidade de doação. Nos casos de gripe, é preciso aguardar sete dias, também não é possível doar 90 dias após um parto normal e 180 dias após uma cesariana. As mães que amamentam, não devem doar se o parto ocorreu há menos de 12 meses. Também fica suspensa a doação daqueles que tiverem feito tatuagens há menos de 12 meses, além de pessoas que se expuseram a situações de maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis (como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos).

DOAÇÃO NAS REDES SOCIAIS

Em busca de aumentar o número de doadores de sangue no país, o Ministério da Saúde decidiu contar com a ajuda das redes sociais. Desde a última quarta-feira (23), a página do ministério no Facebook conta com um aplicativo em que o internauta pode se cadastrar como doador de sangue.

Para participar, basta informar o nome, o tipo sanguíneo e a região onde mora. Desta forma, os hemocentros terão acesso ao banco de doadores interessados e poderão acioná-los quando for registrada falta de algum tipo de sangue em determinada região.

Fonte: http://virgula.uol.com.br/


Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sedentarismo aumenta risco de depressão em mulheres



por Redação O que eu tenho
Mulheres que se exercitam mais são aquelas com menor risco de serem diagnosticadas com depressão. É isso que diz um estudo publicado no periódico American Journal of Epidemiology.

A pesquisa é resultado de um estudo longitudinal, aplicado em quase 50 mil mulheres, com perguntas sobre saúde e estilo de vida, às quais elas responderam a cada dois anos no período entre 1992 e 2006. No início do estudo, nenhuma dessas mulheres apresentava depressão. Ao final do período, 6,5 mil voluntárias haviam sido diagnosticadas com o problema.

O estudo observou que o fator mais impactante relacionado aos quadros depressivos foi a prática de atividade física. As mulheres que revelaram se exercitar durante 90 minutos ou mais por dia apresentaram 20% menos chances de desenvolver depressão do que aquelas que se exercitavam por dez minutos ou menos diariamente.

“Atividade física praticada por mais tempo pode aumentar a autoestima, o senso de controle e os níveis de endorfina no sangue da mulher”, explica Michel Lucas, coordenador do estudo.

Assistir à televisão foi identificado como hábito relacionado à depressão. Segundo a pesquisa, as mulheres que passavam mais tempo em frente ao aparelho apresentaram 13% mais riscos de ter depressão do que aquelas que raramente ligavam a TV. Segundo Lucas, uma possível explicação para essas duas relações está no fato de que muitas mulheres substituem o tempo em que poderiam praticar alguma atividade física por ficar em frente à televisão.

Embora o estudo tenha colocado a depressão como consequência de não praticar atividade física, os pesquisadores também consideram a hipótese de que, em certos casos, a mulher possa ter experimentado alguns sintomas da depressão antes de ser diagnosticada formalmente com o problema. Assim, deixou de se exercitar após ser acometida pelo problema, e não antes.

Com informações de Harvard School of Public Health.

* Publicado originalmente no site O que eu tenho.

http://www.oqueeutenho.com.br/20109/sedentarismo-aumenta-risco-de-depressao-em-mulheres.html



Postado por: Leonardo Araújo

Bom para o médico, ruim para o bebê



por Clara Roman, da Carta Capital
Pela primeira vez, os nascimentos por cesariana superam o número de partos normais. Os dados, obtidos por um levantamento do jornal Folha de S.Paulo, mostram que 52% dos nascimentos ocorrem por cesariana. Para Nádia Narchi, uma questão de mercado está prevalecendo sobre a saúde e bem-estar da mulher.

Isso porque as cesarianas são muito mais cômodas aos disputados horários do doutor: enquanto o trabalho de parto normal dura cerca de oito horas, a cesárea pode ser feita em 45 minutos. Ou seja, o médico faz seu tempo render e tem um retorno financeiro muito maior.

Narchi coordena o curso de Obstetrícia na Universidade de São Paulo (USP) e aponta que a formação do médico pode explicar essa conduta. “É a elite da elite que faz medicina hoje, que não tem vivênca com a medicina comunitária”, diz ela. Ou seja, o estudante já entra na faculdade pensando no retorno financeiro. Muitos, diz ela, são filhos de médicos que sairão da escola com consultório pronto. Esse profissional não terá a disposição para fazer plantão, trabalhar à noite, no final de semana.

Daphne Bergo Paiva, vice-presidente da ONG Bem Nascer, em Belo Horizonte (MG), promove encontros com gestantes para esclarecer aspectos do nascimento em parques da cidade. Ela afirma que existe um mito entre as mulheres de que o parto normal é mais doloroso que a anestesia. Mas, lembra ela, a cesariana pode trazer consequências graves para as mães e seus filhos. Muitas mulheres reclamam de dores abdominais muito tempo depois de realizada a cesariana.

“Muito partos são marcados de acordo com a conveniência do médico e da mãe, mas não do bebê”, diz ela. Com isso, algumas crianças nascem antes do tempo, prematuras. “Bebês nascem com desconforto respiratório por terem sido retirados da barriga antes do tempo”, diz ela. O parto por cesárea pode ser muito mais agressivo à mãe. “Há uma falsa impressão de que não existe dor na cesariana porque a mulher está muito anestesiada”, diz. Além disso, são recomendados uma série de medicamentos para a mulher no período pós-natal.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos sejam feitos por cesariana. No Brasil, este número é de 52%. O levantamento mostrou também que o valor é superior na rede privada. Enquanto no Sistema Único de Saúde (SUS) é de 37%, no setor privado chega a 80% dos nascimentos. Segundo Paiva, a estrutura do SUS não permite que mulheres marquem com antecedência seus partos. Ao chegar ao hospital, a gestante é atendida por um plantonista. A cesariana só ocorrerá se houver complicações no procedimento normal. “No SUS, há muitas pacientes pedindo cesariana, mas o procedimento está sendo usado com mais critério.”

“O maior medo é o de que a dor seja insuportável”, comenta Paiva. Sua ONG tenta orientar mulheres sobre métodos que tornem a experiência prazerosa. Algumas massagens e exercícios contribuem para que o parto transcorra mais facilmente. Segundo ela, falta um atendimento mais respeitoso às mulheres. Permitir que a mãe tenha um acompanhante e que possa andar na sala de parto ajuda a diminuir a dor e acalmar a paciente.

Da mesma forma, o curso de Obstetrícia visa a formar parteiras graduadas para auxiliar justamente no trabalho normal. O problema, afirma Narchi, é que falta iniciativa do governo e rede privada para gerar empregos para essas mulheres. “Culturalmente, nesse país os médicos mandam em tudo”, diz. É necessário que se abra espaço dentro deste universo médico altamente autoritário para um olhar mais repeitoso ao corpo da mulher. “Assistimos a uma medicalização do corpo da mulher”, comenta.

Muitos bebês são tirados da barriga das mães antes do tempo, para que não haja “perigo” de que a mulher entre em trabalho de parto e tenha o filho no procedimento natural. Além da mulher passar por uma cirurgia sem necessidade, os bebês são retirados do primeiro contato com a mãe e vão direto para a incubadora. A especialista afirma que uma em cada quatro mulheres sofre violência institucional no Brasil durante o parto. Sobretudo, violência verbal e o não oferecimento de medicamentos que aliviam a dor.

Segundo ela, não há no país uma política de inserção e valorização de profissionais não médicos. Para que o país perca o título de “campeão da cesárea”, diz ela, é necessário que se abra espaço para as casas de parto e parteiras com nível superior que chamarão o médico apenas em último dos casos, se a cesárea realmente for necessária.

Uma política destecnologizada, que vai de encontro a toda a ideologia implantada pelos convênios e hospitais da medicina informatizada e de alto redimento financeiro.

* Publicado originalmente no site da revista Carta Capital.
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/bom-para-o-medico-ruim-para-o-bebe/




Postado por: Leonardo Araújo

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eventos culturais e homenagens marcam semana do doador de sangue em SP

Doadores terão de degustação de petiscos até apresentações musicais e circenses

A Secretaria de Estado da Saúde preparou uma série de eventos culturais e campanhas educativas ao longo desta semana para celebrar o Dia Nacional do Doador de Sangue, comemorado oficialmente na próxima sexta-feira, 25. A Fundação Pró-Sangue, órgão ligado à pasta, irá promover desde apresentações musicais até performances teatrais e circenses para incentivar a doação.

Nos cinco postos da Pró-Sangue na Grande São Paulo (veja abaixo), os doadores de sangue serão recebidos ao longo da semana com uma degustação gratuita de petiscos diferenciados e com uma decoração especial em homenagem ao Dia do Doador.

Nas proximidades de algumas dessas unidades também acontecerão pedágios educativos feitos por uma emissora de rádio da capital, que comandará sorteios de brindes e panfletagem para incentivar a doação de sangue.

Além da decoração, degustação e dos pedágios, o posto da Pró-Sangue localizado no Hospital das Clínicas da FMUSP trará uma série de apresentações ao público entre quinta e sábado. O Grupo Trapa, formado por doadores de sangue, abrirá as atividades culturais com uma performance teatral, abordando temas relacionados à cidadania como a doação de sangue, dentre outros. A performance acontece no próximo dia 24, quinta-feira.

Também na quinta, às 15h, será a vez do grupo musical e performático Cine in Show se apresentar. O grupo tem repertório baseado na trilha sonora de clássicos do cinema mundial, que vão de "O Mágico de Oz" à "Moulin Rouge".

Na sexta-feira, dia 25, o publico poderá assistir duas apresentações do grupo circense Clown at Work, que realiza intervenções temáticas com palhaços. As apresentações acontecem às 10h e às 14h. Às 15h de sexta o público poderá conferir a apresentação de chorinho de Arnaldinho do Cavaco e a Família Contemporânea.

No sábado o posto Clínicas terá várias apresentações, começando com os Mágicos Solidários, às 9 horas. Às 10h, a trupe Clown at Work volta a se apresentar com suas palhaçadas interativas. À tarde, às 14h, será a vez do músico Horácio Scaglione apresentar sua performance no baixo, com repertório que vai da MPB à música italiana. O posto de coleta também irá fazer exposição de uma ilustração feita especialmente sobre o tema doação. O quadro poderá ser visto até o Natal no posto Clínicas da Fundação Pró-Sangue. Todos os eventos serão abertos ao público, independente de serem doadores ou não.

"As atrações especiais foram programadas para homenagear os doadores e incentivar ainda mais a participação de voluntários em um ato de solidariedade que ajuda a salvar vidas", afirma Osvaldo Donini, coordenador da Hemorrede da Secretaria.

Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 67 anos, pesar mais de 50 quilos e apresentar documento de identidade original (com foto). O doador deve estar em boas condições de saúde, descansado (ter dormido, no mínimo, seis horas) e alimentado. Os voluntários não devem ter consumido alimentos gordurosos até quatro horas antes da doação e nem ter consumido bebida alcoólica nas doze horas anteriores.

Saiba onde estão os postos da Fundação Pró-Sangue:

Posto Clínicas : avenida Doutor Enéas Carvalho de Aguiar, 155, 1º andar (de segunda à sexta, das 7h às 18h e aos sábados, domingos e feriados das 8h às 18h. Possui estacionamento gratuito.

Posto Dante Pazzanese: Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia - avenida Dante Pazzanese, 500 ( de segunda à sexta, das 8h às 17h ou aos sábados das 8h às 16h).

Posto Regional de Osasco: Hospital Regional de Osasco Doutor Vivaldo Martins Simões, rua Ari Barroso, 355. (De segunda à sexta-feira, das 8h às 17h e aos sábados, das 8h às 16h).

Posto Barueri: Hospital Municipal de Barueri Doutor Francisco Moran, rua Ângela Mirella, 354, térreo, Barueri. (De segunda à sexta, das 8h às 16h).

Posto Mandaqui: Hospital Mandaqui, rua Voluntários da Pátria, 4227 (de segunda à sexta-feira, 8h às 17h e aos sábados das 8h às 16h).

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800-55-0300 ou ainda na internet, pelo site da Fundação Pró-Sangue (www.prosangue.sp.gov.br) twitter (@pro_sangue) ou facebook (www.facebook.com/prosangue).

Publicado por Assessoria de Imprensa em 22/11/2011

Secretaria de Estado da Saúde - Av. Dr. Enéas Carvalho de Aguiar, 188 - São Paulo - Fone (11) 3066 8000 - CEP 05403-000

Postado por: Leonardo Araújo

Dupla brasileira cria fórmula para vencer a obesidade




por Gianni Carta, da Carta Capital
Dois pesquisadores brasileiros da M.D. Anderson Cancer Center, em Houston, nos Estados Unidos, descobriram um novo mecanismo para combater a obesidade.

Wadih Arap e sua mulher Renata Pasqualini, fundadores da companhia, aplicaram diariamente injeções de uma droga chamada adipotide em macacos obesos durante 28 dias. Resultado: os macacos perderam em média 11% de peso.

“Isso pode não parecer muito, mas qualquer tratamento contra a obesidade requer dieta, exercícios e uma perda de 10% de peso entre seis meses e um ano”, diz Arap na entrevista exclusiva para o site de CartaCapital.

No entanto, seus macacos não somente não fizeram exercício, como também não deixaram de tomar sorvetes.

Além disso, houve reduções no índice de massa corporal, na circunferência da cintura. Mais: “a quantidade de insulina que os macacos obesos precisaram no final do tratamento foi em média 53% inferior àquela necessária no início do tratamento”, explica Arap.

De que forma o novo tratamento contra a obesidade se diferencia dos outros? “Tipicamente os tratamentos contra a obesidade suprimem o apetite ou aumentam o metabolismo periférico”, responde Arap. Ou fazem as duas coisas.

O novo mecanismo desenvolvido por Pasqualini e Arap é inovador. “Trata-se da destruição dos vasos sanguíneos que servem o tecido adiposo branco”, diz Arap. O médico emenda: “Ao destruir esse tecido, a gordura é liberada, cai na circulação e é metabolizada de novo – e lentamente – no fígado. É por isso que os macacos perdem peso.” Segundo Arap, ocorre ainda uma diminuição do apetite “provavelmente isso acontece quando a gordura cai no sistema circulatório e há uma interação com o hipotálamo”.

As pesquisas do casal tiveram início em 2004, quando conseguiram reduzir de forma significativa o peso de camundongos tratados com adipotide.

Por que eles resolveram usar macacos obesos?

“A obesidade em primatas é muito mais similar à obesidade humana nos planos psicológico e metabólico”, observa Arap. Segundo o médico, numerosas drogas contra a obesidade falham provavelmente porque foram desenvolvidas em sistemas de roedores. Pasqualini e Arap têm 900 macacos nas cercanias de Austin, no Texas. Cerca de 2% deles são espontaneamente gordos – e são estes a representar a população do estudo.

Testes clínicos com humanos envolverão obesos com câncer de próstata. Isso porque a clínica M.D. Anderson lida, segundo Arap, “inteiramente com doenças de câncer na próstata”. Arap levanta a seguinte questão: “Se melhorarmos o perfil metabólico desses pacientes também melhorará o câncer?”

O remédio contra a obesidade, cujos direitos foram licenciados para a Ablaris Therapeutics Inc., deverá ser usado para outros fins. Por exemplo, pacientes morbidamente obesos poderiam tomar a droga antes de serem submetidos a cirurgias bariátricas. Numerosos pacientes, vale exprimir, são inoperáveis. A adipotide também poderia ser usada no tratamento da diabetes tipo 2.

E quando a droga estará disponível nas farmácias?

“Todo mundo me faz essa pergunta, mas o processo regulatório é bastante complicado”, responde Pasqualini. De acordo com a médica, foram realizados numerosos estudos em várias espécies por toxicologistas. No entanto, é impossível prever se e quando o remédio chegará às farmácias.

Pasqualini observa que houve efeitos colaterais nos rins. “A toxicidade realmente parece exclusiva a um fragmento da droga que acaba sendo liberado nos rins e produz uma série de lesões não sérias, mas que afetam um pouco sua função”, observa. Contudo, esses problemas foram resolvidos com a interrupção do tratamento.

Arap quis ser transparente ao dizer que ele e sua mulher são investidores da Ablaris Therapeutics. Os royalties gerados pela comercialização do remédio serão de Pasqualini e Arap.

* Publicado originalmente no site da revista Carta Capital.
http://www.cartacapital.com.br/saude/dois-brasileiros-se-destacam-na-luta-contra-a-obesidade-nos-eua/




Postado por: Leonardo Araújo

domingo, 20 de novembro de 2011

Como estaremos em 2050?




por Paulo Daniel*
Conforme algumas pesquisas e estudos das Nações Unidas, a participação relativa dos maiores de 65 anos, no Brasil, crescerá de forma marcante nas próximas décadas. Em 2050, pouco mais de 25% da população brasileira, ou seja, um em cada quatro brasileiros(as) terá mais de 65 anos de idade. O que isto representa para a economia brasileira?

Essa resposta é muito complexa e não se pode fazer ilações sobre um período ainda bastante distante de nós temporalmente baseados em cenários que não levaram em consideração todas as alternativas possíveis de políticas públicas.

Uma população envelhecida representa uma série de desafios a serem encarados já nos próximos anos. Os dois mais patentes que se apresentam a uma primeira vista são aqueles ligados à saúde pública e a questão previdenciária.

Em termos de saúde, a população demandará por medicina especializada em idosos, as implicações do custo de tratamento de doenças típicas de idade avançada, o tipo de atendimento adequado a essa parcela da população, são todos fatores novos cuja demanda crescerá nas próximas décadas, a uma taxa que as autoridades governamentais terão de não somente prever mais corretamente, como também serem capazes de responder em um timming totalmente diferente do atual.

Do ponto de vista da saúde pública, a população mais idosa representará uma variável nova, com peso relativamente grande e crescente sobre os orçamentos públicos. As múltiplas dimensões de problemas relacionados à saúde voltada para uma população idosa deverão ser objeto de análise nos próximos anos, a fim de que o país prepare-se de forma adequada para a nova realidade que vai começar a se impor nas próximas décadas.

A preocupação que emerge da projeção de envelhecimento populacional diz respeito à sustentabilidade dos sistemas de previdência pública e privada, dadas as condições vigentes, um contingente significativo da população estará retirado das atividades produtivas – um em cada quatro brasileiros – e pesando sobre as contas públicas, tanto no lado da saúde pública, quanto no lado previdenciário. Portanto, a pergunta que nos remete ao pensamento é a seguinte: estamos ou estaremos aproveitando nosso atual e futuro presente bônus demográfico?

Geralmente a literatura sobre demografia compreende, muito sinteticamente, a hipótese de bônus demográfico quando uma parcela importante da população em idade ativa, ao produzir, gera recursos adicionais que podem ser revertidos em poupança, em investimentos e desenvolvimento econômico do país. Evidentemente, esta relação não é direta, mas depende de políticas macroeconômicas de manutenção de pleno emprego, de investimento em formação de capital humano e de acumulação de poupança, o que, a longo prazo, configuram-se como condições fundamentais para que o bônus possa ser reaproveitado.

Neste sentido, é importante salientar, não há bônus demográfico quando não se atinge o pleno emprego dos fatores de produção. O que se quer dizer é que o bônus não ocorre se houver desperdício de recursos humanos; de pouco adiantará ter mais pessoas em idade ativa se essas pessoas não puderem efetivamente trabalhar e produzir decentemente. Assim, quanto maior for a geração de emprego e o grau de formalização, maiores serão as chances de aproveitar-se os benefícios da estrutura etária do país.

O lado complicado da equação é que as ações que podem envidar um longo prazo de desenvolvimento com envelhecimento dependem de ações que começam a ser tomadas agora. Infelizmente, porém, o calendário da demografia não se conjuga necessariamente com o calendário político.

Da mesma forma, as ações de política econômica quase sempre estão focadas em prazos mais curtos, dada a imprevisibilidade que paira sobre o longo prazo e, no caso brasileiro, em particular, à cultura de curto prazo na condução da política econômica.

Sabe-se que estaremos, em 2030, mais adultos e, em 2050, mais velhos. Sabe-se que haverá menos crianças e mais idosos. Sabe-se que se estará vivendo mais por essas épocas. Portanto, é mais do que urgente repensar e ampliar o papel do Estado na construção da cidadania presente e futura. Caso contrário, ao se manter as atuais condições de temperatura e pressão, na esfera econômica, social e política, pelo menos duas perguntas emergem. Conseguiremos superar a pobreza e a exclusão social? Estaremos vivendo melhor?

* Paulo Daniel é economista, mestre em Economia Política pela PUC-SP, professor de Economia e editor do blog Além de Economia.

** Publicado originalmente no site da revista Carta Capital.
www.cartacapital.com.br/economia/como-estaremos-em-2050/






Postado por: Leonardo Araújo

Ashoka busca soluções para melhorar o serviço de saúde no mundo




A saúde é um dos campos da qualidade de vida mais importantes no desenvolvimento humano. Segundo relatório da ONU, os investimentos nos serviços de saúde básicos ainda são muito baixos em todo o mundo. Portanto, nota-se que os obstáculos no setor ultrapassam as fronteiras geográficas. Para se pensar conjuntamente em soluções inovadoras, a Changemakers lança mais um novo desafio on-line: Inovações para a saúde: soluções que cruzam fronteiras.

O concurso é uma criação da parceria entre o Changemakers, da Ashoka, com a Iniciativa Pioneer Portfoilio, da Fundação Wood Johnson. A sua ideia principal é a troca de projetos inovadores com soluções para ajudar a melhorar a saúde no mundo e que sejam potencialmente capazes de serem implantados em qualquer país.

O desafio global está aberto a indivíduos, organizações e parceiros. As inscrições serão aceitas até as 18h (horário de Brasília) do dia 13 de fevereiro de 2012. As melhores iniciativas serão escolhidas por um painel de jurados especialistas. O júri vai selecionar, a partir de critérios como inovação, impacto social e sustentabilidade, os três vencedores que vão receber US$ 10 mil cada. Os desafios inscritos até as 18h do dia 12 de dezembro de 2011 (cerca de dois meses antes do prazo final) concorrerão ao Prêmio de Inscrição Antecipada no valor de US$ 500 cada.

Até o momento, o concurso possui 11 inscrições no total – nenhum desses projetos é brasileiro. Ele está sendo realizado no site changemakers.com, onde os visitantes podem se inscrever, discutir e compartilhar ideias. O anúncio dos finalistas será feito no dia 19 de março de 2012 e o dos vencedores no dia 16 de abril do mesmo ano.

O desafio global aceitará inscrições que:

- Estejam relacionadas ao tema do desafio: “Inovações Para a Saúde: Soluções Além das Fronteiras”. O objetivo desse desafio é identificar inovações para a saúde que tenham o potencial de ser adaptado e implementado em países diferentes cujos desafios e obstáculos sejam semelhantes no campo da saúde;

- Tenham sido bem-sucedidas em algum nível, que tenham potencial de escala ou que indiquem caminho para crescimento além do estágio conceitual e tenham comprovado impacto e sustentabilidade da iniciativa;

- Sejam redigidas em inglês, francês, espanhol ou português.

Exemplo de inovações que espera-se receber:

- As que trabalham com todo o espectro de profissionais da saúde e prestadores de serviços, melhorando assim a capacidade, alcance e qualidade dos serviços de saúde;

- As que usam intervenções simples e de baixo custo para melhorar serviços médicos, de prevenção e odontológicos;

- As que por meio de novas ferramentas e processos ajudam pessoas a encontrar e ter acesso a informações de saúde, seus serviços e quem são os prestadores dos mesmos, de acordo com suas necessidades;

- As que proporcionam alta qualidade e cuidados personalizados fora do padrão convencional estabelecido;

- As que encontram novas formas para envolver os pacientes com o cuidado de sua saúde, especialmente os pacientes com doenças crônicas.

Cronograma do desafio

- Lançamento do desafio, abertura de inscrições, 26 de outubro de 2011 – Incentivamos os participantes, durante o período de inscrição, a responderem às perguntas dos membros da comunidade online do Changemakers e revisarem suas inscrições com base nos comentários recebidos.

- Prazo de inscrições antecipadas – As inscrições recebidas até 18h (horário de Brasília) do dia 12 de dezembro de 2011 poderão concorrer a um prêmio de U$ 500 e uma sessão de consultoria com especialistas do setor abordado pelo desafio.

- Encerramento das inscrições, 13 de fevereiro de 2012 – Nenhuma inscrição adicional será aceita após 18h (horário de Brasília) desse dia. O debate on-line continua, porém os participantes não podem mais revisar seus projetos inscritos.

- Anúncio dos vencedores, 16 de abril de 2012 – Três (3) finalistas serão selecionados como vencedores de todo o desafio e receberão um prêmio de US$ 10 mil cada um. Os vencedores do desafio serão selecionados por um júri composto de um painel de especialistas.

* Publicado originalmente no site EcoD.
http://www.ecodesenvolvimento.org.br/posts/2011/novembro/solucoes-para-melhorar-o-servico-de-saude-no-mundo



Postado por: Leonardo Araújo

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Estudo indica que ioga melhora humor e diminui a ansiedade




por Redação O que eu tenho
Um estudo norte-americano mostra que a prática de ioga tem efeito positivo no humor e na diminuição da ansiedade. De acordo com a pesquisa, a prática estimula a produção de um neurotransmissor conhecido por GABA, que diminui os estímulos nervosos e relaxa as células do cérebro.
GABA é a sigla em inglês para ácido gama-aminobutírico. Baixos níveis desse neurotransmissor estão relacionados com a depressão e outros transtornos de ansiedade.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, acompanharam dois grupos de pessoas saudáveis durante 12 semanas. Um grupo praticou ioga três vezes por semana durante uma hora, enquanto o outro realizou caminhadas durante o mesmo período.
Por meio de exames de ressonância magnética funcional (RMf), realizados antes do início do estudo e após a 12ª semana, os pesquisadores compararam os níveis de GABA de ambos os grupos. Os participantes também passaram por avaliações psicológicas.
De acordo com os resultados, aqueles que praticaram ioga mostraram uma diminuição mais significativa da ansiedade e mais melhorias no humor do que os que andaram.
“Com o tempo, mudanças positivas nestes relatórios foram associadas ao aumento dos níveis de GABA”, aponta o autor do estudo, Chris Streeter. Para ele, mais estudos precisam ser feitos no sentido de investigar os resultados em longo prazo, a fim de considerar ou não a ioga uma terapia complementar não farmacológica segura para a depressão.
Com informações da Boston University.
* Publicado originalmente no site: http://www.oqueeutenho.com.br/19963/estudo-indica-que-ioga-melhora-humor-e-diminui-a-ansiedade.html


Fonte: http://envolverde.com.br/saude/bem-estar-saude/estudo-indica-que-ioga-melhora-humor-e-diminui-a-ansiedade/


Postado por: Leonardo Araújo






O cérebro determina o que é real?



por Marcelo Gleiser*
Para que eu esteja escrevendo estas palavras, uma coreografia desconhecida organiza a ação coletiva de milhões de neurônios no meu cérebro: ideias emergem e são expressas em palavras, que datilografo no meu laptop graças à coordenação detalhada dos meus olhos e músculos. Algo está no comando, uma entidade que chamamos de “mente”.

Segundo a neurociência moderna, nossa percepção do mundo é sintetizada em regiões diferentes do cérebro. O que chamamos corriqueiramente de “realidade” resulta da soma integrada de incontáveis estímulos coletados pelos cinco sentidos, captados no mundo exterior e transportados para nossas cabeças pelo sistema nervoso.

A cognição, a experiência concreta de existirmos aqui e agora, é uma fabricação de incontáveis reações químicas fluindo por bilhões de conexões sinápticas entre neurônios.

Eu sou e você é uma rede eletroquímica autossustentável, que se define através de sua atuação na malha de células biológicas que constituem o nosso corpo. Mas somos muito mais do que isso.

Somos todos diferentes, mesmo se feitos da mesma matéria-prima. A ciência moderna destituiu o velho dualismo cartesiano de matéria e alma em favor de um materialismo estrito. Hoje, afirmamos que o teatro do ser ocorre no cérebro e que o cérebro é uma rede de neurônios que se acendem e apagam como luzes numa árvore de Natal.

Ainda não temos ideia de como essa coreografia neuronal engendra a nossa sensação de existirmos como indivíduos. Vivemos nossas vidas convencidos de que a separação entre nós e o mundo à nossa volta é clara. Precisamos dela para construir uma visão objetiva da realidade que nos cerca.

No entanto, nossa percepção dessa realidade, na qual baseamos nossa sensação de existir como indivíduos, está longe de ser completa. Nossos sentidos capturam apenas uma pequena fração do que realmente ocorre à nossa volta. Trilhões de neutrinos vindos do coração do Sol atravessam nossos corpos a cada segundo.

Estamos cercados por radiação eletromagnética de todos os tipos –ondas de rádio, infravermelha, micro-ondas– sem nos dar conta disso. Sons escapam da nossa audição, grãos microscópicos de poeira e bactérias são invisíveis aos nossos olhos. Como disse a raposa ao Pequeno Príncipe: “O essencial é invisível aos olhos”.

Nossos instrumentos em muito ampliam nossa visão, permitindo-nos “ver” o que escapa aos nossos sentidos.

Mas a tecnologia tem limites, mesmo que esteja sempre avançando. Portanto, uma grande fração do que ocorre escapa e escapará à nossa detecção. O que sabemos sobre o mundo depende do que podemos medir e detectar.

Quem, então, pode determinar que sua sensação do real é a verdadeira? O indivíduo que percebe a realidade apenas com os sentidos? Ou o que amplifica sua visão com instrumentos diversos?

Obviamente, essas pessoas verão coisas diferentes. Se compararem o que chamam de realidade material, o conjunto das coisas que existem à sua volta, vão discordar completamente. Qual dos dois está certo? Eu proponho que nenhum está. Mas vamos ter de continuar essa conversa na semana que vem.

* Marcelo Gleiser é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover, Estados Unidos.

** Publicado originalmente pelo jornal Folha de S.Paulo e retirado do site IHU On-Line.
http://www.ihu.unisinos.br/



Postado por: Leonardo Araújo

domingo, 13 de novembro de 2011

Dia Mundial do Diabetes




O Dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em resposta ao aumento do interesse em torno do diabetes no mundo.

Quando e Por Quê?

Celebrado em 14 de novembro, e visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes, a data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Bantin que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.

Essa campanha global de conscientização, que a cada ano aborda um tema diferente, é compartilhada por cerca de 190 associações de diabetes de mais de 150 países. É uma iniciativa que reúne líderes de opinião, profissionais da saúde, pessoas com diabetes e o público em geral. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) destaca-se entre as entidades, mobilizando-se de forma muito ativa nos últimos anos.


Campanha 2007

O tema da campanha 2007/2008 mundial da International Diabetes Federation (IDF) este ano é "Diabetes em Crianças e Adolescentes". O objetivo é lutar para que nenhuma criança fique sem tratamento ou morra por causa do diabetes. Este ano, o Dia Mundial conta com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), que assinou uma Resolução reconhecendo o diabetes como uma doença crônica, em dezembro passado. A SBD apóia a campanha mundial e colabora, divulgando as várias ações e atividades que acontecem pelo Brasil no site oficial da data.


Campanha 2006

Em 2006, o tema foi Diabetes: Cuidados para Todos, cujo objetivo é conscientizar as comunidades desfavorecidas e grupos vulneráveis, em países desenvolvidos e em desenvolvimento, com dificuldades para fornecer atenção sanitária adequada à população com diabetes.

Para ampliar a divulgação da data, a SBD criou um hotsite especial com diversas informações para o público, imprensa, órgãos governamentais e profissionais de saúde. O desenvolvimento foi realizado pela equipe de conteúdo do site e consultoria científica dos doutores Josivan Lima e Cláudia Pieper.

Outras Campanhas


Dia Mundial do Diabetes 2005– Pé Diabético


Dia Mundial do Diabetes 2004 - Obesidade


Dia Mundial do Diabetes 2003 – Nefropatia Diabética

Fonte: http://www.diabetes.org.br/sala-de-noticias/dia-mundial-do-diabetes

Outras datas que serão comemoradas neste mês de novembro/2011



23 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil

25 de novembro - Dia Naconal do Doador de Sangue

27 de novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer

Postado por: Leonardo Araújo

Cristo e Eu









JESUS





Eu, peregrino.
Ele, o caminho.

Eu a pergunta.
Ele, a resposta.

Eu a sede.
Ele, a fonte.



Eu tã fraco.
Ele, a força.

Eu as trevas.
Ele, a luz.

Eu o pecado.
Ele, o perdão.

Eu a luta.
Ele, a vitória.

Eu o inverno.
Ele, o sol.

Eu doente.
Ele, o milagre.

Eu o grão de trigo.
Ele, o pão.

Eu a procura.
Ele, o endereço.

Meu passado e meu presente: em Suas mãos.

Meu futuro: todo dele.

Eu, no tempo...
E Cristo, a Eternidade.

"Todo aquele o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."
(Joaõ 6, 37)


Postado por: Leonardo Araújo

Varizes, um grande vilão da saúde feminina



por Redação Saúde em Pauta Online

Cansaço e peso nas pernas, inchaço, coceira, manchas escuras e dor são alguns dos sintomas da doença que atinge cerca de 35% dos brasileiros.

A proximidade do verão inspira muitas pessoas, principalmente as mulheres, a se preocupar mais com a aparência. Afinal, o clima da estação mais quente do ano estimula o uso de roupas reduzidas, com uma maior exposição do corpo e pernas mais à mostra. E é justamente neste período pré-verão que aumenta a procura por academias de ginástica, por aqueles que buscam recuperar o corpo sarado do verão passado perdido ao longo do ano, e também por angiologistas e cirurgiões cardiovasculares, especialistas em cuidar dos indesejáveis vasos e varizes.

A motivação para cuidar do problema muitas vezes é estética, mas deveria ser para prevenção, benefício à saúde e melhoria da qualidade de vida, pois, as varizes provocam um grande desconforto nos membros inferiores e, em estado avançado, podem limitar a locomoção. Dilatadas, as veias indicam que há um mau funcionamento da circulação venosa no organismo e que precisa ser corrigido com rapidez. Pessoas que têm antecedentes familiares com má circulação sanguínea, estão acima do peso corporal e são sedentárias têm maior propensão a desenvolver o mal.

De acordo com especialistas, alguns estudos demonstram que os moradores das grandes cidades têm apresentado mais varizes do que os que vivem no interior, pois estes caminham mais. Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia, as doenças venosas (incluindo as varizes) atingem uma grande parcela da população, onde 35% das pessoas acima dos 15 anos, com pré-disposição, têm algum grau da enfermidade. Este percentual aumenta conforme o avanço da idade e estima-se que as varizes, por exemplo, atinjam uma a cada cinco mulheres e um homem a cada 15.

“O número de casos diagnosticados tem crescido, basicamente por dois motivos: cada vez mais pessoas têm trabalhado por mais horas em pé ou sentadas, e houve um aumento do acesso de pacientes ao cirurgião vascular. A gestação é outra situação que pode contribuir para o surgimento do problema, por conta das modificações hormonais aliadas ao aumento do peso da gestante”, comenta Fabio Brito, angiologista e cirurgião vascular da Clínica Fluxo Hemodinâmica, do Rio de Janeiro.

As varizes são resultantes da má circulação do sangue que sobe pelas veias da extremidade do corpo e são responsáveis por levar de volta o líquido ao coração. Segundo o dr. Fabio Brito, existem algumas opções de tratamento para as varizes, que vão da ablação química (espuma), uso de laser e radiofrequência, dependendo sempre do estágio em que ela estiver. “A cirurgia é indicada quando a enfermidade provoca dor, tem a aparência ruim ou pode evoluir para situações mais graves, como desencadear sangramentos e provocar úlceras (feridas) ou flebites (coágulos nas varizes)”, revela.

E foi justamente por prevenção à predisposição familiar que a jornalista Márcia Vilas Boas voltou ao centro cirúrgico, há alguns dias, após dez anos da primeira intervenção de retirada de varizes. “Toda minha família tem problema de circulação sanguínea, então visito periodicamente o médico para acompanhamento permanente da evolução das varizes. Desta vez, fiz intervenções nas duas pernas, mas o procedimento foi simples, durou cerca de uma hora e meia e sai do hospital no mesmo dia. Não doeu nada, só estou com alguns esparadrapos e a meia elástica recomendada para finalizar o tratamento”, conta ela.

Uma vez instalada, as varizes precisam ser tratadas, mas alguns procedimentos podem evitar ou retardar o surgimento das temidas varizes, segundo especialistas:
- mantenha o peso corporal ideal, pois seu excesso é um dos fatores desencadeantes da enfermidade;
- saia do sedentarismo, um dos grandes detonadores de várias doenças, incluindo as varizes;
- opte por hábitos alimentares saudáveis, incluindo uma dieta rica em fibras, porque a ausência dela leva à constipação intestinal (prisão de ventre) e, consequentemente, ao aumento da pressão abdominal;
- evite, quando possível, permanecer por mais de seis horas por dia numa mesma posição, seja em pé ou sentado, pois isso favorece o edema postural dos membros inferiores e a doença varicosa;
- faça uso de anticoncepcionais sob orientação médica, pois os componentes desses medicamentos beneficiam o surgimento de varizes;
- evite os espartilhos e cintas abdominais da moda muito apertadas, pois podem aumentar a pressão intra-abdominal e dificultar o retorno venoso;
- cuidado com traumatismos na parte inferior do corpo, provocadas por tombos ou batidas em móveis. Este tipo de lesão pode estimular o surgimento de varizes;
- evite o fumo; o tabagismo aliado ao uso de anticoncepcionais é uma união perfeita para o aparecimento de varizes;
- problemas ortopédicos, como pé plano, também podem provocar a enfermidade; neste caso, busque ajuda de um ortopedista.

Normalmente as varizes não doem, caso contrário é um forte indício da existência de processo inflamatório no local. Elas geralmente provocam uma sensação de peso e desconforto nas pernas, além da aparência visível, sinais que devem ser um alerta para se procurar um especialista.

* Publicado originalmente no site Saúde em Pauta Online.

http://www.saudeempautaonline.com.br/categoria/19/Da_Redacao/420/Varizes-um-grande-vilao-da-saude-feminina.aspx



Postado por: Leonardo Araújo

Celular. Necessidade ou Vício?




por Redação Saúde em Pauta Online

A sensação de angústia por estar sem o aparelho pode ser indício de doença.

Mãe empurrando carrinho com bebê que, sem ela perceber, atola nos buracos da calçada enquanto ela fala compenetrada ao celular. Pessoas atravessando a rua distraidamente e, por muito pouco, não são atropeladas por estarem prestando mais atenção na conversa ao telefone móvel. Alguns já devem ter presenciado essas cenas que ilustram muito bem como cada vez mais usuários estão se tornando totalmente dependentes desse aparelho telefônico.

Mas como identificar quando esta atitude pode ser considerada normal ou uma evidência de doença? Qual a diferença entre sofrer com a ausência do aparelho e ser completamente escravo dele? “Percebe-se quando o uso é excessivo quando a pessoa passa praticamente o dia inteiro fazendo e recebendo ligações e trocando mensagens, tem vários aparelhos, deixa de fazer tarefas básicas do cotidiano por não desgrudar do aparelho e sofre mal-estar quando esquece o celular em casa. Estes são fortes indícios de que o hábito virou uma doença”, revela Miriam Barros, psicóloga especialista em distúrbios do humor.

A patologia tem nome: nomofobia, que significa medo ou sensação de angústia de ficar incomunicável, estar longe do aparelho ou mesmo desconectado da internet. “Ultimamente essa fobia está sendo associada ao transtorno de ansiedade porque a pessoa chega a ter taquicardia e suar frio quando está longe do celular. São as mesmas sensações de quando se está no meio do stress, tristeza ou pressão no trabalho e se busca artifícios de escape como fumar, comer em excesso ou ingerir um chocolate para manter a calma. Isso mostra que é hora de procurar um médico”, alerta a psicóloga.

E como não cair nessa armadilha tão prazerosa, já que os celulares têm aparatos tecnológicos cada vez mais imprescindíveis para os nossos dias? “Preste mais atenção na vida que você está levando. É preciso dosar todas as atitudes no lar, trabalho, lazer e vida amorosa. Todas as atividades cotidianas têm que ser balanceadas e satisfatórias, incluindo uma atividade física que alivie as tensões”, recomenda a Dra. Miriam.

É inegável que o celular também é uma forma de nos acalmar e integrar em várias situações nesses tempos modernos, onde somos cobrados de tantas coisas. Neles dispomos de rádio, câmera, internet e tudo mais que dá uma sensação de ter controle de tudo e capacidade para resolver qualquer problema, incluindo as carências afetivas. Por isso mesmo, como recomenda a Dra. Miriam, é importante ter cautela na sua utilização e lembrar que há algum tempo eles não existiam e mesmo assim mantínhamos contato com o mundo.

* Publicado originalmente no site Saúde em Pauta Online.

http://www.saudeempautaonline.com.br/categoria/19/da_redacao/277/Celular-Necessidade-ou-Vicio.aspx

http://envolverde.com.br/saude/


Postado por: Leonardo Araújo

Amizade pode ajudar a regular o estresse



por Redação O que eu tenho

Um estudo realizado com crianças em idade escolar aponta que as amizades podem servir como um amortecedor contra os efeitos negativos da rejeição dos colegas.

O estudo envolveu quase cem crianças com idade média de dez anos. O objetivo era determinar se a vitimação e a exclusão pelos colegas estavam relacionadas com o aumento nos níveis de cortisol, e se os amigos poderiam moderar esta associação.

De acordo com os pesquisadores da Universidade de Nijmegen, na Holanda, o cortisol é um hormônio responsável por controlar inflamações, alergias, a estabilidade emocional e também os níveis de estresse. O aumento dos níveis de cortisol é adaptativo e nos ajuda a lidar com as diferentes situações do dia a dia. Mas níveis cronicamente elevados podem ter efeitos negativos sobre como nós funcionamos, especialmente em nosso sistema imunológico.

Qualidade da amizade aumenta ou reduz efeitos na regulação do estresse

Os pesquisadores pediram às crianças que indicassem os nomes dos colegas por quem se sentiam intimidadas ou excluídas. Eles também pediram que elas dissessem quantos amigos tinham dentro da sala de aula e quem eram seus melhores amigos. Os pais das crianças também responderam aos questionários, informando sobre possíveis problemas comportamentais. O nível de cortisol das crianças foi medido por meio de coletas de saliva, realizadas cinco vezes em cada um dos dois dias de estudo.

Os resultados mostram que as crianças que se sentiam excluídas por seus pares apresentaram níveis elevados de cortisol. Os níveis eram ainda maiores entre aquelas que se sentiam excluídas e tinham poucos amigos ou que classificaram suas amizades como de baixa qualidade.

A vitimação, no entanto, não foi associada a níveis mais altos de cortisol, o que sugere que ela não é tão estressante quanto a exclusão.

“Os resultados demonstram que, embora os amigos não eliminem completamente o estresse decorrente da exclusão pelos pares na escola, eles podem reduzi-lo”, diz Marianne Riksen-Walraven, autora do estudo. “E o número e a qualidade das amizades das crianças podem servir como um amortecedor contra rejeição”, finaliza.

Com informações da Society for Research in Child Development.

* Publicado originalmente no site O que eu tenho.

http://www.oqueeutenho.com.br/19826/amizade-pode-ajudar-a-regular-o-estresse.html

Postado por: Leonardo Araújo

Solidão, mesmo inconsciente, pode influenciar qualidade do sono




por Redação O que eu tenho

Sentir-se isolado e desconectado das pessoas ao seu redor pode impedir que você tenha uma boa noite de sono, mesmo se você não estiver ciente disso. Este é o resultado de um estudo que sugere que pessoas solitárias tendem a ter mais agitação noturna e interrupções do sono.

De acordo com os autores, em parte isso pode explicar por que a solidão tem sido associada com problemas de saúde como pressão alta, doenças cardíacas e depressão. “Em experimentos realizados em laboratório, quando as pessoas são intencionalmente acordadas várias vezes, isso parece ter efeito sobre seu metabolismo. A sensibilidade à insulina cai, quase sugerindo que um sono ruim poderia colocá-los em maior risco de diabetes tipo 2, por exemplo”, explica a pesquisadora Lianne Kurina, da Universidade de Chicago, nos EUA.

No estudo, a ligação entre solidão e interrupções de sono persistiu mesmo após os pesquisadores levarem em conta o estado civil e o tamanho da família. Para a autora, isso ressalta uma importante distinção entre a solidão e o isolamento social: a quantidade de pessoas que sentem solidão, em última análise, depende de como elas percebem sua situação social, e não da situação por si só.

Quanto maior a solidão, maiores as perturbações do sono

O estudo envolveu 95 participantes que tinham fortes conexões sociais no interior dos EUA. Os participantes relataram quantas vezes sentiam a falta de companheirismo, se sentiam deixados de fora ou isolados dos outros, etc. Os pesquisadores usaram essas respostas para criar uma escala de solidão padrão.

Então, por uma semana, os participantes usaram um dispositivo de pulso à noite que registrava o movimento do corpo e a perturbação do sono.

De acordo com os resultados, mesmo pequenas diferenças em seus graus de solidão tiveram um impacto sobre o sono. Cada aumento de um ponto na escala de solidão foi associado com um aumento de 8% em perturbações do sono e inquietação.

Para autora, solidão só é ruim quando se torna crônica

Segundo a pesquisadora, faz sentido que alguém que se sinta sozinho e vulnerável possa acordar mais facilmente durante a noite, já que os primeiros seres humanos podem ter desenvolvido esta tendência para se proteger contra ameaças em potencial. Mesmo agora, sentimentos de solidão podem ser saudáveis, pois eles encorajam os seres humanos a fazer conexões sociais. No entanto, problemas podem surgir se a solidão se tornar crônica.

“As pessoas muito solitárias, que sentem isso há um bom tempo, podem começar a esperar rejeição, até o ponto onde se torna uma profecia autorrealizável”, diz Kurina. Por esta razão, não é sempre útil dizer a alguém que se sente isolado e inseguro para apenas fazer amigos, arrumar um animal de estimação ou procurar um amor.

Para a autora, mais pesquisas serão necessárias para determinar se estas perturbações de baixo nível podem ter efeitos sobre a saúde, semelhantes aos observados em experimentos anteriores. “Mas parece plausível que as consequências para a saúde sejam comparáveis”, finaliza.

Com informações da American Academy of Sleep Medicine.

* Publicado originalmente no site O que eu tenho.

http://www.oqueeutenho.com.br/19864/solidao-mesmo-inconsciente-pode-influenciar-qualidade-do-sono.html



Postado por: Leonardo Araújo

Novas drogas contra hepatite C testadas em SP são até seis vezes mais eficazes

por Bruno Bocchini, da Agência Brasil


São Paulo – Duas novas drogas contra a hepatite C, que estão sendo testadas no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, apresentaram até seis vezes mais eficácia do que os medicamentos usados no tratamento convencional. A Telaprevir e a Boceprevir, recém-aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a utilização no Brasil, apresentaram índice de cura de aproximadamente 75% em pacientes que nunca fizeram tratamento contra a hepatite C. Com o tratamento tradicional (com Interferon e Ribavirina), a cura chegava, em alguns casos, a 40%.

O resultado positivo às novas drogas foi mais expressivo em pacientes que já haviam feito o tratamento convencional, mas tinham apresentado recaídas. Nesses casos, as novas substâncias alcançaram índice de cura de 88%, ante 15% obtidos com os medicamentos convencionais.

“A eficácia tem se mostrado até mesmo na redução do tempo de tratamento, diminuindo de um ano para a média de nove a 11 meses”, diz o médico Roberto Focaccia, responsável pelos estudos. Segundo ele, dos nove pacientes tratados no Emílio Ribas com o Telaprevir, oito tiveram a cura da doença.

As duas novas drogas ainda não são fornecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é que, apenas no segundo semestre de 2012, os dois novos medicamentos passem a ser ofertados na rede pública de saúde. Em unidades particulares, o tratamento custa hoje em torno de R$ 9 mil por mês. Segundo Focaccia, há no Brasil cerca de três milhões de pacientes que serão beneficiados pelas novas drogas quando passarem a ser oferecidas pelo SUS.

Os testes do Emílio Ribas são feitos concomitantemente em outros países, todos sob supervisão da FDA (Food and Drug Administration), a agência reguladora de medicamentos norte-americana.

A hepatite C é uma doença grave, que pode evoluir para o câncer de fígado ou levar o paciente a fazer transplante hepático. É transmitida pelo sangue, principalmente por utensílios de uso pessoal, como tesouras, pinças e alicates de unhas. A transmissão sexual não é comum. Os grupos de maior risco são os pacientes receptores de sangue, usuários de drogas endovenosas, pacientes em hemodiálise e trabalhadores da área de saúde. De 1% a 1,5% dos brasileiros são portadores crônicos do vírus causador da doença, o HCV.

Edição: Talita Cavalcante

* Publicado originalmente no site Agência Brasil.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-11-09/novas-drogas-contra-hepatite-c-testadas-em-sp-sao-ate-seis-vezes-mais-eficazes



Postado por: Leonardo Araújo

Cerca de 4% dos brasileiros têm dislexia





por Marina Teles, do O que eu tenho

De acordo com especialista, desconhecimento sobre este transtorno de aprendizagem faz que casos sejam confundidos com má alfabetização.

A dislexia é um transtorno de aprendizagem específico e persistente da leitura e da escrita. Tem origem neurofuncional e é caracterizado pelo baixo desempenho na capacidade de ler e escrever, mesmo com adequada instrução formal recebida, normalidade do nível intelectual e ausência de déficits sensoriais.

Estima-se que 4% da população brasileira tenha este transtorno, mas a falta de informação sobre o assunto torna o diagnóstico um desafio. Na realidade, como explica Ana Luiza Navas, presidente do Instituto ABCD e professora do Curso de Fonoaudiologia da Santa Casa de São Paulo, são problemas básicos como a falta de estimulação e a má qualidade do ensino nas escolas públicas que tiram a dislexia de pauta. “Muitas crianças são mal alfabetizadas ou têm perda auditiva, baixa de visão e tudo isso se confunde. Por isso existe tanta falta de informação, pois no meio de tantos problemas pelos quais passa nossa educação, a dislexia é o ‘menor’ deles”, diz.

De 31 de outubro a 6 de novembro é realizada no Reino Unido e em outros países da Europa a semana da divulgação sobre a dislexia, que visa a promover a disseminação de conhecimento sobre o assunto. Por aqui, a semana foi tema de uma palestra durante o 19º Congresso Brasileiro e o 8º Internacional de Fonoaudiologia, nos quais Ana Luiza falou sobre a atuação das organizações não governamentais neste setor e o papel do fonoaudiólogo.

De acordo com ela, em nosso país, o fonoaudiólogo é o profissional que mais tem se apropriado deste assunto. “Não é unânime, mas tradicionalmente a questão da dislexia e alterações de aprendizagem têm sido foco de interesse do fono. Ele tem um importante papel na equipe multidisciplinar que faz o diagnóstico da dislexia, ao lado do psicopedagogo e do neuropediatra. Cada um deles sozinho não consegue fechar o diagnóstico”, completa.

Tratamento é educacional e não há remédio

Com o diagnóstico fechado, tem início o tratamento. Nele, a criança irá desenvolver adaptações pedagógicas, com o apoio de atendimento especializado. “É importante ressaltar que o tratamento não prevê o uso de medicamentos. A dislexia se confunde muito com o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Quando existe a comorbidade, a criança pode usar o medicamento para melhora do nível de atenção ou hiperatividade, mas só o uso de medicamento não melhora em nada a escrita ou a leitura”, ressalta.

Dislexia existe?

Justamente por se confundir com outros transtornos, alguns profissionais defendem que a dislexia não existe. Mas, para Ana Luiza, a afirmação não tem fundamento. “Não tem como refutar a evidência científica: no mundo inteiro existem legislações específicas para pessoas com dislexia. Há uma base genética importante na herança desse quadro. Pesquisadores estão convergindo para encontrar um grupo de genes comuns responsáveis pela dislexia. Existe um campo vastíssimo de investigação científica nessa área.”

Com base nessas evidências, países como Inglaterra, Finlândia e Estados Unidos investem hoje na intervenção precoce: filhos de pais com dislexia recebem acompanhamento educacional desde o início da alfabetização, mesmo antes de demonstrarem qualquer sinal que indique o transtorno.

“Há um programa nacional na Inglaterra em que as crianças passam por exames visuais, auditivos, entre outros, antes de entrar na alfabetização. E assim que começam a apresentar os primeiros sinais, recebem acompanhamento. Desta forma, a dislexia é identificada muito precocemente.”

Por lá, as empresas são obrigadas por lei a terem programas para recebimento de funcionários com dislexia. “As empresas devem ter recursos tecnológicos para ajudar o adulto com dislexia a se adaptar ao dia a dia da empresa.”

Sobre o Instituto

O Instituto ABCD tem por objetivo o fortalecimento de organizações que trabalham no diagnóstico e tratamento da dislexia no Brasil. “Ele foi idealizado para suprir necessidade de divulgação da informação científica e ajudar tecnicamente para que as organizações possam atender melhor e ajudar a fazer essa formação – tanto de professores como de profissionais da área da saúde”. Mais informações sobre a semana podem ser obtidas no site da instituição.

* Publicado originalmente no site O que eu tenho.

http://www.oqueeutenho.com.br/19774/cerca-de-4-dos-brasileiros-tem-dislexia.html



Postado por: Leonardo Araújo

Fabricantes vão reduzir nível de benzeno nas principais marcas de refrigerante

por Carolina Pimentel, da Agência Brasil


Brasília – As principais marcas de refrigerante light ou diet cítrico terão menos benzeno nos próximos anos, substância que pode provocar câncer. Responsáveis por quase 90% do mercado brasileiro, as empresas Coca-Cola, Schincariol e Ambev comprometeram-se a reduzir a quantidade de benzeno em suas bebidas ao máximo de 5 ppb (partes por bilhão) ou 5 microgramas por litro, o mesmo parâmetro usado para a água potável.

A meta foi acertada com o Ministério Público Federal (MPF) em Minas Gerais, deve ser atingida até 2017 e vale para todo o país. O acordo chega dois anos depois que a Associação de Consumidores Proteste apontou alta concentração de benzeno em refrigerantes de diferentes marcas.

Em 2009, a Associação analisou 24 amostras de diversos refrigerantes e detectou a presença de benzeno em sete delas. Em duas amostras de bebidas cítricas – Fanta Laranja Light (Coca-Cola) e Sukita Zero (Ambev) – o nível foi superior ao considerado tolerável para o consumo humano. Depois da pesquisa, o MPF começou a investigar o caso.

Nos refrigerantes, o benzeno surge da mistura do ácido benzóico com a vitamina C. Nos refrigerantes normais, esse processo não ocorre por causa do açúcar, que inibe a reação química.

Estudos de mais de três décadas atrás apontam que a exposição ao benzeno eleva o potencial de câncer e doenças no sangue. “Ele é tóxico e causador de leucemia e outros tumores, dependendo da quantidade e do tempo de exposição”, disse o presidente da Associação Brasileira de Hemoterapia e Hematologia (ABHH), Cármino de Souza.

A maioria das pesquisas avaliou públicos específicos, como trabalhadores dos setores petroquímico e de siderurgia que lidam diretamente com a substância. O médico explicou que ainda há pouca informação sobre os efeitos do benzeno na saúde da população em geral, mas advertiu que a menor exposição ao agente químico diminui as chances de doenças sanguíneas. “Temos contato com benzeno diariamente. O ideal é zero, o mínimo possível”.

O benzeno está presente na fumaça do cigarro e dos carros. É também usado na fabricação de plásticos, borrachas e detergentes.

Para o procurador da República Fernando Martins, que conduziu as negociações, o acordo com a indústria foi a saída mais rápida para garantir a proteção da saúde dos consumidores. Segundo ele, se o caso fosse parar nos tribunais, poderia se arrastar por anos sem solução. “É uma questão que fica resolvida”, disse.

O prazo de cinco anos, conforme Martins, serve para as empresas adaptarem o processo de produção, com o foco na redução do benzeno. Quem descumprir o compromisso, terá de pagar multa ou sofrer outras penalidades.

Em nota, a Ambev informou que já adota o limite da água potável em seus produtos. “A Ambev reforça que trabalha sob os mais rígidos padrões de qualidade, em total atendimento à legislação brasileira e que seus produtos estão de acordo com o parâmetro adotado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), inclusive para a água potável”.

A Schincariol informou que vai continuar cumprindo as exigências das autoridades. “A Schincariol assumiu o compromisso junto ao Ministério Público Federal na assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) e, portanto, continuará atendendo normalmente às premissas exigidas pelas autoridades”, diz a nota da empresa.

Na página da Coca-Cola na internet, a empresa informa que a presença de benzeno em bebidas não é ameaça significativa à saúde. Segundo a fabricante, órgãos internacionais reguladores da alimentação, como dos Estados Unidos e da União Europeia, apontam o ar como a principal forma de exposição do homem ao benzeno por causa da fumaça e queima de combustível dos carros nas cidades. “Alimentos e bebidas são responsáveis por menos de 5% da exposição total do ser humano ao benzeno”, conforme informações publicadas no site da Coca-Cola no Brasil.

As empresas argumentam também que traços da substância nos produtos estão relacionados à quantidade de benzeno pré-existente na água.

No Brasil, não existe limite de benzeno para os refrigerantes. A legislação sanitária prevê valor somente para a água potável, de 5 ppb (partes por bilhão), igual ao adotado pelos Estados Unidos. De acordo com a associação Proteste, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabelece em até 10 ppb a quantidade de benzeno para a água. Na União Europeia, é 1 ppb.

Edição: Graça Adjuto.

* Publicado originalmente no site Agência Brasil.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2011-11-05/fabricantes-vao-reduzir-nivel-de-benzeno-nas-principais-marcas-de-refrigerante

Fonte: http://envolverde.com.br/saude/


Postado por: Leonardo Araújo

A indústria continua nos envenenando




por Sergio Vaisman*

A toxicidade potencial de alimentos industrializados que utilizam corantes artificiais é complexa e controversa. Estes aditivos, cada vez mais comuns, são usados principalmente para fazer com que os alimentos ricos em calorias e pobres em nutrientes se mostrem com melhor aparência, parecendo saudáveis. Muitos deles, segundo especialistas, são tóxicos ou cancerígenos. Geralmente aparecem nos invólucros dos produtos como uma cor ou um simples código numérico.

Alguns dos aditivos alimentares que colorem produtos industrializados podem até não ser tão nocivos, mas existe atualmente uma pressão maior sobre os fabricantes para utilizarem substâncias corantes provenientes de plantas, ao invés de elementos quimicos sintéticos, potencialmente lesivos.

O caramelo, o grande precursor dos corantes alimentares, é o mais comum dentre todos. É o que faz com que as bebidas do tipo “cola” adquiram suas cores conhecidas. Existe em quase todos os líquidos bebíveis de cor amarronzada, tais como whisky, alguns sucos, vários molhos à base de soja e muitos vinagres balsâmicos. Também é utilizado em muitos tipos de junk-food, desde cookies até batatas chips. Esse corante provém da caramelização (queima) do açúcar.

Qualquer alimento queimado ou submetido à carbonização (pelo carvão) pode produzir câncer devido à liberação de uma substância denominada acrilamida. O que mais surpreende é que o FDA considera a acrilamida tóxica apenas em grandes doses e sustenta que as pequenas quantidades são insignificantes.

Muitas vezes o caramelo é processado com amônia e isto é indicado no invólucro por alguns códigos. Nos Estados Unidos, apenas o Estado da Califórnia listou todos os produtos corados à base de caramelo como carcinogênicos (passíveis de produzirem câncer).

Outro corante muito usado é à base de carmin, retirado de secreções de besouros. Muitas pessoas são extremamente alérgicas ao carmin e podem apresentar até reações anafiláticas que podem levar a estados de coma e à morte. O carmin é um corante muito utilizado em iogurtes e sorvetes.

Alguns corantes extraídos de plantas naturais começam a surgir no mercado dos alimentos industrializados. Entretanto, infelizmente o FDA, o mais importante orgão mundial na vigilância de quaisquer produtos medicamentosos ou alimentares nos Estados Unidos, mantém a autorização para vários tipos de corantes sintéticos que são, sabidamente, causadores de problemas sérios à saude.

É importante salientar que alguns pesquisadores renomados do Estado da California estão fazendo uma pressão forte para que muitos dos corantes não naturais sejam banidos do mercado, demonstrando casos clínicos de crianças que apresentaram graves manifestações clínicas. Muitos dos corantes já foram banidos em vários paises da Europa mas, como em outros exemplos bem conhecidos, existe uma força quase indestrutível do poder econômico que não quer saber o que é bom para a saúde, mas, sim, para seus bolsos. Com isso, o FDA continua rejeitando muitas das queixas referentes aos corantes alimentares no que diz respeito à saude das pessoas, mesmo com os clamores de importantes cientistas.

Por aqui tambem seguimos o que nos é imposto pelos interessados em lucros apenas e, com isso, continuamos vendo um contingente da população, crianças e adultos, cada vez mais pesados e doentes.

* Sergio Vaisman é médico especialista em Cardiologia e Nutrologia, formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atua em São Paulo na área de medicina preventiva, é professor de pós-graduação em Bioquímica Aplicada à Medicina, pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal, e professor visitante da Universidade de Estudos de Siena, na Itália. Possui inúmeros trabalhos científicos e livros publicados. Também ministra palestras nas áreas de medicina preventiva e medicina ambiental. É comentarista e consultor de saúde na TV Climatempo, produtor e apresentador do programa Saúde no Mundo Tóxico e edita o site www.sergiovaisman.med.br.

** Publicado originalmente no blog de Sérgio Vaisman no site Mercado Ético.
http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/a-industria-continua-nos-envenenando/



Postado por: Leonardo Araújo

sábado, 5 de novembro de 2011

Não só educação: saber agradecer se reflete no nível de agressividade



Saber agradecer não é apenas questão de educação. Isso é característica de pessoas menos agressivas também.

Essa é a conclusão de uma série de pesquisas chefiadas por Nathan DeWall – pesquisador da Faculdade de Ciências e Artes da Universidade do Kentucky, nos EUA –, que avaliou as flutuações de humor em mais de 900 indivíduos e que observou como pessoas que agradeciam as atitudes de amigos, conhecidos ou mesmo desconhecidos que as serviam em algum estabelecimento tinham menores níveis de agressividade, se sentiam bem com seus sentimentos e não se ofendiam facilmente.

“Talvez ao agradecer essas pessoas tenham maior tendência a exercitar a empatia com outros indivíduos, ou seja, elas conseguem se colocar no lugar dessas outras pessoas”, explica o pesquisador, que já desenvolveu outros estudos sobre agressividade. “E quanto mais empático um indivíduo, menor o nível de agressividade.”

O sentimento de gratidão também parece motivar esses indivíduos a expressar maior sensibilidade e se preocupar mais com as pessoas ao seu redor, o que estimularia um comportamento “pró-social” – o inverso do antissocial – diz DeWall. Agradecer também aumentou a sensação de bem-estar, o que pode estar ligado diretamente à diminuição da agressividade.

A hipótese levantada pelo estudo de DeWall e sua equipe diz que ter gratidão pelos atos de outras pessoas pode ser um antídoto natural para a agressividade. “Pessoas que sabem agradecer são vistas como boas de conviver. Mas nosso estudo foi o primeiro a inverter essa fórmula e talvez seja possível dizer que gratidão faz que essas pessoas tenham maior limite no controle da agressividade.”

Mas o pesquisador diz que não é preciso fazer disso um hábito obsessivo. “Não é preciso fazer nada contra a própria vontade, mas ficar mais atento ao que os outros fazem de bom por você e retribuir”, aponta DeWall, que diz que os dados colhidos por sua equipe podem ajudar a desenvolver novos métodos de intervenção para reduzir a agressividade interpessoal.

*publicado originalmente no site O que eu tenho?
fonte: http://www.oqueeutenho.com.br/19727/nao-so-educacao-saber-agradecer-se-reflete-no-nivel-de-agressividade.html
Fonte: http://envolverde.com.br/saude/

Postado por: Leonardo Araújo

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Calendário da Unimed de atividades educativas e recreativas Paulo)

Segue o calendário da Unimed (São Paulo) do mês de novembro/2011 onde consta com diversas programações educativas e recreativas sobre saúde onde as mesmas são gratuitas.

O endereço da Unimed é: R: José Getúlio, 78/90 – Aclimação São Paulo - SP.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

DIA 07 DE NOVEMBRO às 15h - Grupo "Viva Melhor a Melhor Idade"

DIAS 04,07,11,18,21,25,28 às 14h - Atividade Física na Maturidade

DIAS 07,09,16,21,23,28,30 às 13h - "Coral Viva Melhor a Melhor Idade"

DIAS 09,16,23,30 às 14h - "Dança de Salão"

DIA 21 às 15h - Oficina "Alimentação Saudável"

Postado por: Leonardo Araújo

O exame pode não ter salvado a sua vida

Leonardo Fontenelle
O câncer ainda é uma doença que inspira terror. Algumas pessoas simplesmente se recusam a falar seu nome, preferindo dizer “aquela doença”. Quando a gente fala em câncer, o que vem à mente é uma pessoa saudável que começou a sentir algo e, depois de uma avaliação médica, descobriu que terá poucos e dolorosos meses de vida pela frente. Por isso, quando uma pessoa descobre um câncer num exame de rotina, é compreensível que ela acredite que o exame tenha salvo sua vida.
Acontece que muitos tipos de câncer simplesmente não são tão letais assim. Se a pessoa com câncer não fizer o exame, corre um risco razoável de morrer - por outra causa - sem saber que tinha a doença. E, se o câncer for pouco agressivo, fazer o diagnóstico com anos de antecedência pode fazer pouca diferença nas chances de cura. (Repare que estou falando em anos, e não em estágio clínico.) Além disso, alguns exames são capazes de dizer qual é o grau de agressividade do câncer, mas nunca é possível ter certeza se o tumor vai ou não matar a pessoa.
No caso do câncer de mama, um estudo recém-aceito pela revista Annals of Internal Medicine calculou qual é a chance, para uma mulher que descobriu o câncer de mama num exame de rotina, de que a mamografia tenha realmente salvado a sua vida.
Os pesquisadores utilizaram dados do National Health Interview Survey de 2003 para saber qual é a proporção, nos Estados Unidos, dos cânceres de mama que são detectados através de mamografias de rotina. Mesmo depois de uma série de suposições otimistas, os pesquisadores chegaram à estimativa de que o diagnóstico precoce só faz a diferença em menos de 25% dos casos. Para a maioria das mulheres, portanto, o diagnóstico de câncer de mama numa mamografia de rotina não traz qualquer melhoria da expectativa de vida.
Colocando em outros termos, uma série de mulheres que já não iria morrer de câncer de mama passa a receber o diagnóstico por causa do exame de rotina. Ironicamente, isso aumenta em muito o número de mulheres vivas que já tiveram um diagnóstico de câncer de mama, e que portanto se consideram salvas pela mamografia.
É importante notar que o estudo diz respeito à mamografia de rotina, e não àquela solicitada para avaliar um nódulo ou outro sinal. Além disso, a pesquisa não foi feita para avaliar se a mamografia funciona ou não; pelo contrário, ela partiu da suposição de que a mamografia seja capaz de diminuir a mortalidade.
O que a pesquisa mostrou é que, quando uma pessoa aparece na televisão dizendo que a mamografia de rotina salvou de rotina, essa pessoa está provavelmente enganada. Nem a mamografia e, principalmente, nem o câncer de mama são tão dramáticos assim. (Leia também: Nem sempre é melhor prevenir do que remediar.)
Agradeço ao médico de família e comunidade espanhol Juan Gérvas por divulgar o estudo. Semana que vem terei o prazer de publicar mais um artigo com base em material que ele divulgou; desta vez, um relatório de um estudante de medicina português sobre seu estágio numa unidade de Saúde da Família daquele país.
Postado por: Leonardo Araújo

Conheça a nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)

O Ministério da Saúde acabou de publicar uma nova Política Nacional de Atenção Básica, em substituição à edição de 2006. A nova PNAB manteve muito da anterior, e consolidou as mudanças que ocorreram desde então, como os NASF, as equipes de Saúde da Família ribeirinhas, o Programa Saúde na Escola, e a recente flexibilização da carga horária médica nas equipes de Saúde da Família, que abordei em minha apresentação da semana passada.
No campo conceitual, a PNAB mantém a Saúde da Família como a estratégia recomendada para a “atenção básica”, que é como o Ministério da Saúde chama a atenção primária à saúde. Mas, ao invés de falar apenas em “médico” nas equipes de Saúde da Família, fala em “médico generalista ou especialista em saúde da família ou médico de família e comunidade”.
Além disso, a nova PNAB já nasce consciente da conformação do SUS em redes de atenção à saúde, que dão um destaque maior à importância (e à complexidade do trabalho) da atenção primária à saúde, e por isso mesmo são consideradas mais adequadas para enfrentar as doenças não transmissíveis. Vale lembrar que os médicos de família e comunidade são especialistas em atenção primária à saúde, e justamente por isso são fundamentais no controle das doenças não transmissíveis.

Fonte:http://leonardof.med.br/author/leonardof/

Postado por: Leonardo Araújo