terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.


A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva ocular, membrana transparente e fina que reveste a parte da frente do globo ocular (o branco dos olhos) e o interior das pálpebras. Em geral, ataca os dois olhos, pode durar de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas.

Causas

A causa da conjuntivite pode ser infecciosa, alérgica ou tóxica.
A conjuntivite infecciosa é transmitida, mais freqüentemente, por vírus, Fungos ou bactérias e pode ser contagiosa. O contágio se dá, nesse caso, pelo contato. Assim, estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, uso de objetos contaminados, contato direto com pessoas contaminadas ou até mesmo pela água da piscina são formas de se contrair a conjuntivite infecciosa. Quando ocorre uma epidemia de conjuntivite, pode-se dizer que é do tipo infecciosa.

A conjuntivite alérgica é aquela que ocorre em pessoas predispostas a alergias (como quem tem rinite ou bronquite, por exemplo) e geralmente ocorre nos dois olhos. Esse tipo de conjuntivite não é contagiosa, apesar de que pode começar em um olho e depois se apresentar no outro. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta da causa da conjuntivite alérgica.

A conjuntivite tóxica é causada por contato direto com algum agente tóxico, que pode ser algum colírio medicamentoso ou alguns produtos de limpeza, fumaça de cigarro e poluentes industriais. Alguns outros irritantes capazes de causar conjuntivite tóxica são poluição do ar, sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro e tintas para cabelo. A pessoa com conjuntivite tóxica deve se afastar do agente causador e lavar os olhos com água abundante. Se a causa for medicamentosa é necessário a suspensão do uso, sempre seguindo uma orientação médica.

Sintomas

Caracteriza-se por uma hiperemia dos vasos sangüíneos da conjuntiva, prurido, sensação de desconforto e por vezes dor.

Os principais sintomas da conjuntivite no início são:

Olhos vermelhos e lacrimejantes, devido à dilatação dos vasos sanguíneos locais; (primeiro dia)
Inchaço (edema) do olho ou pálpebra, devido ao acúmulo de líquido no local; (segundo dia, depois de dormir)
Incômodo causado pela luz; (primeiro ou segundo dia)
Depois aparecem os seguintes sintomas:
Sensação de areia ou de ciscos nos olhos;
Aumento do lacrimejamento com a presença de secreção purulenta;
Em alguns casos, febre e dor de garganta.
Dor de cabeça
Ínguas

Recomendações

Para prevenir o contágio, tome as seguintes precauções:
Lavar as mãos frequentemente;
Evitar aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes e praias;
Lavar com frequência o rosto e as mãos, uma vez que estas são veículos importantes para a transmissão de microrganismos patogénicos;
Não coçar os olhos;
Aumentar a frequência com que troca as toalhas do banheiro e sabonete ou use toalhas de papel para enxugar o rosto e as mãos;
Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise;
Não compartilhar o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro produto de beleza;
Evitar contato direto com outras pessoas;
Não ficar em ambientes onde há bebês;
Não usar lentes de contato durante esse período;
Evitar banhos de sol;
Evitar luz, pois essa pode fazer com que o olho contaminado venha a doer mais.

Tratamento

Limpeza do olho, pálpebras e das secreções produzidas (usar soro fisiológico esterilizado e compressas esterilizadas);
Muito importante: Nunca tocar com a superfície das embalagens no olho ou pálpebra aquando da aplicação, para evitar a contaminação das soluções (colírios e pomadas);
Para melhor poder diagnosticar a causa da conjuntivite, é de todo aconselhável a ida a um serviço de urgência oftalmológico, onde o médico poderá retirar uma amostra (através de zaragatoa) das secreções purulentas produzidas pelos olhos, que será analisada a nível bacteriológico, fungal e viral na tentativa de descobrir qual o agente causador da conjuntivite.
No caso de ser descoberto o agente causador, o médico poderá prescrever um tratamento com antibiótico (em caso de bactérias), antifungo (em caso de fungo) ou antiviral (em caso de vírus), que será diferente consoante o tipo e o grau de resistência do agente que causa a doença;
Não tome medicamentos sem consultar o seu médico, o correto tratamento de qualquer doença varia de pessoa para pessoa e consoante a doença.


Postado por: Leonardo Araújo

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