Em artigo publicado na última edição da revista Cadernos de Saúde Pública, da Fiocruz, pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina apresentaram os resultados de um estudo realizado com 2.826 escolares de Florianópolis, com sete a 14 anos, que visava a verificar a associação entre estado nutricional dos pais e o sobrepeso/obesidade em crianças. A pesquisa apontou que filhos e filhas de pais acima do peso têm, respectivamente, 80% e 150% de chances de apresentarem o mesmo problema.
Segundo os estudiosos, as variáveis associadas ao sobrepeso/obesidade variaram entre os sexos. No que se refere aos meninos, houve uma tendência a engordar associada com a maior escolaridade do pai e a idade da mãe, e a não engordar ligada a maior escolaridade da mãe e o número de refeições diárias. No que se tratou das meninas, se ambos os pais estão acima do peso, as chances delas também seguirem os passos foram maiores. No entanto, essa associação foi inversamente proporcional com relação à maior idade escolar e ao consumo de alimentos de risco.
“O status nutricional dos pais se associou mais com o dos filhos, enquanto o das mães teve mais relação com o das filhas”, apontam os pesquisadores. “Estes achados podem se relacionar com o fato de os pais servirem como um exemplo para seus filhos, influenciando na formação de seus hábitos de vida, inclusive os alimentares, o que sinaliza a importância desses pais participarem de atividades que promovam a saúde e a prevenção do sobrepeso/obesidade em suas crianças.”
De acordo com os pesquisadores, o estudo indica uma necessidade de intervenções no ambiente familiar. Os pais devem, assim, ficar atentos: pular refeições, incluindo o café da manhã, favorecer alimentos não saudáveis e fazer escolhas inapropriadas em refeições tardias e em horários irregulares seriam prejudiciais e aumentariam a probabilidade de sobrepeso/obesidade. Ao contrário, mais refeições em horários regulares contribuiriam para uma dieta e peso mais saudáveis.
* Publicado originalmente no site Plurale.
Segundo os estudiosos, as variáveis associadas ao sobrepeso/obesidade variaram entre os sexos. No que se refere aos meninos, houve uma tendência a engordar associada com a maior escolaridade do pai e a idade da mãe, e a não engordar ligada a maior escolaridade da mãe e o número de refeições diárias. No que se tratou das meninas, se ambos os pais estão acima do peso, as chances delas também seguirem os passos foram maiores. No entanto, essa associação foi inversamente proporcional com relação à maior idade escolar e ao consumo de alimentos de risco.
“O status nutricional dos pais se associou mais com o dos filhos, enquanto o das mães teve mais relação com o das filhas”, apontam os pesquisadores. “Estes achados podem se relacionar com o fato de os pais servirem como um exemplo para seus filhos, influenciando na formação de seus hábitos de vida, inclusive os alimentares, o que sinaliza a importância desses pais participarem de atividades que promovam a saúde e a prevenção do sobrepeso/obesidade em suas crianças.”
De acordo com os pesquisadores, o estudo indica uma necessidade de intervenções no ambiente familiar. Os pais devem, assim, ficar atentos: pular refeições, incluindo o café da manhã, favorecer alimentos não saudáveis e fazer escolhas inapropriadas em refeições tardias e em horários irregulares seriam prejudiciais e aumentariam a probabilidade de sobrepeso/obesidade. Ao contrário, mais refeições em horários regulares contribuiriam para uma dieta e peso mais saudáveis.
* Publicado originalmente no site Plurale.
Postado por: Leonardo Araújo
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